4 Julho 2024, Quinta-feira

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Navigator lucra quase 95 milhões no primeiro semestre de 2019

Navigator lucra quase 95 milhões no primeiro semestre de 2019

Navigator lucra quase 95 milhões no primeiro semestre de 2019

A decisão foi tomada na sequência do aumento generalizado e muito significativo dos preços em muitos dos seus factores de custos

Venda de pasta aumentou 8,4% para 124 mil toneladas mas resultado diminuiu 20,5% face aos lucros de 119,4 milhões no mesmo período do ano passado

 

 

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Nos primeiros seis meses deste ano a The Navigator Company obteve um lucro de 94,9 milhões de euros, menos 20,5% do que o obtido no mesmo período no ano passado, revelou a empresa na semana passada.

De acordo com um comunicado enviado à Comissão de Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), o EBITDA (rendimentos antes de juros, impostos, deduções e amortizações) também diminuiu, mas 8,4%, passando de 226 milhões de euros no primeiro semestre de 2018 para 207 milhões no mesmo período de 2019.

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Se excluída a venda do negócio das ‘pellets’ nos Estados Unidos no ano passado, o EBITDA de 207 milhões de euros do primeiro semestre de 2019 compara com 213 milhões de igual período de 2018.

O endividamento líquido da empresa aumentou 56,3 milhões de euros no ano, passando de 740,1 milhões de euros no primeiro semestre de 2018 para 796,4 milhões no mesmo período deste ano.

Por outro lado, o volume de negócios aumentou 4,6%, subindo de 816,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2018 para 854,1 milhões no mesmo período deste ano, um resultado que a empresa atribui ao “maior volume de pasta e de ’tissue'”.

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De acordo com a Navigator, “com vendas de 611 milhões de euros, o segmento de papel representou 72% do volume de negócios” da empresa, e “a energia 10% (82,8 milhões), a pasta cerca de 9% (77,6 milhões) e o negócio de ’tissue’ cerca de 8% (65,4 milhões)”.

“A Navigator registou um nível de preços de papel superior ao semestre homólogo, o que, conjugado com o aumento de vendas de pasta e ’tissue’, compensou a evolução desfavorável nos volumes de produção e vendas de papel”, explica a cotada no comunicado à CMVM.

O valor relativo ao papel, “um recorde de vendas de 611 milhões de euros, que representa um incremento de 1,2% em relação ao semestre homólogo”, deveu-se ao aumento de 7% do preço médio de referência do papel UWF – A4 B-copy.

Segundo a empresa, a produção de pasta atingiu as 698 mil toneladas, um número 2,4% acima do ano anterior, “beneficiando do incremento de capacidade realizado na fábrica da Figueira da Foz em 2018, tendo a produção, no entanto, ficado condicionada pelas grandes paragens de manutenção ocorridas nas fábricas de Setúbal e Cacia, em abril e maio”.

“Ainda assim, a quantidade de pasta disponível para venda ficou acima da do ano anterior, o que permitiu registar um aumento nas vendas de pasta de 8,4% para 124 mil toneladas”, relevou a Navigator.

Em termos de ’tissue’, “verificou-se um aumento significativo de 66% do volume vendido para 47,2 mil toneladas, em resultado do arranque de nova fábrica de ’tissue’ de Aveiro”, tendo o valor de vendas aumentado 62% para os 65,7 milhões de euros, segundo a empresa.

Relativamente ao negócio de energia, “a venda de energia elétrica do grupo totalizou cerca de 83 milhões de euros, o que representa uma redução de 1,8% face aos valores do período homólogo”, algo explicado pela “diminuição do volume de vendas” e do “preço do brent”.

O comunicado da Navigator indica ainda que “o grupo permanece focado no seu programa de redução de custos operacionais M2, atingido cerca de 8,1 milhões de euros de impacto positivo em EBITDA no semestre”.

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