9 Agosto 2024, Sexta-feira

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Zequinha admite que posição do Vitória na tabela é “embaraçosa”

Zequinha admite que posição do Vitória na tabela é “embaraçosa”

Zequinha admite que posição do Vitória na tabela é “embaraçosa”

“Temos 11 finais pela frente e continuo a acreditar que vamos terminar nos quatro primeiros”, diz

 

Concluída a primeira volta da Liga 3, existem poucos motivos para sorrir em Setúbal. O Vitória não ganha há cinco jornadas e ocupa a 9.ª posição da prova, com 12 pontos, a sete de distância do 4.º classificado que dará acesso à fase de subida. Numa época em que o desempenho da equipa está aquém das expectativas, um dos poucos aspectos positivos é o facto de o avançado Zequinha, com nove golos apontados (metade dos que contabiliza a equipa), ser o artilheiro-mor da competição.

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Em jeito de balanço, o jogador, de 35 anos, disse ao nosso jornal que, a nível individual, a época lhe está a correr bem e que tem como meta marcar ainda mais golos, procurando ultrapassar os 16 que apontou em 2020/21 no Campeonato de Portugal. Em termos colectivos a história é bem diferente. “Estamos numa posição que até é um bocadinho embaraçosa ao olharmos para a tabela”, confessa.

Não obstante a posição difícil em que o Vitória se encontra, o atacante setubalense, que fez a sua formação no clube, acredita que a equipa tem condições para recuperar na tabela e terminar nos quatro primeiros. “Há 11 finais e tudo é possível. Continuo a acreditar que vamos terminar nos quatro primeiros”, disse Zequinha, apontando já ao duelo de sábado (13 horas), no Bonfim, frente ao U. Leiria, a contar para a 12.ª jornada da prova.

 

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Em termos individuais, qual o balanço que faz da época em que lidera a lista de melhores marcadores da Liga 3, com nove golos apontados em 11 jornadas?

A esse nível, as coisas estão a correr-me muito bem. Em todos os jogos quero marcar, este ano já tive algum azar porque atirei três bolas ao poste. Podia ter mais golos, mas a nível pessoal é uma das épocas que me está a correr melhor.

Em 2020/21, no Campeonato de Portugal, teve a sua melhor temporada ao nível dos golos apontados (16). O objectivo passa agora por superar essa fasquia?

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Gostava de superar essa marca. Geralmente traço metas em que procuro ultrapassar as fasquias que atingi antes. Obviamente gostava de superar os 16 golos e ajudar o clube a atingir os seus objectivos.

Com cerca de 350 golos é, em todos os escalões, o melhor marcador de sempre do Vitória. Sabia disso? O que representa para si esse facto?

Sei que já são muitos. Tenho de começar a apontar (risos). Ter esse recorde é importante e motivo de orgulho por tudo o que o Vitória significa para mim e para a minha família. Também é bom para os meninos da formação que vêm alguém que também começou como eles fazer tantos golos. Quem sabe alguém não vá superar esse registo.

Como vê o facto de vários jovens oriundos da formação estarem na equipa principal?

Para mim, é motivo de orgulho e acho que o Vitória faz muito bem em aproveitar a formação. Tanto os que estão agora como muitos que ainda não chegaram à nossa primeira equipa têm muita qualidade. O futuro do Vitória passa por aí e tentar vender alguns jogadores para as contas do clube poderem melhorar. Tem de ser através da prata da casa. Temos uma quantidade de miúdos com muita qualidade.

Como é a sua relação com mais jovens do plantel?

Trato os mais velhos e mais novos de forma igual. Obviamente que os mais velhos têm por vezes conversas que não têm com os mais novos devido à sua idade. No entanto, em termos de lidação, é exactamente igual e não faço diferença entre uns e outros.

Em termos colectivos, com a equipa na 9.ª posição, a sete pontos do 4.º classificado, o desempenho da equipa está longe do desejado…

Obviamente que não era isto que nós, a nossa cidade e os nossos adeptos queríamos ou estavam à espera. Continuo a confiar na equipa. Temos 11 finais, estamos a sete pontos do 4.º lugar, diferença que já é considerável, mas continuo a acreditar que vamos terminar nos quatro primeiros.

O que o leva a estar optimista?

Penso que a equipa tem muita qualidade e não tenho dúvidas de que, se formos uma família como fomos nos últimos dois jogos, apesar de termos perdido um deles (2-1 com o Belenenses) mesmo tendo sido muito superiores, vamos chegar onde queremos. Se continuarmos com essa maneira de estar, vamos conseguir o objectivo de ficar nos primeiros quatro lugares. Obviamente que queríamos estar em 1.º, mas o 1.º ou o 4.º é igual porque todos passam à fase seguinte e partem todos em igualdade de circunstâncias na altura.

A primeira das 11 finais que a equipa vai ter é já este sábado (13 horas) com o U. Leiria. Como perspectiva esse encontro?

Independentemente de ser o Leiria ou outra equipa, temos 11 finais e temos de estar preparados a todos os níveis, anímicos, psicológicos e físicos, para conseguirmos dar a volta por cima. A esperança é a última a morrer. Sabemos o que estamos a fazer, nós, a direcção, o treinador. A primeira volta não foi o que desejávamos, nem de perto nem de longe. Estamos numa posição que até é um bocadinho embaraçosa ao olharmos para a tabela. Temos de confiar em nós e jogar jogo a jogo, é esse o lema. Há 11 finais e tudo é possível.

Qual o sentimento no seio do plantel por estarem longe dos primeiros lugares?

Nunca imaginámos. Tivemos uma pré-época bastante positiva e causamos, se calhar, alguma euforia nos adeptos. Os resultados não têm sido de acordo com o que é a nossa história. Estamos a melhorar e é isso que temos de nos agarrar. Energia positiva.

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