O melhor da expressão e execução de clarinete marcou Alcochete durante três dias
O Festival Internacional de Clarinete António Menino, que se realizou de 24 a 26 de outubro, no Auditório Maestro António Menino, em Alcochete, trouxe este ano cinco professores e cinco clarinetistas de carreira internacional que estão no topo da sua profissão. Um dos professores foi António Saiote, reconhecido como o grande impulsionador do clarinete em Portugal. A ele juntaram-se também os portugueses Nuno Pinto e Filipe Dias, dois portugueses de diferentes origens e zonas geográficas, mas de brilhante carreira, que engrandeceram e muito esta edição.
Vindo de Paris, participou nesta edição o professor Philippe Berrod, solista da Orquestra de Paris, uma das melhores orquestras da Europa, e professor no Conservatório Superior de Paris, uma das melhores escolas da Europa e uma das mais prestigiadas em clarinete. Entre o leque de artistas esteve ainda Florent Pujuila, também de Paris, músico extremamente versátil, também um dos mais destacados clarinetistas franceses da sua geração.
As inscrições para o Festival Internacional de Clarinete António Menino deste ano esgotaram em menos de 72 horas e ainda no passado mês de julho, o que garantiu casa cheia.
As Masterclasses e exposições decorreram na sede da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898, que durante três dias renova-se de vida e movimento, com o som do clarinete a fazer-se ouvir de dia e de noite, vindo das salas de aulas, das salas de estudo e claro, dos vários expositores.
Como nas edições anteriores, na deste ano ouviram-se três concertos com três agrupamentos diferentes, que encheram o auditório. O concerto de abertura esteva a cargo da Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana e do seu Maestro, o Tenente Ricardo Torres. No dia seguinte ouviu-se a Banda de Alcochete dirigida pelo Maestro convidado Délio Gonçalves, e o concerto de encerramento ficou a cargo da Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, dirigida pelo maestro João Defeza.