26 Junho 2024, Quarta-feira

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Mostras com mais de dois mil anos ajudam a conhecer passado salaciano

Mostras com mais de dois mil anos ajudam a conhecer passado salaciano

Mostras com mais de dois mil anos ajudam a conhecer passado salaciano

Bilhetes e horários acessíveis facilitam entradas nos espaços que levam os mais curiosos a viajar até épocas mais antigas

 

Contam as histórias de quem já cá não está para falar, mostram artefactos, ruínas, espaços, documentos e fotografias de épocas que ficam bem distantes da actualidade. A Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal, o Museu Municipal Pedro Nunes e o Museu Etnográfico do Torrão são três espaços culturais que dão a conhecer a história de uma das cidades mais antigas da Europa.

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Do século VII ao século XIX muito há a descobrir sobre os povos e culturas que passaram por Alcácer do Sal.

 

Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal

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No topo da terra dos arrozais há sempre tempo para conhecer a história e arqueologia de uma das cidades mais antigas da Europa. Na Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal residem exposições que desde o século VII a.C ao século XIX mostram aos mais curiosos o local onde se implantou o Convento de Nossa Senhora de Aracaelli.

Local onde, em 1993 – por decisão da Secretaria de Estado do Comércio e Turismo –, se começou uma grande intervenção arqueológica com o objectivo de fazer nascer uma pousada ao seu redor. Aquando das empreitadas foi descoberto um santuário na nascente das ruínas do edifício, foi então que se começou a pensar na ideia de criar um espaço museológico para preservar as construções ali erguidas.

Esta acabou por ser aceite com a descoberta de muros medievais, que remontam à época cristã pós-reconquista, sobrepostos a outras estruturas mais antigas – da Idade do Ferro.

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O museu está aberto entre os meses de Julho e Agosto das 9h30 às 13h00 e das 15h00 às 18h30, nos restantes meses, está em funcionamento das 9h00 às 12h30, e das 14h00 às 17h30. A entrada das crianças até aos 12 anos, e dos grupos escolares é gratuita, o bilhete individual custa 3,40 euros e para os maiores de 65 anos no valor de 1,60 euros.

 

Museu Municipal Pedro Nunes

Fruto das doações do padre Matos Galamba e de Joaquim Correia Batista nasceu um dos museus mais antigos do País, a 15 de Outubro de 1894, dois anos mais tarde com espólio da Idade do Ferro, proveniente do Olival do Senhor dos Mártires, doado por António Faria Gentil. Chamar-se-ia, inicialmente, Museu Municipal de Alcácer do Sal. Com 500 anos de história, foi durante uns tempos um compartimento ao lado da sala de sessões da câmara municipal.

Volta a fazer história a partir de 25 de Abril de 1974, depois de ter sido deixado ao abandonado e do seu espólio desviado. Só voltou a abrir ao público em 1988, depois de, a 10 de Março de 1979, ter alterado a sua denominação para Museu Municipal Pedro Nunes, em homenagem ao benemérito alcacerense.

Em 2007 foi alvo de escavações arqueológicas, e em 2017, iniciaram–se obras de requalificação do espaço museológico. Neste momento foram encontrados novos altares, portas janelas e nichos que estavam entaipados.

Inaugurado a 6 de Abril de 2019, conta com artefactos e vestígios de ocupação de cerca de 2700 anos que podem agora ser visitados.

O museu está em funcionamento nos meses de Julho e Agosto das 9h30 às 13h00 e das 15h00 às 18h30. E no Inverno, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

 

Museu Etnográfico do Torrão

A história do pão como base da alimentação das antigas civilizações, e como produto tradicional da freguesia do Torrão, em Alcácer do Sal, é a temática sobre a qual assenta a edificação do Museu Etnográfico do Torrão (MET). Instalado num antigo lagar de azeite – dos finais do século XVIII/inícios do século XIX – a preocupação da autarquia em manter o património cultural e histórico do “ciclo do pão” passa por este lugar.

Sobre esta temática o museu apresenta dois tipos de exposições, os artefactos e equipamentos utilizados antigamente para a produção do produto à base de trigo, e os documentos escritos, fotografias e os testemunhos orais e escritos, que contam, na primeira pessoa, como decorria a vida. Além da mostra, tem ainda patente uma exposição de artesanato em miniatura, acolhendo também exposições temporárias. “O Torrão de Bernardim Ribeiro e Miguel Torga”, “Torrão, o viver de uma vila”, que compila antigas fotografias, ou “O contributo de arqueologia para o conhecimento da história do Torrão”, são algumas das exibições temporárias que já passaram pelo espaço. O espaço está aberto ao público de terça a sexta-feira (e nos 1.º e 3.º sábados de cada mês) no horário das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00.

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