“Terminar a carreira no Vitória seria a cereja no topo do bolo”

“Terminar a carreira no Vitória seria a cereja no topo do bolo”

“Terminar a carreira no Vitória seria a cereja no topo do bolo”

“Se o telefone tocar, aceito na hora”, diz avançado que jogou no clube em 2007/08, 2016/17 e 2017/18

Depois de ter representado o Vitória em 2007/08, 2016/17 e 2017/18, o avançado Edinho, de 39 anos, revelou ao jornal O SETUBALENSE que, se a oportunidade surgir, aceitaria sem hesitação um regresso ao Bonfim para representar os sadinos e colocar um ponto final na sua longa carreira. “Se o telefone tocar, aceito na hora. Ter a possibilidade de terminar a carreira no Vitória seria a cereja no topo do bolo”.

A afirmação foi feita depois do ex-internacional A ter anunciado o fim da sua ligação ao Torreense, clube que representou na presente temporada e que ajudou a sagrar-se campeão da Liga 3. “Acaba temporada e também minha ligação ao Torreense, venha próximo objectivo com mesma dedicação, confiança e honestidade”, escreveu no Instagram, acrescentando que “talvez seja altura de voltar casa mãe”.

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Instado a revelar se “casa mãe” poderá ser o Vitória, Edinho foi peremptório. “Nunca iria virar a cara ao Vitória. É um clube onde teria todo o gosto em voltar. É um clube que me diz muito e onde fui muito feliz e tenho uma história tremenda. Nos últimos anos que estive no Vitória, fui o melhor marcador”, lembrou o atleta que contabiliza 28 golos em 94 partidas realizadas nas três épocas em que vestiu de verde e branco.

O atacante refere que “havendo a possibilidade de voltar nem pestanejava, era impossível dizer que não ao Vitória”, disse, assegurando “seria fácil” chegar a um entendimento com o clube da Liga 3. “O meu desejo é o melhor para o Vitória. Sei aquilo que posso trazer, conheço o clube, conheço as pessoas e os adeptos. Sei que posso ajudar a atingir a subida de divisão à II Liga”.

Depois de ter ajudado o Torreense a conquistar a primeira edição da Liga 3, o avançado não esconde que, além da vontade em ajudar o Vitória a suceder ao conjunto de Torres Vedras, poder sagrar-se bicampeão representaria um estímulo extra. “É uma meta que me alicia. Não só cumpriria o sonho de ajudar o Vitória como poder conquistar mais um troféu e ser o único jogador a ter dois títulos da Liga 3. Traço sempre objectivos altos e faço tudo para batalhar por eles”.

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Apesar de estar a cinco semanas de celebrar o 40.º aniversário, Edinho garante reunir todas as condições para continuar a fazer o que mais gosta. “Continuo a ter não só condições mentais como físicas”, afirma, admitindo ter vivido uma época difícil. “A nível individual, o ano não correu da maneira que queria. Na primeira semana, antes de começar o campeonato, com a minha teimosia, tive uma dor que desvalorizei e achei que não era impeditiva. Acabei por piorar e ficar com uma lesão no ligamento no pé direito”.

E continua: “Fui treinando até uma altura em que não conseguia pôr o pé no chão. Isso custou-me um bocado a época. Fiquei uns meses fora e apareci depois na parte final já totalmente recuperado. Aí percebi que ainda poderia continuar a jogar e é meu objectivo continuar, pelo menos, mais um ano para me despedir do futebol como acredito que mereça”, vincou o jogador que é filho de Arnaldo Silva, antiga glória dos vitorianos nas décadas de 1960 e 1970.

Caso se concretize o seu desejo de regressar a Setúbal, quatro anos depois da sua saída, Edinho iria ainda reencontrar alguns colegas com quem partilhou o balneário no Bonfim, entre eles o capitão José Semedo. “Seria importante. O Semedo alguém que já esteve comigo no Vitória, que me conhece, inclusivamente fui capitão dele nessa altura. Seria mais um aliado precioso para conseguirmos o objectivo de levar o Vitória à II Liga”.

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Edinho fez os escalões de formação no Almada AC. Enquanto sénior seguiram-se passagens pelo Barreirense, Sp. Braga, Paços de Ferreira, Gil Vicente e Vitória, clube onde em 2007/08 ajudou a conquistar a Taça da Liga. AEK (Grécia), Málaga (Espanha), PAOK (Grécia) foram as experiências seguintes. De novo em Portugal, envergou as camisolas do Marítimo e Académica, onde venceu a Taça de Portugal.

Em 2013/14 rumou à Turquia para representar p Kayseri ErciYesspor e o Sanliurfaspor. Em 2016/17, no Vitória fez nove golos em 32 jogos e na época seguinte apontou 10 em 39. Feirense, Cova da Piedade e, mais recentemente, o Torreense foram os emblemas que Edinho representou. Quase aos 40 anos, o jogador garante que ainda não é tempo de arrumar as chuteiras. Se depender de si, esse passo só será dado depois de voltar a envergar o símbolo do Vitória ao peito.

 

José Semedo será capitão em 2022/23

 

Entretanto, o Vitória assegurou ontem em comunicado que “José Semedo continuará ao leme da equipa sadina como capitão do Vitória em 2022/2023”. Os sadinos sublinham que o médio, de 37 anos, é “um elemento fundamental na estratégia delineada para a próxima temporada, dentro do campo, onde vai continuar a liderar o Vitória na perseguição daquele que é nosso principal objectivo: a subida de divisão”.

No mesmo texto publicado na página oficial do clube, o Vitória informa ainda que “a constituição da nova equipa técnica será anunciada oportunamente nos meios de comunicação oficiais”. Recorde-se que as decisões relacionadas com a contratação de reforços – aqui inclui-se naturalmente o caso de Edinho – só serão consumadas depois de serem oficializados os nomes do novo director desportivo do futebol profissional e do técnico.

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