19 Junho 2024, Quarta-feira

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Agenda para uma Almada mais saudável está a ser trabalhada e entra em vigor em 2025

Agenda para uma Almada mais saudável está a ser trabalhada e entra em vigor em 2025

Agenda para uma Almada mais saudável está a ser trabalhada e entra em vigor em 2025

Documento está a ser preparado pela Câmara Municipal em conjunto com o Laboratório Nacional de Energia e Geologia

A Câmara de Almada está a elaborar a Agenda para uma Almada Neutra em Carbono 2050, um projecto que foi apresentado no Dia Mundial do Ambiente, 5 de Junho, em parceria com o Laboratório Nacional de Energia e Geologia. Um documento que aponta um conjunto de medidas para a redução das emissões de carbono, “promovendo um ambiente mais sustentável e saudável para todos”.

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Inês de Medeiros, presidente da Câmara de Almada, na abertura do encontro sublinhou que o executivo municipal tem “consciência do desafio que representa [a redução das emissões de carbono] não só para Almada, mas para todo o País”. Assim sendo, “só com o contributo e empenho de todos será possível realizar esta Agenda, que é fundamental para a construção do nosso futuro”.

Durante a sessão foi apresentado o projecto Sun4All, que torna possível o acesso a energias renováveis por famílias vulneráveis, através da instalação de sistemas de autoconsumo colectivo nos prédios municipais do concelho. Foi também dado a conhecer o testemunho da Agência de Energia do Porto sobre a forma como os municípios estão a actuar na redução da pobreza energética e ainda as comunidades energéticas apoiadas pela Coopérnico – Cooperativa de Energias Renováveis. 

No mesmo debate foi referido que, actualmente, está em desenvolvimento a caracterização da situação actual de Almada relativa às suas emissões de gases com efeito de estufa (GEE). “Com base neste diagnóstico vão ser traçados cenários de procura de serviços de energia até 2050 e apresentadas propostas de mitigação e trajectórias de descarbonização. O objectivo passa por definir metas municipais vinculativas”.

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Explica a Câmara Municipal que para a construção de uma agenda participada a comunidade “pode participar activamente na elaboração de estratégias de redução dos GEE, contribuindo com diferentes perspectivas e experiências, de forma a identificar as áreas de maior necessidade e as medidas de mitigação que terão o maior impacto”.

Este contributo ajuda a criar “uma maior consciencialização ambiental”, além da “adopção de comportamentos sustentáveis que promovam a justiça e equidade social, tornando possível identificar e evitar medidas de mitigação que possam ter impactos negativos ou desproporcionais em certos grupos da população”. 

As medidas resultantes desta fase “vão ser integradas na Agenda para uma Almada Neutra em Carbono 2050, que vai entrar em vigor no início de 2025”, afirma a Câmara Municipal.

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