O Orçamento e as Grandes Opções do Plano de Actividades para o ano 2018, com o valor de 54 milhões e 664 mil euros, foram aprovados na última reunião da Assembleia Municipal do Barreiro, com os votos favoráveis do PS, PAN e MCI, os votos contra dos eleitos da CDU e a abstenção do PSD e BE.
Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, apresentou o documento, referindo os pontos que lhe pareceram mais “relevantes”, e referiu que o Orçamento foi construído com base nas receitas e sem empolamentos.
“Destaco o investimento na requalificação da Quinta do Braamcamp e da Caldeira Grande, por ser um investimento na linha daquilo que nós pensamos ser uma aposta também no desenvolvimento do município. Tem em conta uma vertente que marca o desenvolvimento turístico e económico, achamos por isso que esse investimento é essencial para alavancar outro tipo de atractividades”, referiu Frederico Rosa.
O presidente da autarquia destacou também o reforço das verbas para as duas corporações de bombeiros do Barreiro, assim como o investimento que vai ser efectuado na área da educação.
“O Orçamento inclui a oferta de dois manuais escolares para o próximo ano lectivo a todos os barreirenses, numa rubrica ligeiramente inferior aos 300 mil euros, e um reforço de verbas para o equipamento escolar e imobiliário”, salientou.
Outro dos pontos destacados pelo autarca foi o investimento nas melhorias de condições de trabalho em instalações da Câmara, mais concretamente, e apesar de outras intervenções que vão ser feitas, no edifício dos TCB, que apesar de serem assim chamados albergam outros serviços.
Frederico Rosa referiu, ainda, a recuperação do património, nomeadamente o Palácio de Coimbra, o Armazém de Viveres, junto à Estação do Barreiro A, e divulgou que estão a decorrer contactos para que o antigo Tribunal passe para a responsabilidade da Câmara, de forma a ser recuperado.
O Gabinete de Apoio à Vitima da Violência Doméstica e a implementação de um orçamento participativo, também não foram esquecidos.
O presidente da autarquia concluiu a sua intervenção salientado que “todo o orçamento foi construído com base nas regras contabilísticas e com todas as leis em vigor no que diz respeito a este tema”.