Reviravolta na segunda parte mantém aceso o sonho da permanência na Liga 3

Reviravolta na segunda parte mantém aceso o sonho da permanência na Liga 3

Reviravolta na segunda parte mantém aceso o sonho da permanência na Liga 3

Mário e capitão Zequinha fizeram os golos que adiaram as decisões para o duelo de sábado, no Bonfim, com Oliveira do Hospital

 

O Vitória venceu esta segunda-feira, por 1-2, o Real, em partida da 5.ª jornada da série 3 da 2.ª fase da Liga 3, e adiou para sábado, dia em que defrontam o Oliveira do Hospital no Bonfim, as decisões da permanência na competição. Mário Mendonça, de grande penalidade, e Zequinha, ambos na segunda parte, foram os autores dos golos que anularam a vantagem que os anfitriões tinham alcançado no primeiro tempo quando os setubalenses já jogavam com 10 elemntos devido à expulsão de François, aos seis minutos.

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Depois de o Sporting B ter vencido (1-3) no reduto do Oliveira do Hospital, os sadinos entraram em campo a saber que estavam proibidos de perder, sob pena de serem, de imediato, relegados ao Campeonato de Portugal. Por esse motivo requeria-se da equipa liderada por Luís Loureiro concentração máxima nos 90 minutos, algo que não sucedeu até porque, logo aos seis minutos, os sadinos deram um autêntico tiro no pé que poderia ter precipitado, a uma jornada do fim, a descida ao quarto escalão do futebol nacional.

O destino do Vitória na partida realizada no Complexo Desportivo do Real, em Monte Abraão, cedo teve uma incidência que deixou apreensivo o universo vitoriano. Decorria o minuto seis quando o árbitro lisboeta João Malheiro Pinto exibiu o cartão vermelho ao central François por uma entrada imprudente que derrubou, a poucos centímetros da entrada da área, um adversário que seguia isolado para a baliza defendida por Mika.

Aos oito minutos, o defesa ganês Abdul Ibrahim encarregou-se da cobrança de um livre directo, cujo remate saiu ao lado do poste direito da baliza. Nos minutos seguintes a terem ficado a actuar em inferioridade numérica, os setubalenses não se coibiram de atacar e procuraram, sempre que possível, jogar no seu meio-campo ofensivo, acercando-se da área defendida pela formação de Queluz.

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Aos 25 minutos, na melhor lance para marcar da primeira meia hora de jogo, o Vitória dispôs de uma oportunidade soberana para inaugurar o marcador num remate de Filipe Oliveira, no coração da área, à figura do guardião Iuri Miguel. O lance nasceu depois de uma boa combinação entre José Varela e Camilo Triana em que este último assistiu o médio que poderia ter feito muito melhor.

Numa fase em que os comandados de Luís Loureiro aparentavam ter o jogo controlado, mesmo a jogar com menos uma unidade, o Real inaugurou o marcador, aos 32 minutos, num lance em que a defesa vitoriana foi bastante permissiva. O avançado Dino Semedo, nascido em Setúbal e que fez a sua formação no Vitória, foi o autor do 1-0, após assistência do colega Paulinho.

Conscientes de que a derrota colocava um ponto final na esperança da permanência, o técnico, para tentar mudar o rumo dos acontecimentos, lançou no arranque do segundo tempo, o médio Pedro Pinto e avançado Gabriel Lima para os lugares de Lourenço Henriques e Camilo Triana, respectivamente. As mexidas melhoraram a dinâmica da equipa que passou a estar instalada no meio-campo contrário.

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Aos 58 minutos, o árbitro entendeu que o capitão Zequinha foi derrubado no interior da área e assinalou uma grande penalidade favorável aos verdes e brancos. Da marca dos 11 metros, o defesa Mário Mendonça, aos 59 minutos, não vacilou e fez o 1-1, que pôs em festa as centenas de adeptos que viajaram de Setúbal até Massamá e relançou a discussão sobre o vencedor do encontro.

Depois da igualdade, o Real, que só com o triunfo evitava ontem a descida de divisão, voltou a subir no terreno e a criar várias situações de perigo junto da baliza de Mika. Aos 68, 72, 76 e 77 minutos, o médio Diogo Castro, lançado no jogo aos 57, foi o mais interventivo com remates que erraram o alvo, sendo que o último que efectuou passou a rasar o poste direito.

Aos 78 minutos, o árbitro exibiu o segundo cartão amarelo e respectivo vermelho ao médio Danilson Tavares, decisão que deixou o Real a jogar também com 10 jogadores. Em igualdade numérica na recta final do jogo, o Vitória teve mais espaços para explorar e conseguiu operar a reviravolta no marcador, aos 82 minutos, numa conclusão do capitão Zequinha, que encostou para o 1-2 ao segundo poste, após assistência da esquerda de Diogo Sequeira.

Aos 90+1 minutos, instantes depois de o árbitro ter invalidado um golo ao Real por mão na bola de um jogador no interior da área, os sadinos construíram mais um lance de contra-ataque em que Diogo Sequeira, que tinha substituído Filipe Oliveira aos 79 minutos, rematou de fora da área para defesa segura de Iuri Miguel. Até ao apito final, os vitorianos fecharam os caminhos da baliza, seguraram a vantagem e garantiram os três pontos, que zadiam a decisão da permanência para sábado, dia em defrontam, no Bonfim, o Oliveira do Hospital.

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