Vitória perde com Amarante no Jamor e falha objectivo de trazer ‘caneco’ para Setúbal

Vitória perde com Amarante no Jamor e falha objectivo de trazer ‘caneco’ para Setúbal

Vitória perde com Amarante no Jamor e falha objectivo de trazer ‘caneco’ para Setúbal

Depois de ter vencido a fase de subida do Campeonato de Portugal, o Vitória falhou ontem, no Estádio Nacional, o objectivo de assegurar o título de campeão da prova, após perder a final, por 3-0, com o Amarante. Superiores em praticamente todos os momentos do jogo, os nortenhos, que ao intervalo já venciam por 2-0, ergueram o troféu na final em que foi batido o recorde de assistência em finais do Campeonato de Portugal (10.136 espectadores).

Elias (28 minutos e Barandas (37 e 90+5) foram os marcadores de serviço dos amarantinos, que tiveram maior caudal ofensivo ao longo dos 90 minutos e souberam aproveitar os erros cometidos pelos sadinos nos momentos em que chegaram aos golos. Com um ambiente fantástico no Estádio, José Pedro fez alinhar de início: Tiago Neto, Joel Monteiro, António Montez, Lourenço Henriques, Tiago Duque, Gonçalo Maria, Paulo Lima, Mauro Antunes, João Marouca, Diogo Sequeira e Flavinho.

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Logo nos primeiros instantes da partida, o Vitória foi a primeira equipa a acercar-se da área contrária, mas o primeiro remate perigoso do jogo pertenceu ao Amarante, aos oito minutos, momento em que os nortenhos ameaçaram marcar num cabeceamento de Elias, ao segundo poste, após cruzamento de Obama vindo da direita.

Os amarantinos tiveram uma ligeira superioridade a meio-campo nos primeiros 15 minutos, no entanto, os verdes e brancos nunca deixaram de causar sobressaltos sempre que subiam à área contrária. Num desses lances, aos 17 minutos, após assistência de Gonçalo Maria, Paulo Lima rematou cruzado para defesa de Didi, ficando perto de inaugurar o marcador.

Num jogo em que ambas as equipas procuraram o golo, o desacerto ofensivo não permitiu que as equipas marcassem nos primeiros 25 minutos. Primeiro, aos 23, foi Flavinho a rematar de fora da área ao lado do poste direito da baliza do Amarante e, logo em seguida, foi Ka Semedo que que cabeceou para defesa atenta de Tiago Neto.

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Mais pressionantes e dinâmicos no sector ofensivo, os amarantinos foram premiados, aos 28 minutos, com a obtenção do 1-0. O golo nasceu de uma bola bombeada prolo guarda-redes Didi para as costas da defesa sadina, que permitiu que o brasieliro Elias ficasse na cara de Tiago Neto e, só com o guardião setubalense pela frente, contornou-o e inaugurou o marcador.

O golo sofrido fez mossa nos sadinos que passaram a sentir ainda mais dificuldades nas transições e a suster as incursões do adversário. Aos 37 minutos, num lance em que os sadinos ficaram a reclamar falta sobre o capitão Tiago Duque, o jogador do Amarante encaminhou-se para a baliza e assistiu Barandas, que tinha substituído o lesionado Mica, que rematou para o 2-0.

Nos minutos que se seguiram ao segundo balde de água fria, os homens treinados por José Pedro ficaram ainda mais à deriva, enquanto os nortenhos ganharam uma motivação extra dentro do campo, continuado a levar perigo à área setubalense. Ainda assim, os vitorianos não deitaram a toalha ao chão e, antes do intervalo, viram Diogo Sequeira ameaçar a baliza de Didi.

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Já em período de compensação, 45+5, o Vitória, que provavelmente já estava a pensar no intervalo para refrescar as ideias e ouvir as indicações do treinador, foi bafejado pela sorte quando Okoli, na marcação de um livre directo à entrada da área, descaído sobre a esquerda, rematou com estrondo ao poste esquerdo da baliza de Tiago Neto, que por pouco não sofreu o terceiro golo do jogo.

Na segunda parte, José Pedro lançou Joca e Daniel Carvalho para os lugares de Flavinho e Paulo Lima, respectivmente, com o objectivo de ajudarem a mudar o rumo dos acontecimentos. Nos primeiros cinco minutos após o reatamento pouco se jogo no Jamor. O Vitória contestou decisões da equipa de arbitragem liderada por Sara Diana Silva que exibiu o cartão amarelo a Elias quando os sadinos pediam o vermelho por pontapear Lourenço Henriques.

As mexidas tiveram impacto nos sadinos que, aos 55, viram o recém-entrado Joca rematar forte sobre a trave. Volvidos dois minutos foi a vez de Pedro Catarino, que substitui Marouca aos 56, levar perigo à baliza de Didi. Mesmo em vantagem, o Amarante não se retraiu e, aos 60, num contra-ataque rápido viu Elias rematar para defesa de Tiago Neto, que, aos 62, só não sofreu o terceiro porque o remate de Ka Semedo saiu ligeiramente sobre a trave.

A melhor oportunidade do Vitória para marcar em todo o encontro aconteceu aos 70 minutos, momento em que Gonçalo Maria, que no minuto seguinte foi substituído por Tiago Nascimento, na cobrança de um livre directo na direita, levou a bola a embater na trave da baliza de Didi, que, aos 76, também travou um cabeceamento de António Montez.

Com o tempo escassear e o Amarante a estar cada vez mais perto de erguer o troféu, os nortenhos foram quem mais perto esteve de voltar a ‘facturar’ num cabeceamento de Barandas que Tiago Neto defendeu. Até ao apito final, já depois de Joca ter ficado perto de marcar num livre directo, o Amarante chegou ao 3-0, aos 90+5 minutos, por Barandas, que finalizou com êxito um contra-ataque, estabelecendo o resultado final.

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