9 Agosto 2024, Sexta-feira

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Réplica sadina não chega para travar líder Benfica no Bonfim

Réplica sadina não chega para travar líder Benfica no Bonfim

Réplica sadina não chega para travar líder Benfica no Bonfim

Com resultado em 0-0, Vitória falhou penálti aos 59 minutos. Lisboetas fizeram único golo do jogo aos 62

 

 

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A equipa de sub-15 do Vitória viveu no passado domingo um dia especial ao ter a possibilidade de jogar no Bonfim, estádio em defrontaram o Benfica, em partida da 14.ª jornada da fase de apuramento de campeão nacional de sub-15. Apesar do desaire, por 1-0, com as águias, os sadinos deram uma excelente réplica ao líder que ainda não perdeu qualquer jogo (12 triunfos e dois empates) na fase actual.

De forma a não permitir a aproximação do perseguidor FC Porto ao primeiro posto, o conjunto lisboeta entrou melhor e teve o ascendente de um jogo que só foi decidido a meio da segunda parte. Aos 59 minutos, o Vitória teve uma oportunidade soberana para passar para a frente do marcador numa grande penalidade em que Eugénio Bordiyanchuk permitiu a defesa do guardião Leonardo Lopes. Mais eficaz, Anísio Cabral, aos 62, marcou o golo que valeu os três pontos ao adversário.

O resultado verificado no Bonfim acaba por reflectir as dificuldades que os benfiquistas tiveram diante de um oponente que nunca virou a cara à luta e mostrou uma forte resiliência e solidariedade entre os jogadores nos momentos em que foi mais pressionado. Tal como esperava, os encarnados entraram fortes e só não inauguraram o marcador, aos oito minutos, porque Santiago Neto fez uma enorme defesa para evitar o golo de Tomás Soares.

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Ainda antes de ser atingido o primeiro quarto de hora de jogo (11 minutos), os forasteiros voltaram a ameaçar, desta vez num cabeceamento de Stevan Manuel que saiu ao lado do poste direito. Não obstante ter passado a maior parte do tempo no seu meio-campo ofensivo e acercando-se com perigo da área sadina, o Benfica viveu vários momentos de sobressalto todos eles nascidos de iniciativas de Rodrigo Rodrigues.

Aos 15 minutos, na sequência de um contra-ataque, o avançado quase surpreendeu a defesa contrária e visou à baliza de Leonardo Lopes que se opôs ao remate, evitando o golo. O lance deu ânimo aos vitorianos que viriam, aos 26 minutos, a dispor da melhor oportunidade de golo do primeiro tempo num remate cruzado de Rodrigo Rodrigues no interior da área que proporcionou mais uma defesa atenta ao guarda-redes benfiquista.

Ainda antes do intervalo, Leonardo Lopes, que viria a ser decisivo para o êxito da sua equipa em Setúbal, voltou a ter de intervir, aos 33 minutos, em mais um lance em que Rodrigo Rodrigues foi protagonista. Após assistência longa de um colega, o jovem atacante dominou a bola no interior da área, mas o remate saiu fraco à figura do guarda-redes que segurou o nulo antes do intervalo.

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No segundo tempo, o Benfica teve uma entrada fortíssima e só não inaugurou o marcador, aos 43 minutos, porque Nilson Semedo, após assistência de Isaac Ferreira, rematou a rasar o poste esquerdo da baliza sadina num lance em que muitos dos seus companheiros levaram as mãos à cabeça, ficando incrédulos com o desperdício naquela que foi a melhor ocasião que tiveram até aí para marcar.

Numa fase do jogo em que o Vitória, treinado por João Ramos, sentia dificuldades em sair com perigo para o ataque, já depois de o benfiquista Ricardo Fernandes ter tentado, aos 56 minutos, a sua sorte num remate que passou sobre a trave da baliza defendida por Santiago Neto, surgiu a grande penalidade (incontestável) em que os verdes e brancos podiam ter mudado o rumo do jogo a seu favor.

 

Falho eu, marcas tu!

 

Decorria o minuto 58 quando Tomás Soares derrubou no interior da área um adversário e o árbitro Jorge Carreira, da Associação de Leiria, assinala de imediato a marca dos 11 metros e exibe o cartão amarelo ao jogador. Na conversão do penálti, que num primeiro momento parecia que iria ser cobrado pelo defesa Gabriel Paulino, acabou por ser o médio Eugénio Bordiyanchuk a encarrega-se da marcação e a desperdiçar, muito por culpa da enorme defesa de Leonardo Lopes que se opôs ao remate e à recarga.

O momento da grande penalidade falhada, aos 59 minutos, afectou os setubalenses que perderam momentaneamente o foco e a coesão que tinham tido até aí. Os benfiquistas aproveitaram a desconcentração para, aos 62 minutos, marcarem o golo que decidiu a partida a se favor. Anísio Cabral, avançado que tinha substituído o colega Stevan Manuel 10 minutos antes, surgiu sozinho a cabecear ao segundo poste para o golo, após cruzamento da esquerda.

Até ao final, apesar das tentativas sadinas em chegar ao empate, as águias geriram a preciosa vantagem que viria a permitir aumentar a distância para o FC Porto, uma vez que os dragões não foram além de uma igualdade (2-2) na sua deslocação ao reduto do V. Guimarães. Já a formação setubalense, que perdeu pela segunda jornada consecutiva – na anterior tinham baqueado 4-1, em Alcochete, com o Sporting –, mantém-se na sétima posição, com 19 pontos.

Na próxima jornada (sábado, pelas 17 horas), os comandados de João Ramos deslocam-se ao Minho para defrontar o Sp. Braga, em duelo da 15.ª ronda da competição. Numa altura em que faltam quatro jornadas para o final do campeonato, os bracarenses, que na primeira volta vieram a Palmela vencer os sadinos (0-3), ocupam a 4.ª posição da tabela, com 25 pontos.

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