23 Julho 2024, Terça-feira

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Sadino Lucas Marques procura marcar pelo terceiro jogo consecutivo

Sadino Lucas Marques procura marcar pelo terceiro jogo consecutivo

Sadino Lucas Marques procura marcar pelo terceiro jogo consecutivo

Jogador brasileiro fez golos ao Vilar de Perdizes e Moncarapachense

 

Depois de ter contribuído com um golo para a goleada (4-0) aplicada pelo Vitória ao Vilar de Perdizes na Taça de Portugal, o médio Lucas Marques voltou no fim-de-semana a estar de pontaria afinada no duelo travado diante do Moncarapachense, a contar para a 5.ª jornada da Liga 3. Domingo, dia em que os sadinos defrontam às 15 horas, no Bonfim, o Paços de Ferreira, da I Liga, na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, o brasileiro vai tentar marcar pelo terceiro jogo consecutivo.

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Independentemente do que suceda no confronto com os pacenses, Lucas Marques, que chegou esta época a Setúbal oriundo do Mafra, já fez nas seis partidas oficiais em que envergou a camisola verde e branca algo que nunca tinha conseguido desde que, em 2018/19, veio para o futebol português: golos. Para já, são dois, mas, caso tenha oportunidade de aumentar o registo, o jogador promete não desperdiçar as ocasiões que terá pela frente.

O ex-mafrense, que na temporada transacta actuou na II Liga, chegou a Setúbal com a ambição de ajudar o clube a realizar uma boa campanha para ascender ao segundo patamar do futebol nacional e, revelou em entrevista concedida ao “In Vitória Podcast”, que tem outra meta em mente. “Em termos colectivos, o objectivo, além da subida, é ser campeão. Ver todas estas taças leva-nos a quere trazer mais uma taça para cá”.

Lucas Marques acredita que pode com a sua experiência ajudar o clube a ter sucesso. “Todos no balneário podemos ajudar, dos mais velhos aos mais novos. A experiência que vamos adquirindo pode sempre ajudar. Acredito que posso ajudar muito o clube neste momento. Pela sua história e pelo que representa, o Vitória também me pode ajudar muito mais. No final, dando certo, todos saímos a ganhar”.

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O médio, que chegou a Portugal há quatro anos para representar o Santa Clara, afirma que o Vitória não era um clube desconhecido. “Quem vem para Portugal já ouvia falar do Vitória. Quando estava na I Liga e vinha jogar no Bonfim já sabia quão difícil era. Quando agora surgiu a oportunidade de vir para cá não pensei duas vezes. Sei que o Vitória vai chegar onde sempre tem que estar. Estou aqui para ajudar e vai ser uma história que vamos construir juntos”.

O brasileiro reitera a ideia de ter aceitado o convite com um objectivo. “A grande dimensão do Vitória foi o que me fez vir para cá e querer ajudar o clube. O Vitória é um histórico com muitos adeptos. Basta olhar às taças que tem. Quem chega fica logo com a ideia da dimensão do clube que vai representar. A cidade recebeu-me muito bem e estou muito feliz por me sentir em casa”.

Questionado sobre o grupo que encontrou no balneário, Lucas Marques destaca a coesão do plantel. “Na pré-época fomos construindo uma relação de amizade. Não há grupos de brasileiros e portugueses como já tive noutros clubes. O segredo é a união. Sem a ajuda de todos é mais difícil conquistar alguma coisa”, refere, partilhando o seu objectivo individual. “Quero jogar o máximo de tempo possível e manter uma regularidade que não tive nas últimas épocas”.

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Oriundo do Mafra, o médio Lucas Marques, de 27 anos, assinou contrato com o Vitória até 2024. Santa Clara e Estoril Praia fizeram parte do percurso do brasileiro desde que em 2018/19 chegou ao futebol português. Na temporada passada, o jogador foi dos elementos mais utilizados nos mafrenses, actuando em 28 partidas oficiais. “Quando vim para Portugal gostei logo muito. A língua ser a mesma, a boa comida, tudo ajuda na adaptação e as coisas são mais fáceis. Levei um tempo a adaptar-me ao futebol, mas depois as coisas fluíram”.

No ‘podcast’, o jogador lembrou o seu percurso no Brasil antes da sua chegada a Portugal. “Começou no futsal e, a partir de certa altura, conciliava aos fins-de-semana o futebol com o futsal. Fiz a minha formação no Internacional de Portalegre, clube onde permaneci oito anos”, disse, lembrando a experiência que teve no Chapecoense, em 2017, um ano depois do trágico acidente de avião que causou a morte de mais de 70 pessoas, entre elas 19 jogadores do clube do estado de Santa Catarina.

“Foi uma das melhores experiências que tive na vida. Chegámos 30 jogadores a um clube que estava devastado. Ainda assim conseguimos deixar o clube qualificado para a Taça Libertadores, três meses depois fomos campeões no campeonato catarinense. O começo foi muito difícil e isso uniu-nos ainda mais”, disse o jogador vitoriano que tem como principais referência no futebol os compatriotas Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho.

 

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