Vitória gigante tomba o Paços de Ferreira na Taça de Portugal

Vitória gigante tomba o Paços de Ferreira na Taça de Portugal

Vitória gigante tomba o Paços de Ferreira na Taça de Portugal

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José Varela e François marcaram na segunda parte os golos diante do conjunto da I Liga

 

Empurrado por um público entusiasta, o Vitória venceu este domingo, por 2-0, o Paços de Ferreira, da I Liga, e garantiu o apuramento para 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. No Estádio do Bonfim, o extremo José Varela e o defesa François foram, aos 46 e 70 minutos, respectivamente, os marcadores de serviço de um jogo que fez os adeptos reviverem o ambiente dos jogos no escalão principal.

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Acutilantes, dinâmicos e determinados desde o apito inicial, os sadinos fizeram por merecer o triunfo que confirma o bom momento da equipa treinada por Micael Sequeira, que somou o terceiro êxito positivo na presente época. Já os pacenses, que continuam sem vencer em 2022/23, viram a sua situação agravada pelo desaire diante da equipa da Liga 3, facto que deixa o treinador César Peixoto à beira da ‘chicotada psicológica’.

Motivados pelo apoio vindo das bancadas, a fazer lembrar os embates entre ambos os clubes no escalão principal, os sadinos entraram mais acutilantes na partida, conseguindo, aos sete minutos, dispor do primeiro lance de perigo. Depois de galgar a grande velocidade dezenas de metros no flanco direito, José Varela testou a atenção do guardião Jordi Martins, que travou o remate do atacante.

Numa primeira parte em que não foram visíveis as diferenças de escalões entre as equipas, aos 11 minutos, também no corredor direito, os verdes e brancos voltaram a ameaçar. O lateral Tiago Melo subiu no terreno a grande velocidade e cruzou para o interior da área onde Zequinha, que aos dois minutos já tinha visado a baliza contrária, não conseguiu chegar à bola para corresponder à assistência do colega.

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A resposta do Paços de Ferreira, que tinha como objectivo conquistar em Setúbal o primeiro êxito da temporada, surgiu num lance de bola parada, aos 15 minutos. De livre direto, descaído sobre a direita à entrada da área, Luís Bastos viu o guarda-redes Rafael Alves travar com segurança um remate rasteiro. Mais perigo criaram os forasteiros aos 26 minutos, momento em que Lourenço Henriques fez um corte providencial para canto a evitar o remate vitorioso de Matchoi.

O Vitória não se encolheu com as ameaças dos castores e ficou perto do golo na cobrança de um livre directo de Zequinha, que foi sempre um dos mais inconformados com o nulo registado. O disparo do atacante, aos 32 minutos, errou o alvo por pouco, levando a bola a passar perto do poste esquerdo da baliza do conjunto nortenho.

Até ao intervalo, a partida foi equilibrada e nenhuma das equipas abdicou de procurar a baliza contrária. Num desses lances, aos 34 minutos, o Paços de Ferreira criou uma oportunidade flagrante para marcar. Depois de assistência da esquerda, Juan Delgado só não festejou depois de cabecear ao segundo poste devido a uma boa defesa de Rafael Alves, que manteve a igualdade a zero até ao intervalo.

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Após o reatamento, os sadinos tiveram uma entrada auspiciosa ao chegarem ao 1-0 à passagem do 46.º minuto. O extremo José Varela foi o marcador de serviço ao encostar para o fundo das redes depois de uma assistência de Daniel Carvalho. O lance desenhado logo no primeiro minuto do segundo tempo provocou uma explosão de alegria entre os adeptos que estiveram no estádio.

Mesmo em vantagem no marcador, o Vitória continuou a procurar a baliza da equipa forasteira. Aos 53 minutos, Gabriel Lima foi protagonista de um lance individual que criou muitas dificuldades ao adversário, que continuou em busca da igualdade como ilustra o remate forte do meio da rua de Bastien Toma que levou, aos 56 minutos, a bola a passar muito perto do poste esquerdo da baliza sadina.

Aos 68 foi a vez do jovem central vitoriano Lourenço Henriques dar o “corpo às balas” para evitar que o Paços chegasse ao empate num lance desenvolvido pelos castores que deixou em sobressalto a defesa do conjunto treinado por Micael Sequeira.  Os sadinos reagiram de imediato ao susto, conseguindo chegar ao 2-0, aos 70 minutos, por intermédio de François, gigante defesa senegalês que cabeceou de forma imperial para o golo, após canto de Lucas Marques na esquerda.

Com dois golos de vantagem, o Vitória geriu a vantagem de dois golos até ao apito final. Ambas as equipas dispuseram de oportunidades para alterar o marcador, mas a finalização ficou aquém do desejado pelos respectivos treinadores. Aos 72, o pacense Juan Delgado cabeceou para defesa segura de Rafael Alves e, do lado do Vitória, Kamo Kamo não acertou na baliza nos remates desferidos aos 76 e 78 minutos. Já em tempo de compensação, o pacense Bastien Toma acertou na trave, momento que não esmoreceu a festa rija que os sadinos fizeram pelo apuramento para a fase seguinte da Taça de Portugal, prova que já venceram em três ocasiões (1965, 1967 e 2005).

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