Jovem atacante, de 17 anos, entrou aos 79 minutos e marcou golo da igualdade (1-1) aos 83
Em partida da 8.ª jornada da série D do Campeonato de Portugal, o Vitória não foi esta quarta-feira além de um empate (1-1) na casa do Sintrense, adversário que impediu os sadinos de obterem o seu quinto êxito consecutivo na prova. Após o 1-0 de Miguel Rosa, aos 76 minutos, os verdes e brancos chegaram ao golo através de Tiago Nascimento, avançado de 17 anos, que foi lançado no jogo aos 79 minutos e fez o golo da igualdade volvidos quatro minutos.
Apesar do resultado verificado no Estádio do Sport União Sintrense, recinto onde a equipa contou com o apoio de uma significativa falange de apoio, os comandados de José Pedro seguem na liderança da competição com 19 pontos, mais dois que o perseguidor Moncarapachense que tem um jogo em atraso. O resultado é um castigo para a falta de eficácia nas oportunidades criadas e por terem deixado o oponente crescer no segundo tempo.
Os primeiros minutos do jogo foram equilibrados e sem oportunidades de golo flagrantes junto das balizas, apesar de algumas incursões dos atacantes no último terço do terreno. Os sadinos fizeram duas aproximações à área contrária, aos nove e 13 minutos, sendo ambas inconsequentes porque os cruzamentos de Joel Monteiro não tiveram seguimento quando a bola chegou à zona de finalização.
A jogar em casa, apesar de os adeptos que viajaram de Setúbal estarem em maioria nas bancadas, o Sintrense obrigou Tiago Neto a fazer a primeira defesa da partida aos 18 minutos, momento em que David Rebelo tirou António Montez do caminho e, em zona frontal, de fora da área, rematou para defesa atenta do guarda-redes, de 19 anos, que fez o seu quarto jogo consecutivo a titular pelo Vitória.
Os sadinos responderam de imediato, levando o perigo a rondar a área do emblema de Sintra, mas sem quaisquer efeitos práticos. Na baliza contrária, aos 21 minutos, o avançado Moussa Diarra colocou em sentido os setubalenses no momento em que rematou forte sobre a trave da baliza depois de um bom lance colectivo da sua equipa. O lance despertou os vitorianos que a partir daí foram, claramente, a equipa mais perigosa.
O primeiro exemplo da superioridade evidenciada foi dado, aos 28 minutos, por Diogo Sequeira, atleta que fez um ‘sprint’ pela direita com a bola controlada, levando-a até à linha final onde cruzou com demasiada dorça para o segundo poste onde surgia Zequinha. Volvidos dois minutos, os mesmos dois jogadores criaram ainda mais perigo quando combinaram entre si e o capitão Zequinha rematou fraco à figura do guardião Dylan Silva.
À excepção de um remate de Diarra que foi facilmente defendido por Tiago Neto, aos 32 minutos, o Sintrense sentiu muitas dificuldades na recta final do primeiro tempo, período em que os sadinos dominaram. Primeiro, aos 36 minutos, Gonçalo Maria cobrou um livre directo com o pé esquerdo é travado com segurança pelo guardião do Sintrense, que manteve a sua baliza a zeros no primeiro tempo.
Aos 41 minutos, na melhor fase do Vitória no jogo, surgiu a melhor ocasião de golo na sequência de canto cobrado por Mauro Antunes na esquerda, que chegou à área onde surgiu António Montez a cabecear ao poste direito da baliza do conjunto de Sintra, que chegou ao intervalo com um empate (0-0) no marcador.
Golos vieram na segunda parte
Na segunda parte, aos 47 minutos, o Vitória foi a primeira equipa a criar perigo por intermédio de Daniel Carvalho, que pegou mal na bola e rematou ao lado do ferro direito, após assistência de Zequinha. Apesar de ter entrado melhor após o reatamento, os sadinos viram o adversário ganhar ascendente nos minutos seguintes, deixando em sobressalto a defesa vitoriana.
Os comandados de José Pedro nunca se coibiram de procurar a baliza contrária e, aos 57 minutos, depois de cruzamento da esquerda de Daniel Carvalho, Zequinha só não conseguiu cabecear com êxito devido à oposição de Dylan Silva. O lance foi uma excepção à regra porque o Sintrense voltou ao ataque, aos 60, e só não chegou ao golo porque Joel Monteiro ofereceu o corpo para evitar o remate vitorioso de Diarra.
Mais consistentes no sector defensivo e dinâmicos no meio-campo, os jogadores do Sintrense ameaçavam cada vez mais a baliza sadina. Não obstante um disparo de fora da área de António Montez, aos 73, e outro de Marouca, aos 75, que embateu no colega Zequinha, o Sintrense foi o primeiro a celebrar no seu estádio. Aos 76 minutos, o veterano Miguel Rosa, depois de um remate de Camarra para defesa incompleta de Tiago Neto aproveitou a sobra para fazer, sem oposição, o 1-0 na recarga.
O Vitória não baixou os braços e, já depois de terem entrado Diogo Balau e Tiago Nascimento, aos 79 minutos, para os lugares de Diogo Sequeira e Tiago Duque, respectivamente, os sadinos chegaram ao empate, aos 83, pelo jovem Tiago Nascimento. Após canto na esquerda, o primeiro remate de Lourenço Henriques foi travado pelo guarda-redes, que coloca a bola em Tiago Nascimento, que tinha entrado minutos antes, e fez um remate forte e cruzado para o 1-1, resultado com que terminou o encontro.