Zequinha peremptório: “Foi o ano mais difícil da minha carreira”

Zequinha peremptório: “Foi o ano mais difícil da minha carreira”

Zequinha peremptório: “Foi o ano mais difícil da minha carreira”

“Ao longo da minha vida cometi muitos erros, mas orgulho-me de nunca ter perdido a paixão por este desporto”, escreveu

 

 

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Mais de 48 horas depois do jogo que consumou a descida do Vitória ao Campeonato de Portugal, a incredulidade continua a ser o sentimento dominante entre todos aqueles que gostam do clube. A prová-lo está o facto de O SETUBALENSE ter contactado alguns actuais e antigos jogadores do clube e de quase todos ser ter recusado a pronunciar sobre uma situação que nem nos seus piores pesadelos pensaram ser possível.

Que o diga Zequinha, capitão de equipa dos sadinos, que recorreu à sua conta de Instagram para escrever que viveu, em termos profissionais, o período mais complicado da sua vida. “Foi o ano mais difícil da minha carreira”, confidenciou o avançado, de 36 anos, que, com um total de 15 golos, foi, à semelhança do que fez nas últimas três temporadas, o melhor marcador do clube, não conseguindo, no entanto, se suficiente para evitar mais um trambolhão.

O jogador setubalense, formado na ‘cantera’ dos verdes e brancos, acompanhou o texto que redigiu por um vídeo emocionante em que mostra alguns dos melhores momentos vivido ao longo da sua carreira, muitos deles envergando a camisola do seu Vitória e acompanhados de um excerto áudio em que refere que “na alegria e na tristeza, amo o futebol. Obrigado por tudo”.

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Zequinha, que foi de forma clara inequívoca o melhor jogador dos sadinos na presente época, afirma no texto que redigiu algo que é evidente para quem tem acompanhado a sua carreira, sobretudo a forma como defendeu sempre o clube que em 2020 foi administrativamente relegado ao terceiro escalão, fazendo questão de não o abandonar naquele que à data tinha sido o pior momento da sua história.

“Ao longo da minha vida cometi muitos erros, mas orgulho-me de nunca ter perdido a paixão por este desporto”, escreveu o jogador que tem no currículo uns impressionantes 350 golos apontados, em todas as competições, pelo Vitória. Dezenas de antigos colegas seus, entre eles Makaridze, Jhonder Cádiz, Thiago Santana e Brian Mansilla, reagiram à publicação do avançado corroborando nos inúmeros comentários feitos a forma apaixonada e se dedicada com que sempre encarou o futebol.

 

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Campeonato de Portugal começa a 20 de Agosto

 

De todos os elementos que formaram o plantel em 2022/23, Zequinha era até ontem o único que, mesmo sem falar directamente na descida de divisão, escreveu umas palavras que ilustram o seu estado de espírito. A falta de reacção e incapacidade em transmitirem o que lhes vai na alma é extensiva a muitos dos adeptos que vão, em 2023/24, ver o seu clube, fundado em 1910 e que tem 72 presenças no escalão principal do futebol nacional, actuar na 4.ª divisão.

Segundo o anúncio já feito em comunicado pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que apresentou o calendário completo das provas nacionais para 2023/24, o Campeonato de Portugal tem início marcado para 20 de Agosto. O mesmo documento, emitido pela FPF, entidade organizadora da prova, a última jornada da está agendada para 7 de Abril de 2024 e a final da competição será discutida a 9 de Junho.

Mesmo sem estarem ainda confirmados os nomes de todos os clubes que integrar a série em que estará o Vitória – tudo indica que será a “D” –, tudo indica que na próxima temporada os setubalenses vão reeditar duelos na região com dois clubes que no passado enfrentaram variadas vezes a contar para o principal escalão do futebol português. Falamos do Fabril, que assegurou a continuidade no Campeonato de Portugal (CP), e do Barreirense, clube que consumou no fim-de-semana o título de campeão distrital da 1.ª Divisão da Associação de Futebol de Setúbal e a consequente promoção às provas nacionais.

Recorde-se que o modelo do 4.º escalão, em que Vitória, Fabril e Barreirense vão competir, não sofre alterações significativas em relação ao da época que agora se conclui. Assim, os dois primeiros de cada uma das quatro séries vão formar dois campeonatos de quatro clubes, dos quais sobem à Liga 3 os dois primeiros de cada uma das ‘poules’. Já os cinco últimos de cada uma das séries – ao invés dos seis da temporada actual – vão ser despromovidos aos escalões distritais.

Além dos sadinos e dos dois clubes do concelho do Barreiro, a série D está prevista ser composta por clubes como Real (que acompanhou o Vitória na descida da Liga 3 ao CP), Juventude de Évora, Serpa, Vasco da Gama da Vidigueira, Imortal, Moncarapachense e Louletano, entre outros.

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