26 Junho 2024, Quarta-feira

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Hospital Garcia de Orta obtém aprovação europeia para aproveitamento de plasma

Hospital Garcia de Orta obtém aprovação europeia para aproveitamento de plasma

Hospital Garcia de Orta obtém aprovação europeia para aproveitamento de plasma

HGO integra agora o Programa Estratégico Nacional de Aproveitamento do Plasma, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação

 

O Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, obteve aprovação europeia para aproveitamento de todo o plasma dos seus dadores para produção de matéria-prima para medicamentos.

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Em comunicado o hospital, localizado no distrito de Setúbal, explica que está autorizado pela Direção Geral da Saúde para todas as actividades da cadeia transfusional, desde a colheita, à análise, processamento, disponibilização e distribuição de sangue e obteve agora aprovação da Agência Europeia do Medicamento (EMA), para integrar o programa ‘Plasma Master File’.

Com esta aprovação, o HGO integra o Programa Estratégico Nacional de Aproveitamento do Plasma, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, ficando capacitado para o integral aproveitamento do plasma dos seus dadores.

O HGO adianta no comunicado que passa a aproveitar todo o plasma dos seus dadores para produção de matéria-prima para medicamentos dele derivados, tais como Albumina Humana, Imunoglobulinas e Fatores de Coagulação, contribuindo para minimizar a escassez desta matéria-prima na Europa.

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Teresa Machado Luciano, presidente do Conselho de Administração do HGO, diz, citada no comunicado, que a aprovação pela EMA é o concretizar do compromisso assumido pelo Conselho de Administração com a estratégia de Portugal e da Europa nesta matéria e que só foi possível “graças ao profissionalismo, qualidade e envolvimento de todos os profissionais”.

O plasma é uma solução aquosa, que representa cerca de 55% do volume total de sangue no nosso corpo e é constituído por água (cerca de 92%) e proteínas (8%) (Albumina, Imunoglobulinas e Factores da Coagulação) e ajuda outros componentes do sangue a circular por todo o organismo e a controlar a perda de sangue excessiva.

No comunicado o HGO acrescenta que a Europa importa anualmente dos Estados Unidos cerca de 40% das necessidades de plasma e que devido à pandemia de covid-19 e à guerra na Ucrânia, os EUA viram reduzida a sua colheita de plasma em cerca de 10%, diminuindo a sua capacidade de resposta às necessidades europeias em dois terços da sua produção, e encarecendo os preços associados a este derivado.

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