Obra “fundamental para a comunidade” com um investimento de cerca de 360 mil euros e um prazo de execução de nove meses
A requalificação do Mercado Municipal do Samouco tem luz verde para avançar, após ter sido aprovado, em reunião de câmara, o projecto de execução da requalificação deste espaço. Esta obra “fundamental para a comunidade”, que resulta de um investimento de cerca de 360 mil euros, tem um prazo de execução de nove meses.
Na reunião pública desta quarta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Alcochete, Fernando Pinto, destacou que se trata “do projecto de execução para a requalificação de uma infra-estrutura fundamental para a comunidade do concelho e muito particularmente da freguesia do Samouco”.
No entender do autarca alcochetano, o Mercado Municipal do Samouco apresenta um “conjunto de deficiências” e que isso “era notório não apenas e só para os utentes”, mas também para “todos aqueles que desenvolvem os seus negócios”. Nesse sentido, Fernando Pinto explicou que o executivo municipal vai avançar com esta obra porque existe “uma oportunidade única” de apresentar uma candidatura que tem uma comparticipação de 70%, cabendo ao município apenas um investimento de cerca de 150 mil euros.
Na sua análise a esta proposta, Fernando Pinto sublinhou também que a elaboração do projeto contou com a participação da Junta de Freguesia do Samouco, na qual está descentralizada a competência de gestão do mercado.
A apresentação do projecto de requalificação do mercado coube ao vereador com o pelouro das Obras Municipais, Pedro Lavrado, que sublinhou que a referida proposta “é uma excelente notícia para a freguesia do Samouco”. “Este projecto foi elaborado tendo em consideração que o mercado é um equipamento de relevante interesse para a comunidade local, assumindo-se como um ponto essencial do comércio tradicional e de abastecimento da população”, afirmou.
Foi também destacado pelo vereador que “a intervenção proposta visa não só a modernização do espaço, mas também a melhoria das condições de utilização e acessibilidade, assegurando um funcionamento mais eficiente e adaptado às actuais necessidades dos comerciantes e utilizadores”.
Pedro Lavrado explicou ainda que a intervenção incide “sobretudo na rede de distribuição dos espaços internos, de forma a permitir uma circulação mais fluída, melhorar a acessibilidade e proporcionar um ambiente organizado e funcional”.