3 Julho 2024, Quarta-feira

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Por força da pandemia este ano Alcochete não pode atirar barretes ao ar

Por força da pandemia este ano Alcochete não pode atirar barretes ao ar

Por força da pandemia este ano Alcochete não pode atirar barretes ao ar

Para o ano estão prometidos 10 dias de festa

Situação pandémica impede a realização das festas do Barrete Verde, mas o espírito alcochetano não se perde

 

 

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Inaugurado em 1944 com o intuito de organizar as Festas do Barrete Verde e das Salinas, o Aposento do Barrete Verde encontra-se numa situação nunca antes vivida, com a impossibilidade de organizar as Festas do Barrete Verde e das Salinas no segundo fim-de-semana de Agosto. Um dos maiores certames populares do distrito, que atrai a população da região, mas também visitantes de todo o mundo.

Em entrevista a O SETUBALENSE, o presidente do aposento do Barrete Verde, Cândido Perinú, revelou-se “triste” com a situação actual. “O alcochetano vive muito destas festas, acabam umas e já estão todos à espera das próximas”. Mas o dirigente associativo afirma que estão a ser planeadas algumas iniciativas, “para tentar compensar a inexistência das festas”. O concurso de varandas engalanadas vai decorrer no período em que deveriam acontecer as festas. Uma tradição que o presidente deste aposento confirma como “muito antiga” e da qual “o alcochetano tem muito orgulho”. A avaliação de cada varanda será feita pela direcção do aposento, juntamente com um clube taurino.

Estas festas só acontecem graças ao apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia, e apesar de Cândido Perinú se revelar triste e querer organizar as mesmas, mostra-se compreensivo. “Se existe alguém que queria organizar estas festas sou eu, mas temos de ser compreensíveis com a situação que está a acontecer no nosso país. Não posso colocar obstáculos à Câmara, eles são um grande apoio à realização das festas”, assume.

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Em compensação, o aposento promete “festas a dobrar” em 2021, com dez dias de celebração garantidos e muitas surpresas taurinas. Relativamente a artistas convidados, a organização também garante surpresas internacionais, “algumas até já estavam previstas no cartaz deste ano”.

O mundo inteiro em Alcochete

Emigrantes da diáspora portuguesa chegam em mês de férias, atraídos pela festa brava, pela fé, tradição e pela forma espontânea e entusiasta de receber do povo alcochetano. Enchem as ruas da vila de grande animação e prolongam a noite até ser dia.

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As festividades preservam na sua génese um culto religioso, consolidado na homenagem a três figuras basilares: o Campino, o Forcado e o Salineiro. E um dos momentos altos é a noite da Sardinha Assada, durante a qual milhares de pessoas seguem a Charanga, com coreografias criadas de forma espontânea e que perduram até o sol nascer.

Aposento prevê uma fraca temporada taurina

A pandemia do novo coronavírus não complicou a realização das festas do Barrete Verde e das Salinas, como a temporada taurina também será muito afectada. As corridas previstas irão realizar-se, mas a lotação das mesmas está reduzida a metade. Dia 14 de Agosto irá realizar-se uma corrida de touros, que contará com a presença dos forcados do aposento do Barrete Verde e com o grupo de São Manso.

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