Presidente do município de Alcochete contra mariscadores que percorrem areais com viaturas

Presidente do município de Alcochete contra mariscadores que percorrem areais com viaturas

Presidente do município de Alcochete contra mariscadores que percorrem areais com viaturas

Autarca afirma que situação coloca em risco população e leva caso ao ministro da Administração Interna

 

 

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No decorrer das últimas semanas, alguns indivíduos ligados à actividade mariscatória “têm utilizado a zona entre a praia dos Moinhos e a praia do Samouco para se deslocarem em viaturas numa zona que é impensável de acontecer”, confirmou Fernando Pinto, presidente da Câmara Municipal de Alcochete, a O SETUBALENSE. Para o autarca, “esta situação revela ser um dado ambiental bastante gravoso, sendo um perigo para todas as pessoas que utilizam as praias para os seus passeios higiénicos e para passear os seus animais de estimação”. “Não temos nada contra quem desenvolve a actividade de mariscador mas apenas exigimos que as regras sejam cumpridas de igual forma por todos”, afirma.

Quando ficou a par da situação, através “de queixas realizadas pelos munícipes de Alcochete”, o presidente da autarquia contactou “imediatamente a Guarda Nacional Republicana, mesmo sabendo que a intervenção no local é da responsabilidade da Polícia Marítima, a administração do Porto de Lisboa, os bombeiros e os presidentes das Juntas de Freguesia do concelho, no sentido de alertar”. “Como se estas medidas não fossem suficientes desenvolvi contactos com o ministro da Administração Interna para dar mostras da preocupação no que diz respeito à falta de legislação de regulamentação desta actividade e dos problemas colaterais inerentes à falta de um mecanismo legal para que esta seja desenvolvida de forma concertada e com regras”, revela Fernando Pinto.
A partir deste contacto, “o ministro Eduardo Cabrita comprometeu-se a falar com a Guarda Nacional República e com a Polícia Marítima sobre o caso” que coloca “a saúde pública e ambiental e, também, o desenvolvimento da economia local” em risco. “O município está disponível para criar barreiras mas têm de ser estas entidades a avançar pois são as responsáveis pelo espaço e porque a Câmara Municipal não pode, do ponto de vista jurídico, avançar”, declara.

Maria Carolina Coelho
Mário Rui Sobral

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