Miguel Ribeiro: “Os nossos planos passam pela ampliação das instalações da Pinopine para melhoria da eficiência”

Miguel Ribeiro: “Os nossos planos passam pela ampliação das instalações da Pinopine para melhoria da eficiência”

Miguel Ribeiro: “Os nossos planos passam pela ampliação das instalações da Pinopine para melhoria da eficiência”

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A Pinopine dedica-se à produção de derivados de resina de pinheiro e está presente no mercado nacional e internacional

 

A Pinopine – Produtos Químicos, SA protagonizou uma das entradas directas mais altas para o ranking das 500 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal. Figura no 81.º lugar.

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A empresa dedica-se à produção de derivados de resina de pinheiro para diversas aplicações. O SETUBALENSE entrevistou Miguel Ribeiro, director-geral da Pinopine, empresa que tem sede social em Alcácer do Sal e unidade de produção em Aveiro.

Na reacção a este posicionamento no ranking, o responsável diz-se muito satisfeito. “É um orgulho para nós estarmos no Top 100 das empresas do Distrito de Setúbal, bem como estarmos posicionados, com referência ao volume de negócios, na liderança no concelho de Alcácer do Sal, um lugar muito especial para os accionistas da Pinopine”.

Em 2020, acrescenta, “num ano particular, quer pela instabilidade causada pela pandemia, mas também pelas dificuldades e inquietações, resultantes da situação económico-financeira, que a empresa estava a atravessar nos últimos anos, foi implementado um plano de reestruturação profundo e transversal, que com o empenhamento, dedicação e trabalho de todos obteve bons resultados já nesse ano e que tem vindo a ser consolidado durante 2021, por isso acaba por ser natural e consequência disso”.

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Criada em 1994, que passos deu a empresa para atingir o nível de hoje?

A entrada no capital de um novo accionista em 2019, com experiência na indústria, veio trazer uma alma nova à empresa. Foi uma mudança em toda a linha, que começou na gestão de topo e passou pela implementação de conceitos de gestão, com a manutenção dos nossos melhores recursos e selecção criteriosa dos recursos humanos, incluindo factores culturais e motivacionais, em toda a hierarquia. A Pinopine mudou o paradigma, que foi muito além de preocupações económico-financeiras. Há uma forte preocupação social, por parte do accionista. A título de exemplo, recebemos instruções para não aderirmos ao layoff, não obstante sermos em Maio de 2020 elegíveis. Foi também decidido, em período de pandemia, um aumento generalizado a todos os trabalhadores porque acreditámos que com o esforço de todos conseguiríamos ultrapassar o momento, o que veio a verificar-se. Estamos concentrados em factores críticos para o desenvolvimento e crescimento sustentado da nossa empresa, designadamente a inovação e desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, que permitem estarmos constantemente a criar valor na nossa cadeia de abastecimento, o investimento em segurança no trabalho, que conseguiu reduzir significativamente os riscos, o que na indústria química é uma preocupação permanente, o foco sempre nos clientes finais, tendo para isso integrado um consórcio europeu de regulamentação (REACH) e a obtenção da certificação em várias valências, como, ISO 9001, ISO 14001, HACCP entre outras.

A palavra crescimento ainda faz sentido para a Pinopine?

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Faz sempre. Trabalhamos com o mote de melhoria contínua e temos planos muito ambiciosos, que passam pela ampliação e renovação das instalações, visando a melhoria da eficiência técnica, industrial e comercial. Foram adquiridos terrenos para a construção de uma nova área fabril complementar ao nosso sistema produtivo. O crescimento é, portanto, um dos focos da nossa actividade diária no curto/médio e longo prazo.

Que principais factores a distinguem no mercado?

O know-how adquirido ao longo dos anos pelos nossos colaboradores, o conhecimento profundo dos nossos clientes, o facto de termos uma estrutura produtiva verticalizada, desde a limpeza da goma (resina), até ao produto final e, termos um produto diferenciado no mercado e único em Portugal como são as dispersões.

Quais as principais metas para a Pinopine, a começar já em 2022?

Queremos garantir a motivação e o bem-estar das nossas pessoas, a alteração do layout da fábrica a iniciar-se já em 2022 e a consolidação do aumento das vendas que se registou em 2020 e 2021. A terminar o ano de 2021 podemos afirmar que é com expectativa e optimismo que encaramos o futuro, perspectivando, para o próximo ano, um significativo aumento das vendas que acompanhado de políticas e princípios económico-financeiros exigentes, nos trarão resultados consolidados, e, apesar das dificuldades actuais que resultam da situação de pandemia que vivemos, acreditamos convictamente que o sucesso será o futuro desta empresa, passados estes tempos turbulentos que estão a afectar a economia mundial. Aproveitamos para, aqui, expressar o maior agradecimento a todos os que têm colaborado para melhorarmos todos os dias o desempenho da nossa empresa, um agradecimento muito especial aos nossos trabalhadores e ao accionista.

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