A história de uma segunda casa

A história de uma segunda casa

A história de uma segunda casa

Um ambiente acolhedor que marcou uma trajetória de 3 décadas

Lembrada com carinho por todos os que passaram pelos corredores da Escola Superior de Educação, Natércia Massas conta com uma longa trajetória de 33 anos no Instituto Politécnico de Setúbal. Descreve o início da sua jornada na instituição como um momento de acolhimento e companheirismo, destacando a ESE como “uma segunda casa”, onde quando entrava esquecia tudo o que acontecia fora. “Portanto, eu quando chegava ali era focar-me no meu trabalho, focar-me nas pessoas que iam à biblioteca ou que fossem à minha procura, mas que precisassem do meu apoio, da minha ajuda, da minha contribuição”, mostrando assim a sua incansável dedicação ao ambiente escolar e ao bem-estar dos alunos. // A bibliotecária chegou à escola praticamente no seu início, “no ano em que eu comecei é que a ESE recebeu os primeiros 25 alunos de educação de infância e os primeiros 25 alunos de professores primárias”, e refere terem, “passado pelas suas mãos, ainda miúdos”, várias figuras bastante importantes no contexto atual do IPS como o atual diretor João Pires. // Antes de chegar à Escola Superior de Educação, teve um percurso muito ligado à terra e à sua família, “Trabalhei no campo até aos 20 anos, depois estudei e após o nascimento do meu filho, que tinha problemas de saúde, passei a dedicar-me totalmente a ele”, mas a sua dedicação à família não a impediu de dar um novo rumo à sua vida profissional. Foi na biblioteca onde se tornou uma figura essencial para os alunos, “Eu era quase uma mãezinha, porque todos eles recorriam a mim”, conta com carinho. O seu trabalho muitas vezes consistia em orientar os alunos na busca por material relevante para os trabalhos que estavam a realizar, e até os professores reconheciam que era a pessoa ideal para os ajudar nessas pesquisas, “eles diziam assim: não tenham problemas, cheguem à Dona Natércia e digam que precisam de fazer este trabalho que ela vai buscar uma carrada de livros para vocês estudarem”. A sua abordagem acolhedora e prestativa fez com que muitos alunos a ela recorressem não apenas por ajuda académica, mas também para apoio emocional, “estávamos sempre disponíveis para servir-vos, ajudar-vos e às vezes consolar-vos”. // Por fim, deixa um conselho para os atuais estudantes, “o que eu aconselhava aos jovens é quando fossem à biblioteca, e que se quisessem ler e estar concentrados para aprender, é manter um pouco mais de silêncio e de concentração para que tudo funcione da melhor maneira”. Com essas palavras, reforça a importância de aproveitar os espaços de estudo com respeito e foco, para garantir um ambiente propício à aprendizagem. A sua história, é marcada pela dedicação, carinho e orientação aos alunos, e permanece como um legado de comprometimento à evolução da ESE.

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