STAL acusa empresa de estacionamento de não propor aumentos salariais para 2023

STAL acusa empresa de estacionamento de não propor aumentos salariais para 2023

STAL acusa empresa de estacionamento de não propor aumentos salariais para 2023

Sindicato dos Trabalhadores informa que os funcionários voltam a reunir em plenário na próxima sexta-feira

 

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) acusou ontem a administração da WeMob, empresa municipal de estacionamento de Almada, de não ter apresentado propostas concretas de aumentos salariais e progressão de carreiras, numa reunião negocial efectuada na terça-feira.

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“A verdade é que esta reunião de negocial teve pouco, porque o conselho de administração da WeMob não apresentou nenhuma proposta concreta para a actualização de salários”, disse Pedro Rebelo, do STAL, adiantando que os trabalhadores voltam a reunir em plenário na próxima sexta-feira, para decidirem eventuais novas formas de luta.

O sindicalista falava à agência Lusa no final de uma reunião negocial, que foi agendada na sequência de cinco dias de greves parciais de duas horas na WeMob, de 24 a 28 de Outubro, por aumentos salariais de 100 euros em 2023.

“A empresa diz apenas que vai fazer um grande esforço para aumentar as pessoas que recebem o salário mínimo [43% dos trabalhadores da WeMob], mas não apresentou nada de concreto, não quantificou eventuais aumentos salariais e não se comprometeu com nenhuma data para o fazer”, disse Pedro Rebelo.

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O sindicalista referiu também que na reunião negocial desta terça-feira foi igualmente abordada a progressão de carreiras na WeMob, dado que a empresa já apresentou uma proposta em que faz depender as progressões da avaliação e de actos de gestão.

“Os trabalhadores também já apresentaram uma contraproposta para a regulamentação de carreiras, mas a empresa, até agora, limitou-se a fazer algumas considerações e ainda não nos deu uma resposta formal”, disse.

“Mas já sabemos que a WeMob quer fazer um ‘apagão’ do tempo de serviço dos trabalhadores que cá estão há 15/16 anos, praticamente desde a fundação da empresa, o que vai, naturalmente, prejudicar esses trabalhadores”, acrescentou Pedro Rebelo.

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A agência Lusa tentou ouvir a empresa municipal de estacionamento da Câmara de Almada, mas não foi possível até ao momento.

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