Município fecha primeiro semestre de 2025 com saldo positivo de 899 mil euros

Município fecha primeiro semestre de 2025 com saldo positivo de 899 mil euros

Município fecha primeiro semestre de 2025 com saldo positivo de 899 mil euros

Na reunião do executivo foram ainda delegados os novos representantes nos conselhos gerais dos Agrupamentos de Escolas de Alcácer do Sal e do Torrão

O executivo da Câmara Municipal de Alcácer do Sal tornou pública, esta quinta-feira em reunião ordinária, a avaliação efetuada à situação económica e financeira do município à data de 30 de junho, decorrente do relatório emitido por auditor externo, apurando-se o fecho do primeiro semestre de 2025 com um resultado líquido positivo que ascendeu a 899 mil euros.

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Os números foram avançados pelo vereador António Grilo, que destacou o total do ativo, que se situa em 92.168,750,00 euros, o património líquido, de 80.247.170,00 euros e o passivo, que totaliza 11.921.580,00 euros.

O documento, datado de 10 de novembro e ao qual O SETUBALENSE teve acesso, é da responsabilidade do Revisor Oficial de Contas Oliveira, Reis & Associados, SROC, Lda., no qual é possível observar, também, as despesas do período, tendo António Grilo destacado, nesta rubrica, o acréscimo na aquisição do fornecimento de bens e serviços externos, no qual se refletem gastos com a água, o investimento na feira PIMEL’25 e na área da informática, decorrentes da aquisição de equipamentos e programas informáticos para os serviços camarários.

Com o ano ainda em curso, o vereador remeteu a discussão em torno do nível de execução orçamental para o final do período.

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Presidente fala em “incompetência” no projeto de requalificação da Escola dos Telheiros

Na ordem de trabalhos da reunião ordinária do órgão executivo esteve, ainda, o pedido de prorrogação do prazo de execução da empreitada de reabilitação da Escola Primária n.º 1 dos Telheiros, em 58 dias, com data de conclusão prevista para 19 de dezembro.

A proposta, que se traduz na quarta adenda ao contrato inicial, celebrado a 11 de julho de 2023 com a empresa ADCJ, Lda. – mas o contrato inicial foi celebrado em 2018 – foi, agora, apresentada pelo vereador Mário Caixas, que sublinhou a derrapagem orçamental verificada, com um encarecimento em trabalhos complementares na ordem dos 45% face ao valor previsto.

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A análise motivou, ainda, a intervenção do vereador do executivo António Grilo, referindo-se à obra como “um projeto com uma alavancagem política brutal”, acrescentando que as responsabilidades devem ser imputadas a quem tomou a decisão. Avançou, ainda, que o acréscimo de custos irá continuar, uma vez que não foram previstas as intervenções ao nível da climatização, da reparação do telhado, nem da conduta de gás. A presidente da câmara municipal, Clarisse Campos, concordou que o projeto revela uma “incompetência a vários níveis, principalmente a nível político” e que irão ser “necessários mais trabalhos complementares”.

A proposta em análise, que acabou por ser aprovada, por unanimidade, mereceu, ainda, o comentário da vereadora da oposição, Ana Morgado, que disse estarem de “mãos e pés atados” perante tal situação, uma vez que a reprovação da nova minuta deitaria por terra o trabalho em curso e “sairia mais caro” à autarquia ter de levar a cabo um novo concurso público para adjudicação da conclusão da empreitada a uma outra empresa.

O vereador Mário Caixas fechou o tema, deixando o reparo de que tal cenário vem revelar a necessidade de se efetivar um “acompanhamento dos projetos no terreno” e o “apuramento de responsabilidades” junto de elemento “externo ou interno, se o houver”.

Recorde-se que o concurso público para a empreitada ainda em curso foi lançado a 16 de março de 2023, pelo anterior executivo e adjudicado a 25 de maio desse ano.

A recente entrada em funções do novo executivo camarário motivou a delegação de competências nos vereadores António Grilo e Mário Caixas para a assinatura de escrituras públicas já aprovadas e transitadas, bem como a designação de novos representantes nos conselhos gerais dos Agrupamentos de Escolas de Alcácer do Sal e do Torrão, que passam a ser liderados pela presidente do município, Clarisse Campos, substituída, na sua falta, pelo chefe de Divisão de Educação da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, com a integração dos presidentes das juntas de freguesia de Santa Maria do Castelo e de Santiago, bem como da Junta de Freguesia do Torrão, respetivamente.

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