Sadinos empatam com líder Amora num Bonfim sem público nas bancadas

Sadinos empatam com líder Amora num Bonfim sem público nas bancadas

Sadinos empatam com líder Amora num Bonfim sem público nas bancadas

Melhores ocasiões de golo do duelo do jogo da Liga 3 pertenceram ao Vitória

 

O duelo regional entre o Vitória e o Amora, a contar para a 11.ª jornada (a última da primeira volta) da série B da Liga 3, terminou sábado com uma igualdade (0-0) no Bonfim, estádio em que não houve público nas bancadas devido ao castigo de dois jogos à porta fechada aplicado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. Recorde-se que na origem da punição aplicada estiveram as “verbalizações/cânticos ofensivos ao árbitro (Pedro Ferreira, da AF Braga) no jogo em Massamá, contra o Real SC, de 23 de Outubro de 2021”.

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Mesmo sem adeptos a apoiar a equipa, os verdes e brancos conseguiram travar o conjunto que se apresentou em Setúbal com o estatuto de líder de uma competição em que tem uma partida em atraso. Refira-se que o emblema do concelho do Seixal chegou a este encontro vindo de cinco triunfos consecutivos, num jogo em que actuaram mais de 50 minutos em inferioridade numérica.

Apesar da expulsão do médio Malam Camará, aos 39 minutos, os comandados de Micael Sequeira nunca se encolheram em demasia no campo, conseguindo inclusivamente dispor das oportunidades mais flagrantes para desfazer o nulo. A nível defensivo há a destacar o facto de, mesmo com menos uma unidade em campo, os homens de Micael Sequeira terem conseguido, pela primeira vez no campeonato, terminar uma partida sem golos sofridos.

A fazer valer o seu estatuto de líder, o Amora entrou melhor e, nos primeiros 10 minutos de jogo, conseguiu por duas vezes colocar em sentido a defesa sadina em lances de ataque desenvolvidos pelo flanco esquerdo. Apesar de ter pela frente um oponente que atravessa um excelente momento – somaram o seu oitavo jogo sem perder (seis êxitos e dois empates) –, os vitorianos não se atemorizaram e conseguiram equilibrar a partir dos 10 minutos.

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Depois de se ter acercado com algum perigo da área contrária, o Vitória via esses lances serem facilmente travados pelo guarda-redes Luís Ribeiro. Mais trabalho teve o guardião dos amorenses, de 30 anos, aos 24 minutos, naquele que foi a melhor oportunidade do primeiro tempo. Um disparo de Lourenço Henriques, de fora da área, obrigou Luís Ribeiro a aplicar-se para desviar a bola para a trave impedindo que os sadinos inaugurassem o marcador.

Depois do susto, o Amora respondeu de meia distância, aos 32 minutos, por Caleb Carvalho que levou a bola a passar perto do poste esquerdo da baliza defendida por Leonardo Ferreira. Volvido um minuto, Nuno Pereira também visou a baliza num remate de bola parada que desviou nas costas de um defesa do Vitória e passou sobre a trave da baliza defendida por Leonardo Ferreira.

Antes do intervalo, os sadinos sofreram um revés quando Malam Camará foi expulso pelo árbitro Sérgio Guelho (AF Guarda), que exibiu dois cartões amarelos (36 e 39 minutos), e o consequente vermelho, ao médio. O momento gerou muitos protestos dos sadinos que viram o fisioterapeuta Nuno Santos ser expulso e o treinador Micael Sequeira ser admoestado com o cartão amarelo.

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Apesar de terem actuado com 10 jogadores a partir dos 39 minutos, os vitorianos dispuseram, ainda antes do intervalo, de uma ocasião soberana para se adiantarem no marcador. Corria o minuto 45 quando o defesa João Freitas, que regressou à competição três meses depois de ter actuado pela última vez (2-2 com o Fontinhas), ficou na cara do guarda-redes contrário e falhou um desvio, após livre direto de Daniel Carvalho, para o interior da área de baliza.

No reatamento, Micael Sequeira efectuou duas alterações, lançando em campo Lucas Marques e Gabriel Lima para os lugares de Lourenço Henriques e Daniel Carvalho. Os brasileiros viriam a estar em alguns dos lances de perigo criados pelos sadinos na área do Amora. Exemplo disso aconteceu aos 53 minutos quando Lucas Marques rematou a mais de 25 metros da baliza e viu Luís Ribeiro defender

Já depois dos amorenses Joca e Diogo Martins terem testado, aos 56 e 59 minutos, respectivamente, a atenção do guardião Leonardo Ferreira, o Vitória criou muito perigo num lance de contra-ataque. Aos 64 minutos, Zequinha, Lucas Marques e Gabriel Lima participara numa jogada colectiva em que José Varela entrou na área e, quando se preparava para finalizar, escorregou perdendo uma ocasião flagrante de golo.

O Amora apanhou um Vitória sólido pela frente, razão pela qual recorreu quase sempre a remates de fora da área para tentar furar a bem organizada defesa vitoriana. Aos 65, um remate forte de Diogo Martins foi travado por Leonardo Ferreira, guarda-redes que, volvidos dois minutos, voltou a defender mais um disparo de meia distância, desta vez de Caleb Carvalho.

Perigoso no contra-ataque, o Vitória teve a sua melhor oportunidade do segundo tempo (ainda mais flagrante do que a protagonizada por José Varela aos 64) por intemédio de Gabriel Lima, aos 71 minutos. O atacante brasileiro ganhou a bola a um adversário sobre a linha de meio-campo e, depois de correr quase 50 metros com a bola, disparou, à entrada da área, a rasar o poste esquerdo, quando só tinha o guardião contrário pela frente.

Até ao apito final, o ritmo abrandou e só por mais duas vezes. Ambas favoráveis ao Amora, houve a possibilidade de marcar. Aos 80, Nuno Pereira rematou para defesa de Leonardo Ferreira e, aos 90+1, o mesmo jogador disparou ao lado do poste esquerdo. Pouco depois, o árbitro apitou para o final de um jogo equilibrado entre dois clubes que somaram um ponto cada.

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