28 Março 2024, Quinta-feira
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Câmara aprova concurso para aquisição de serviços de recolha de resíduos urbanos em Santo André

Decisão reprovada por autarcas da CDU. Eleito do PS diz que Alto do Seixalinho “correu bem”

 

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O município do Barreiro aprovou na última reunião do executivo, com os votos contra dos eleitos da CDU, a abertura do concurso público para alargar a recolha bilateral, lavagem de equipamentos e transporte de resíduos urbanos à freguesia de Santo André, após a experiência ter avançado no Alto do Seixalinho, por um valor estimado em um milhão e 200 mil euros.

De acordo com o vice-presidente da autarquia, Rui Braga, a implementação do novo sistema e do novo método de recolha dos resíduos sólidos no concelho, encontra-se na “fase dois do melhoramento do serviço” que está em prática no concelho.

“Quando se fala deste tema e sobre uma hipotética privatização dos serviços, em paralelo, estamos a reforçar as equipas e vão entrar dez funcionários novos na equipa de recolha”, anunciou.

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O vereador sublinhou que a autarquia “tem de se capacitar, não só em recursos humanos e em equipamentos, para termos uma melhoria efectiva e sentida pela população, queremos atingir uma velocidade cruzeiro de qualidade no serviço de recolha da cidade e estamos a fazer, em paralelo, esta prestação de serviços externa, aumentando a área de intervenção a outra freguesia e capacitando, em simultâneo, a Câmara Municipal não só em recursos humanos, [mas capacitando-a] para termos este método de recolha […], que mete nas nossas ruas um carro a gás”, afirmou.

Rui Braga explicou ainda que este método possui “uma tecnologia de ponta” que permite que a recolha seja feita com um elemento. O vereador negou especulações relacionadas com a privatização do serviço e “a prova disso, é que no próximo mês, vão entrar mais elementos para esta equipa”, destaca.

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O responsável considera que “seguimos juntos, com o objectivo de a médio prazo, termos um serviço de recolha de resíduos mais competente”, com “material circulante novo” e “com mais qualidade do que prestamos agora”, frisou.

Em jeito de balanço, o responsável considera que a experiência na freguesia do Alto do Seixalinho “correu bem”, com resultados “muito interessantes do ponto de vista urbano, mas também com as quantidades recolhidas e com a diminuição da contentorização na rua”, realçou, lembrando que o município conseguiu que a Amarsul reduzisse o número de contentores, por equipamentos maiores.

“Do ponto de vista urbanístico a cidade ficou melhor e em termos de recolha ficámos mais eficientes”, garantiu o autarca, revelando que este será o caminho a implementar de futuro no município.

Eleitos da CDU defendem que concessão é apenas “uma privatização gradual”

Em declaração de voto, o vereador da CDU, Miguel Amaral, afirmou que “ao longo do último mandato e até agora, tem-se vindo a observar diversos ajustes directos e contratos de serviços externos para a recolha de monos” e que “tem sido visível a falta de aposta na renovação da frota das viaturas de recolha”, tendo alertado que “por vezes, circulam dois ou três carros num total de cerca de sete”, disse, alertando que “até aqui não tem sido feita uma aposta clara na contratação de recursos humanos para os serviços de Higiene Urbana”.

Para o autarca comunista, a actual concessão a uma empresa privada é “apenas um teste piloto”, pretendendo-se “uma estratégia de concessionar todo o serviço de recolha no concelho no médio-longo-curso”, acusam.

Neste âmbito, os eleitos da CDU entendem que a concessão em causa “não é mais do que uma privatização gradual por um período gradual deste serviço e não de um investimento expressivo para reforçá-lo e mantê-lo no domínio público”.

Por este motivo, consideram que este “é um ponto que nos faz divergir totalmente da estratégia que está a ser seguida, pois acreditamos que a solução mais equilibrada não passa por encerrar serviços, concessioná-los ou privatizá-los”, afirmam.

Por fim, adiantam ser sua obrigação “antever e rejeitar quaisquer iniciativas que remetam para a desvalorização dos trabalhadores municipais envolvidos neste sector” e “é nossa obrigação defender o investimento e melhoria nos serviços públicos municipais, como é o caso de um serviço tão importante como a recolha de resíduos urbanos”, defendem.

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