28 Junho 2024, Sexta-feira

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ANDRÉ PINOTES BATISTA candidato a líder do PS Barreiro: “Estou certo que 2018 vai ser um grande ano para o Barreiro”

ANDRÉ PINOTES BATISTA candidato a líder do PS Barreiro: “Estou certo que 2018 vai ser um grande ano para o Barreiro”

ANDRÉ PINOTES BATISTA candidato a líder do PS Barreiro: “Estou certo que 2018 vai ser um grande ano para o Barreiro”

Sob o lema “Fazer Barreiro”, o deputado socialista recandidata-se a presidente da concelhia, satisfeito com os resultados obtidos nas últimas eleições autárquicas

Após quatro anos na liderança, André Pinotes Batista, deputado à Assembleia da República, recentemente eleito Presidente da Assembleia Municipal do Barreiro e membro da Comissão Política Nacional do PS, apresentou a sua recandidatura para o comando do PS Barreiro.
O socialista garante que o PS quer construir um Barreiro “muito melhor”, mas também sabe que a solução dos problemas do concelho “requer trabalho, energia e tempo”. Para 2018, afirma que Frederico Rosa “tem muitos projectos em cima da mesa”.

 

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Porque decidiu recandidatar-se ao PS Barreiro?
Quando em 2013 assumi, ainda muito jovem, a liderança do PS no Barreiro encontrei um partido balcanizado, a braços com profundas feridas de guerras antigas, fechado em si mesmo e desprovido de cultura de poder e de um horizonte de vitória. Aceitei esse desafio, convicto de que o PS Barreiro tinha um potencial tremendo, que só poderia ser transformado em vitórias colectivas se o partido estivesse unido e focado nos assuntos que interessam aos cidadãos.
Foi deste modo que juntos, com a força de todos, nas Europeias de 2014 invertemos o ciclo de perda de influência do PS, em 2015 vencemos as eleições legislativas, no concelho, o melhor resultado na Área Metropolitana de Lisboa e em contraciclo com o todo nacional e, em 2016, no Barreiro, os candidatos presidenciais da nossa área política venceram o actual Presidente da República.
No entanto, o nosso derradeiro objectivo passava pela conquista das autarquias barreirenses. Quando ousámos estabelecer esta meta, muitos consideraram imprudente ou implausível, empenhei-me nesta batalha como em nenhuma outra. Lado a lado, com o esforço de tantos, conseguimos o melhor resultado da nossa história.
Hoje temos mais responsabilidades e, por esse motivo, sentimo-nos obrigados a encontrar novas respostas para as cumprir de forma exemplar. Há ainda muito trabalho por fazer e o trabalho é, como sempre foi, a principal razão da nossa candidatura.

Estas eleições decorrem ainda na ‘lua-de-mel’ das autárquicas. É por isso que não há lista da oposição?
O Barreiro é hoje uma referência nacional, não só no plano local como a pergunta sugere, mas também na Assembleia da República e no Governo de António Costa. Este é um património imenso, construído com o trabalho dedicado de centenas de militantes e independentes. Um trabalho que merece ser defendido, continuado e reforçado. Acredito, genuinamente, que as pessoas não procuram uma alternativa porque se revêem no projecto em curso e sentem orgulho nos resultados alcançados. Há muito tempo que não acontecia o PS ter listas únicas, não escondo que esse facto, por corresponder ao sentimento genuíno das pessoas e não a qualquer quadro táctico, orgulha muito a minha equipa. Os sorrisos e lágrimas que, sinceramente, partilhámos na noite de 1 de Outubro ficarão para sempre marcados na nossa memória.

Ainda há poucos anos havia uma polémica pública no interior do partido. Essa cisão com os anteriores eleitos está ultrapassada?
O PS é um partido que tem orgulho na sua pluralidade e é com os meus maiores apoiantes que tenho os meus maiores e salutares confrontos de opinião. Este traço enriquece-nos como partido, mas também individualmente. Compreendo a sua pergunta, mas permite-me que lhe faça notar que o actual presidente da Câmara, eu próprio e a vastíssima maioria dos anteriores eleitos, que foram vitais na nossa histórica vitória autárquica, integram hoje as listas do PS e o projecto que lidero.

