Trabalhadores da Silopor vão pedir reuniões urgentes aos grupos parlamentares

Trabalhadores da Silopor vão pedir reuniões urgentes aos grupos parlamentares

Trabalhadores da Silopor vão pedir reuniões urgentes aos grupos parlamentares

Sindicalista do CESP refere que já tinha pedido uma reunião ao Primeiro-Ministro tendo esta sido reencaminhada para o Ministério das Finanças

Os trabalhadores da Silopor, em Almada, decidiram esta quinta-feira solicitar reuniões ao Governo e grupos parlamentares na Assembleia da República face à “ausência de garantias das suas carreiras”, na solução que o Governo preconiza para a empresa, revelou fonte sindical.

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“No dia 26 de Dezembro, um dos membros da administração da Silopor transmitiu aos trabalhadores do piquete de greve que é pretensão do Governo criar uma empresa, no âmbito da Administração do Porto Lisboa (APL), que assumirá a armazenagem dos cereais e os trabalhadores, mas sem dar garantias de que o Acordo da Empresa (AE) da Silopor se manterá”, disse à agência Lusa Célia Lopes, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Segundo Célia Lopes, “aquilo que é dito é que os trabalhadores manterão os direitos, mas nada é dito sobre os direitos que os trabalhadores venceriam mantendo-se na Silopor e com o acordo da empresa vigente”.

“E é essa garantia que os trabalhadores querem, a garantia de que não vão perder a previsão da sua carreira e a previsão dos direitos que estão previstos no acordo da empresa”, frisou Célia Lopes.

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A sindicalista lembrou ainda que o CESP já pediu também uma reunião ao Primeiro-Ministro, que, no passado dia 18 de Dezembro, terá reencaminhado esse pedido para o Ministério das Finanças, mas que os trabalhadores ainda não tiveram qualquer resposta.

A Silopor, principal empresa portuária de armazenamento de granéis sólidos alimentares, que faz a gestão dos silos da Trafaria, em Almada, e do Beato, em Lisboa, tem uma capacidade global de 340 mil toneladas, o que permite o armazenamento, em média, de um total de 3,4 milhões de toneladas de cereais e farinhas durante um ano.

A empresa responsável pelo descarregamento e armazenamento de mais de metade dos cereais importados por Portugal entrou em processo de liquidação por imposição da Direcção-Geral da Concorrência da União Europeia no ano 2000 e tem sido gerida, desde então, por uma comissão liquidatária com mandato até 2025.

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