Assembleia Municipal de Almada aprova orçamento para 2024

Assembleia Municipal de Almada aprova orçamento para 2024

Assembleia Municipal de Almada aprova orçamento para 2024

Fotografia de Paulo Farinha Alves

Na apresentação do documento a presidente Inês de Medeiros explicou que, para 2024, a autarquia terá mais 24,7 milhões do que em 2023

 

A Assembleia Municipal de Almada, no distrito de Setúbal, aprovou o orçamento para 2024 no valor de 185,7 milhões, considerado pela presidente da autarquia como o maior de sempre.

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As Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2024 foram aprovadas na reunião que decorreu na noite de quarta-feira com os votos favoráveis do PS, PSD e do presidente da Junta de Freguesia da Costa da Caparica, os votos contra do Chega, CDS, Bloco de Esquerda e CDU e a abstenção do PAN.

Na apresentação do documento a presidente da Câmara Municipal de Almada, a socialista Inês de Medeiros, explicou que para 2024 a autarquia terá mais 24,7 milhões do que em 2023 e que o orçamento é o maior de sempre graças à receita dos impostos directos.

O documento tem 10 eixos estratégicos reservando 29,5 milhões para a Solidariedade, Inclusão e Habitação, 13,9 milhões para a Educação, Qualificação e Conhecimento, 5,2 milhões para as Artes, Cultura e Criatividade, seis milhões para Transportes, Mobilidade e Acessibilidades, 1,4 milhões para a Economia, Inovação e Turismo, 19,9 milhões para o Ambiente, Espaço Público, Espaços Verdes, Energia, Clima e Sustentabilidade, 9,9 milhões para Planeamento Estratégico, Gestão e Ordenamento do Território, 3,2 milhões para o Desporto e Juventude, 91,3 milhões para a Governança, Serviços Públicos e Cidadania e 4,9 milhões para as Freguesias, Descentralização e Proximidade.

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Em matéria de habitação é referido o programa Habita Almada, que através do Plano de Recuperação e Resiliência vai traduzir-se na construção de 270 fogos a custos controlados, num investimento que ronda os 50 milhões de euros, assim como as 208 habitações cujas obras já estão a decorrer, em Alcaniças, Quinta do Olho de Vidro e Alfazina, através de um protocolo assinado com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

No início do 1.º semestre de 2024, segundo Inês de Medeiros, está previsto o arranque da empreitada de construção de 414 habitações do Plano Integrado de Almada (PIA) e mais 528 no segundo semestre do ano.

No debate político, o documento apresentado pelo executivo camarário recebeu criticas por parte da oposição, com o deputado José Rocha do Bloco de Esquerda a referir que o executivo camarário tem feito muitas promessas mas pouco tem feito para o desenvolvimento do concelho e para a melhoria das condições de vida dos almadenses, e o deputado do CDS António Pedro Maco a acusar a autarquia de apresentar um “orçamento copy paste” com opções a repetirem-se de anos anteriores.

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Já Nuno Mendes do Chega afirmou que existe uma “carência de obras no concelho” enquanto João Geraldes da CDU defendeu que o documento se cinge a um conjunto de quadros com previsão de despesa sem que exista uma calendarização de execução física e financeira, não apresentando compromissos perante a população.

Na mesma reunião foram ainda aprovadas a opções do plano, orçamento e mapa de pessoal dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Almada com os votos a favor do PS, PSD e PAN, a abstenção do CDS e os votos contra do Chega, Bloco de Esquerda e CDU.

Em conjunto com os SMAS, o plano de actividades e orçamento para 2024 ronda os 226,5 ME.

Na reunião da Assembleia Municipal realizada no dia 19 de Dezembro foi aprovada a taxa de derrama de 1,2 % e do Imposto Municipal sobre Imóveis de 0,35 por cento, valores iguais aos do ano anterior.

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