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Como avalia estes primeiros meses da gestão do PS na Câmara?
Quando apresentámos a nossa alternativa para o concelho do Barreiro, iniciámos um caminho simultâneo: fazer campanha de forma a divulgar as nossas propostas e protagonistas, mas também elaborar um trabalho de preparação e estudo das exigências de gestão, que nos permitisse estar prontos a liderar desde o primeiro momento. Essa tem sido uma enorme vantagem. Testemunho, diariamente, a actividade motivada dos novos presidentes e das suas equipas, com uma capacidade de resposta muito mais rápida e providos de uma visão fresca. As pessoas sentem as pequenas- grandes diferenças, que no conjunto fazem toda a diferença. A minha querida amiga, e presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, utilizou recentemente uma expressão que gosto muito “Não se muda o rumo de um grande petroleiro com guinadas bruscas”. Com muita pena minha não devo ser eu a revelar o que está em planeamento, mas pelo que me é dado a saber são muitos os projectos na mesa do Presidente Frederico Rosa. Estou certo que 2018 vai ser um grande ano para o Barreiro.

Acha que as pessoas, em geral, dão nota positiva?
Vale a pena recordar que os actuais órgãos autárquicos tomaram posse há pouco mais de 2 meses. Noto que as pessoas estão felizes com o que já se pode verificar e muito esperançosas no que está por vir. Também é certo que têm ainda muitas queixas acumuladas para as quais não temos uma varinha mágica. Acima de tudo, as pessoas já perceberam uma coisa, os eleitos do PS estão nos seus cargos para operar a mudança. Assumimos um conjunto de compromissos que vamos cumprir. Propusemo-nos fazer um grande trabalho e é isso que vamos fazer.

Quais são os grandes desafios para o novo mandato no PS Barreiro?
O novo mandato será único uma vez que decorrerá na sequência da maior vitória autárquica da nossa história. O primeiro de todos os desafios passa por continuar aperfeiçoar o funcionamento do nosso Partido, reforçando a sua carga ideológica, mas também a preservação e reforço do eixo estratégico nacional, distrital e concelhio que firmámos. A necessidade de reforçar a unidade da nossa estrutura não está esgotada e, nesse sentido, é fundamental impedir tanto a municipalização do Partido, como a partidarização da Câmara Municipal do Barreiro. Temos a convicção que o fortalecimento da ligação do PS à comunidade se concretiza através de uma acção política diferenciada, assente na inovação e na qualidade. Por outro lado, porque acreditamos que todas as visões devem ser respeitadas, continuaremos a aprofundar o diálogo-interpartidário e a alargar a base social de apoio ao nosso projecto. Estes são os principais eixos de orientação estratégica. Encontrar novas formas de militância no Século XXI, monitorizar o cumprimento dos programas apresentados e encontrar novas respostas para os desafios inerentes ao exercício do poder autárquico.

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Os mandatos agora são para dois anos, mas certamente está já a olhar a quatro anos e a pensar nas próximas autárquicas. O que tencionar fazer para garantir que desta vez o PS não volta a perder a Câmara?
Com o devido respeito, o tempo em que o PS governou a Câmara, há quinze anos atrás, é radicalmente diferente do quadro actual. Não me parece que seja útil fazer paralelismos baseados apenas na questão de ganhar ou perder eleições. Apresentámos um projecto no horizonte de 2017 a 2025, queremos construir um Barreiro muito melhor do que aquele que encontrámos, mas sabemos que a solução dos seus problemas requer trabalho, energia e tempo. Na qualidade de líder dos socialistas locais continuarei a tudo fazer para manter o partido coeso, como intermediador de vontades e acompanhado a gestão dos órgãos autárquicos em proximidade, mas sem ingerências. As pessoas votaram massivamente para conferir ao PS um mandato claro de mudança no Barreiro. As próximas eleições serão ganhas cumprindo a palavra dada e fazendo Barreiro, com todos e para todos.

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