Reencontro sadino com triunfos vale regresso à liderança do campeonato

Reencontro sadino com triunfos vale regresso à liderança do campeonato

Reencontro sadino com triunfos vale regresso à liderança do campeonato

Heliardo e Joel Monteiro fizeram os golos sadinos num jogo em que atuaram com mais um atleta desde os 10 minutos

 

 

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Após duas derrotas consecutivas (ambas por 2-1 diante de O Elvas e Louletano), o Vitória reencontrou-se este domingo com os triunfos ao vencer, por 2-0, na recepção ao Real, em partida da série D do Campeonato de Portugal. A conquista dos três pontos, aliada à derrota (2-0) do anterior líder Moncarapachense no reduto do Fabril, permitiu aos sadinos recuperar o primeiro lugar da classificação antes do duelo que vão travar com os algarvios no próximo fim-de-semana.

No embate travado no Bonfim, o conjunto de Queluz regressa a casa com um resultado lisonjeiro, uma vez que o domínio dos anfitriões foi de tal ordem que a goleada seria um resultado mais condizente com o que se passou em campo. Numa tarde de grande nível do guarda-redes Manaia, só Heliardo,, de grande penalidade (10 minutos) e Joel Monteiro (71) conseguiram desfeiteá-lo num jogo em que o Real jogou 80 minutos com 10 atletas.

Com três novidades no onze em relação à ronda anterior com o Louletano – Gonçalo Maria, Mauro Antunes, Heliardo substituíram Ézio Pinto, Flavinho e Zequinha –, os comandados de José Pedro tiveram uma entrada auspiciosa no encontro. Aos 10 minutos, os anfitriões já estavam na frente do marcador graças a uma grande penalidade convertida pelo avançado brasileiro Heliardo.

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Além de terem chegado ao 1-0 os sadinos ficaram a jogar em superioridade numérica a partir dessa altura, uma vez que o castigo máximo teve origem numa mão na bola de Abdul Ibrahim que impediu que a bola entrasse na baliza. O cartão vermelho exibido ao defesa ganês deu mais espaço aos sadinos que, em lances de meia distância visaram a baliza contrária em remates de Tiago Duque e Daniel Carvalho, aos 12 e 13 minutos, respectivamente.

Apostado em surpreender no contra-ataque ou através de lances de bola parada, os forasteiros aproximaram-se com perigo da baliza de Tiago Neto que, aos 19 minutos, viu Rogério Fernandes, após livre cobrado na direita, cabecear ao lado da baliza. A partir desse momento, o Vitória foi senhor dos minutos que se jogaram e das inúmeras ocasiões de golo desperdiçadas até ao intervalo.

O festival de golos perdidos teve início aos 22 minutos, momento em que, após combinação com Caleb, Diogo Sequeira, só com Manaia pela frente, permitiu a defesa do guarda-redes de 42 anos. De resto, a experiência do número 24 do Real, aliado ao desacerto dos setubalenses na finalização, explicam o facto de o final do primeiro tempo ter chegado apenas com uma vantagem de um golo.

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Exemplo das perdidas incríveis dos vitorianos no ataque foram também as perdas de Joel Monteiro (31 minutos) e Tiago Duque (32). Ainda mais perto do golo estiveram os verdes e brancos, aos 36, quando Lourenço Henriques cabeceou à trave, após canto na esquerda. No seguimento do lance a bola entra na baliza do Real, mas o árbitro anula o lance por considera infracção de um sadino antes de a bola entrar na baliza.

Aos 44, já depois de Heliardo ter dois minutos antes rematado para as nuvens, foi a vez de o veterano Manaia impedir novamente o golo depois de remate de António Montez. Na sequência do canto, o Vitória desperdiçou outra oportunidade flagrante num lance em que um defesa do Real evitou o golo quando alguns adeptos já o começavam a celebrar no estádio.

No derradeiro lance antes de o árbitro João Sousa apitar para o final do primeiro tempo, o Vitória, que pode apenas queixar-se de si próprio por ter ido para o intervalo com apenas 1-0 no marcador, teve mais uma perdida de bradar aos céus. Decorria o minuto 45+1 quando, após cruzamento de Daniel Carvalho na esquerda, Diogo Sequeira cabeceou com estrondo ao poste esquerdo da baliza, perdendo-se a ocasião do segundo golo.

 

Defesa mostrou como marcar golo

 

No arranque da segunda parte, os homens treinados por José Pedro mantiveram-se por cima do jogo, mas sem materializar esse ascendente. Aos 53, Mauro Antunes testou a meia distância num disparo travado por Manaia. Volvidos cinco minutos, foi a vez de o defesa Bruno Oliveira, do Real, dar o corpo à bola, evitando que o remate de António Montez resultasse no segundo golo.

Numa fase de intensa pressão dos setubalenses, já depois de o assistente ter invalidado um golo a Heliardo por alegado fora-de-jogo, o mesmo jogador e o compatriota Caleb, aos 64 e 67 minutos, respectivamente, engrossaram o rol de oportunidades desperdiçadas. Perante o que estava a acontecer teve de ser o defesa Joel Monteiro, aos 71 minutos, a mostrar aos colegas da frente o caminho para o 2-0. Num remate forte, o lateral não deu hipóteses ao guarda-redes do Real.

O golo deu tranquilidade à equipa e aos adeptos vitorianos, que viram, aos 75 minutos, Caleb disparar à entrada da área para mais uma defesa providencial de Manaia para canto. Até ao apito final, aos 87 minutos, nota para um remate potente de Flavinho, que tinha substituído aos 79 Diogo Sequeira, que só não deu golo devido a uma enorme defesa de Manaia, que se cotou como o homem do jogo ao evitar que o Real fosse goleado em Setúbal.

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