Evento promovido pela ULSAR teve como pontos de análise as estratégias de prevenção, o tratamento e a integração dos cuidados
Durante dois dias, Alcochete tornou-se ponto de encontro de especialistas e da comunidade na área da saúde, com a realização das XII Jornadas do Dia Mundial da Diabetes. O Fórum Cultural acolheu o evento, nesta quarta e quinta-feira, promovido pela Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho (ULSAR), em colaboração com a Câmara Municipal, reunindo profissionais, representantes institucionais e cidadãos para debater estratégias de prevenção, tratamento e integração dos cuidados.
Presente na sessão de abertura esteve o presidente reeleito da Câmara Municipal de Alcochete, Fernando Pinto, que destacou a importância da consciencialização e do trabalho conjunto na prevenção e tratamento da doença. “Hoje reunimo-nos não apenas para lembrar uma data, mas para honrar vidas. A diabetes toca milhões em Portugal e cada número representa uma história, uma família, uma luta diária feita de coragem, disciplina e esperança”, afirmou o autarca.
O responsável pela autarquia alcochetana acrescentou que “quando a ciência avança, quando a comunidade se une e quando a prevenção chega a mais pessoas, estamos a ganhar esta batalha”, e sublinhou o desejo de garantir acesso aos cuidados de saúde e diagnóstico precoce para todos.
Esta sessão de abertura contou também com a presença da diretora clínica para a Área dos Cuidados de Saúde Hospitalares da ULSAR, Dra. Elisabete Gonçalves, da representante da diretora clínica para a Área dos Cuidados de Saúde Primários, Dra. Filipa Godinho, e da presidente da comissão organizadora, Dra. Ana Paula Pona.
Quem também usou da palavra foi a Dra. Ana Paula Pona, presidente da comissão organizadora, que salientou o papel da ULSAR na integração de cuidados. “Estas jornadas visam não apenas a partilha de conhecimento científico, mas também a aproximação entre os profissionais que hoje fazem parte da ULSAR. A integração dos cuidados é uma área de excelência e um exemplo de como podemos centrar a ação na pessoa com diabetes”, referiu
A responsável acrescentou que “estas jornadas são mais do que um evento, são o reencontro daquilo que nos move, melhorar vidas, partilhar saberes e construir pontes entre profissionais, doentes e comunidade”.
Já a Dra. Elisabete Gonçalves destacou a importância da abordagem holística no acompanhamento dos doentes. “A grande diferença no seguimento dos doentes com diabetes é a abordagem holística — olhar para cada pessoa na sua totalidade, e não apenas para a doença”, sublinhou.