Estuário do Tejo vai ter ações de conservação da WWF

Estuário do Tejo vai ter ações de conservação da WWF

Estuário do Tejo vai ter ações de conservação da WWF

Iniciativa denominada RE-Store Portugal é apresentada hoje, em Almada, junto ao estuário, uma das áreas identificadas como prioritárias para estas ações

A associação ambientalista WWF Portugal anunciou esta quarta-feira que vai realizar ações “em larga escala” de conservação da natureza no Parque Nacional da Peneda Gerês, no Estuário do Tejo e na Serra do Caldeirão, num projeto a cinco anos.

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A diretora da WWF Portugal, Ângela Morgado, afirmou à Lusa que as ações começam no terreno na primavera do próximo ano e explicou que no Gerês e na Serra do Caldeirão [Algarve] serão principalmente “ações de restauro florestal e de recuperação de áreas ardidas para dar resposta à degradação dos solos, como plantação de espécies autóctones e remoção de espécies invasoras”.

“No Estuário do Tejo será uma ação diferente. Serão colocadas estruturas metálicas para servirem de abrigo e proteção à população de cavalos-marinhos”, exemplificou, acrescentando que a ideia é que se possa observar, manter a espécie, e perceber se é vulnerável.

A iniciativa denominada RE-Store Portugal é apresentada hoje, em Almada, junto ao Estuário do Tejo, uma das áreas identificadas como prioritárias para estas ações.

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O projeto foi planificado a cinco anos sendo os primeiros três dedicados ao restauro e os dois últimos à manutenção. Ao longo dos cinco anos a WWF pretende angariar 1,8 milhões de euros indo começar o projeto com 250 mil euros, valor angariado junto de empresas.

A escolha dos locais a restaurar surgiu após um estudo que detetou existirem nove áreas prioritárias, em terra e no mar, avançando-se no terreno em três destas áreas prioritárias, adiantou a WWF em comunicado.

Desta forma, segundo a associação sem fins lucrativos e ramo português da organização internacional World Wide Fund for Nature (WWF), aposta-se “no restauro em larga escala como forma de conservar a natureza, gerar bem-estar para as pessoas e valorizar os territórios”.

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O Re-Store Portugal inclui ainda ações de educação ambiental junto das comunidades e uma campanha nacional de sensibilização para a causa do restauro ecológico.

A WWF explicou ainda que num contexto de crise climática, perda de biodiversidade e escassez de recursos naturais, o Re-Store Portugal surge como uma “resposta estratégica à Lei do Restauro da Natureza da União Europeia, que impõe a todos os Estados-membros a recuperação de pelo menos 20% das áreas degradadas até ao final da década”.

Em Portugal, esta iniciativa “visa contribuir de forma concreta para os objetivos europeus e nacionais, enquanto se prepara também o Plano Nacional de Restauro da Natureza, que o Governo tem de submeter à Comissão Europeia até setembro de 2026”, acrescenta.

Com estas ações pretende-se ter “mais e melhor água, solos férteis, ar puro, abundância e diversidade, mais saúde, segurança e resiliência. Esta iniciativa é uma chamada de atenção para que Portugal lidere com ambição, conhecimento científico e envolvimento coletivo, projetando a recuperação da natureza, da qual todos dependemos”, concluiu Ângela Morgado.

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