Paralisação na WeMob chegou ao fim após cinco dias, tendo hoje ficado agendada uma reunião negocial para Novembro
A greve de cinco dias dos trabalhadores da WeMob, empresa que gere o estacionamento em Almada, no distrito de Setúbal, teve uma adesão entre 80 e 85%, segundo dados sindicais, tendo hoje ficado agendada uma reunião negocial para Novembro.
Os trabalhadores da empresa municipal de regulação de estacionamento e mobilidade de Almada (WeMob) iniciaram na segunda-feira uma greve que terminou hoje, uma acção convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).
Durante duas horas por dia, entre as 10:00 e as 12:00, os funcionários concentraram-se junto ao edifício dos Paços do Concelho em Almada, no Largo Luís de Camões, para mostrar o seu descontentamento.
Os trabalhadores reivindicam aumentos salariais, em 2023, de 100 euros, no sentido “de repor o poder de compra perdido com o contexto actual de subida de inflação, mas também da perda de poder de compra de 13 anos a rondar os 12%”.
Segundo o sindicato, durante os cinco dias de greve a adesão oscilou entre os 80 e os 85%, tendo hoje conseguido uma audiência com a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, na qual ficou definida uma reunião negocial com o Conselho de Administração da WeMob para 8 de Novembro.
“A luta desenvolvida por nós teve custos para nós e para a empresa, mas a verdade é que esses custos serão muito maiores se não exigirmos o direito à valorização do nosso trabalho pela via salarial e dignificação das carreiras profissionais”, refere o STAL, em comunicado.
De acordo com dados da empresa de Janeiro deste ano, a WeMob tem 98 trabalhadores.