Bombeiros de Amora comemoram 20 anos e recebem veículo plataforma elevatória da autarquia

Bombeiros de Amora comemoram 20 anos e recebem veículo plataforma elevatória da autarquia

Bombeiros de Amora comemoram 20 anos e recebem veículo plataforma elevatória da autarquia

Durante a sessão solene, não faltaram críticas pelo pouco apoio do Estado aos Bombeiros, a outra face foi o elogio à autarquia  

A Associação Humanitária de Bombeiros Mistos de Amora comemorou a 1 de Abril de 2024 o 20.º aniversário de homologação do Corpo de Bombeiros, data assinalada com o hastear das bandeiras e romagem ao cemitério. Comemorações que vão estender-se até 21 de Junho data em que a Associação assinala o 25.º aniversário da sua fundação.

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No sábado passado, realizou-se a sessão solene com atribuição de medalhas, homenagem aos sócios fundadores, além do desfile das forças de bombeiros. No mesmo dia, a corporação foi presenteada com vários equipamentos, entre eles um aparelho de emergência, dois monitores e outros tantos aspiradores, além de ofertas financeiras e quatro vales de 50 euros para combustível entregue pela CEPSA.

A oferta de maior valor financeiro veio da Câmara Municipal do Seixal, com a entrega de uma viatura plataforma elevatória, que implicou um investimento “superior a 100 mil euros”, disse o presidente da Câmara Municipal, Paulo Silva. Com este equipamento, a corporação fica mais bem preparada para intervir em operações em altura, combates a incêndios urbanos, abertura de portas exteriore e salvamento de animais; este alguns dos exemplos apontados pelo próprio autarca.

E Paulo Silva, que chegou a fazer parte dos corpos sociais da Associação Humanitária de Bombeiros Mistos de Amora, ainda não se esqueceu o esforço feito pela autarquia e pela Associação para construir o actual e, novo, quartel da corporação perto de Corroios, e isso mesmo frisou na sessão solene.

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Depois de criticar o poder central pelo “insuficiente apoio financeiro e material aos bombeiros”, o autarca comentou que se não fosse o contributo financeiro das autarquias, os bombeiros não conseguiriam sobreviver. Quanto ao novo quartel, lembrou que da parte da câmara o financiamento foi superior a um milhão de euros, isto até à inauguração do mesmo em Novembro de 2019. “O financiamento que veio por via comunitária foi inferior ao da Câmara do Seixal”, disse.

Segundo o autarca, nos últimos cinco anos, a Câmara Municipal apoiou financeiramente a corporação de Amora, num valor global que ascende a três milhões de euros (incluindo a ajuda à construção do quartel).

Especificou que além do 1,1 milhão de euros para o quartel, os Bombeiros Mistos de Amora receberam da autarquia 1,5 milhões de euros de financiamento para a actividade regular, mais 320 mil euros para aquisição de viaturas, a que se acrescenta 245 mil euros para o funcionamento das Equipas de Intervenção Permanente, para aquisição de equipamentos foram 35 mil euros, a que se somam ainda 50 mil euros para reparação de equipamentos. Agora, pelo aniversário dos 20 anos, foi oferecida a viatura plataforma elevatória.

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Um equipamento que, segundo o comandante dos Bombeiros Mistos de Amora, Carlos Falcão, vem dar uma ajuda significativa na actuação dos bombeiros. E, sobre meios, diz que a corporação “tem sempre dificuldades”, porque os meios que tem “fazem sempre muitos quilómetros o que significa um desgaste muito rápido”. Por isso, diz que, depois do veículo plataforma elevatória, a maior necessidade “é uma ambulância”, isto além de equipamentos de protecção.

Com um efectivo de 74 bombeiros no quadro activo, a corporação de Amora tem 48 elementos no quadro de reserva, em que 27 estão em situação transitória, só na freguesia de Amora, estes homens e mulheres têm de responder a uma população de 55 mil pessoas, isto além de actuarem em outras freguesias do Seixal, nos concelhos vizinhos e mesmo, quando necessário, noutros pontos do País continental.

Com um quadro onde se contam milhares de operações de socorro por ano, entre transporte de doentes, ocorrências de incêndios acidentes viários e outras situações, o comandante Carlos Falcão lamenta que os apoios do Estado sejam “insuficientes para que os bombeiros [de todas as corporações] consigam dar resposta às populações”.

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