Moralizados pelo triunfo (3-1) obtido no fim-de-semana na recepção ao Estoril-Praia, os sub-19 do Vitória deslocam-se sábado (15h) aos Açores para defrontar o Santa Clara, em partida da 5.ª jornada da fase de subida do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão. Caso conquistem os três pontos, os sadinos, actualmente na 3.ª posição, ultrapassam na tabela os insulares, alcançando o 2.º posto.
Depois de dois empates (1-1 com Académica e Alverca) e uma derrota (2-0 com o líder U. Leiria), o conjunto setubalense estreou-se a ganhar diante dos estorilistas e saltou do último lugar (6.º) para a 3.ª posição. No campo municipal da Várzea, Guilherme Pires adiantou os visitantes no marcador aos dois minutos, mas, ainda na primeira parte, Daniel Araújo, Tiago Miguel e Vicente Bronze fizeram os golos que operaram a reviravolta no marcador.
Em relação ao duelo de sábado no Campo de Jogos de São Roque, tal como os verdes e brancos, o Santa Clara também chega com a confiança em alta depois de ter vencido (3-1) na ronda anterior na visita ao reduto da Académica. Em entrevista recente ao Facebook do futebol de formação do Vitória, o treinador Ricardo Diogo vincou que o objectivo da equipa é subir o máximo possível na classificação.
“Entramos em todos os jogos para tentar ganhar e ser muito competitivos. Vamos fazer o máximo para nos aproximarmos desse grande objectivo. Sabemos que não é fácil, mas vamos trabalhar para isso”, garantiu, confessando dificuldades no arranque da temporada. “Pelo contexto existente na altura, no início da época falámos que o grande objectivo era a manutenção. Criámos um plantel com muita gente de primeiro ano e procurámos passar a mística do clube. Semana após semana começámos a perceber que talvez fosse possível ir à fase final e alimentámos esse sonho internamente. Conseguimos e estamos acima das expectativas que havia no início”.
Questionado sobre a chamada de vários jogadores sub-19 à equipa principal em 2024/25, Ricardo Diogo, de 31 anos, é peremptório. “O objectivo do treinador da Formação é dar ferramentas aos jogadores para que consigam estar no patamar seguinte. No Vitória passa por se estrearem na equipa sénior. Ao longo dos anos, vários jogadores tornaram-se profissionais e conseguiram ir para patamares internacionais. Essas são as nossas maiores medalhas. Vejo com naturalidade os jogadores serem chamados à equipa principal. Faz parte do processo, somos entidade formadora e queremos caminhar nesse sentido. Todos os anos isso acontece e trabalhamos diariamente para que isso suceda”.
