11 Agosto 2024, Domingo

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Recorde de assistência no Bonfim não impede derrota e fim do sonho da subida

Recorde de assistência no Bonfim não impede derrota e fim do sonho da subida

Recorde de assistência no Bonfim não impede derrota e fim do sonho da subida

União de Leiria marcou aos 9 minutos e fez o 2-1 final aos 90+3. Mendy apontou tento de honra sadino

 

 

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Fim do sonho em Setúbal. Perante 14.089 espectadores, número que permitiu que o Estádio do Bonfim passasse a ser detentor do recorde de assistência da Liga 3, o Vitória viu este domingo o sonho da subida à II Liga esfumar-se, após a derrota, por 1-2, na recepção ao U. Leiria. Os sadinos, que estavam obrigados a ganhar por dois golos de diferença e a esperar que o Braga B não ganhasse à Oliveirense (registou-se uma igualdade, 1-1), viram o seu sonho de chegar ao play-off de subida começar a desfazer-se aos nove minutos, momento em que Kuca inaugurou o marcador para os leirienses.

Apesar do ambiente de festa vivido antes e durante o jogo no Bonfim, os vitorianos levaram um balde de água fria ainda antes dos 10 minutos. Num lance rápido de ataque conduzido por Kikas na direita, o atacante assistiu Kuca que, ao segundo poste, só teve de encostar para o 1-0 dos forasteiros. Os sadinos tentaram reagir ao golo, mas Bruno Almeida (24 minutos), Rúben Gonçalves (34) e Diogo Leitão (43) não foram eficazes nos remates desferidos.

No segundo tempo, o treinador Filipe Moreira lançou Zequinha e Gabriel Lima e os sadinos passaram a acercar-se com mais perigo da baliza adversária. Num desses lances, aos 62 minutos, o Vitória conseguiu chegar ao empate por intermédio de Frédéric Mendy, avançado guineense que deu o melhor seguimento a um livre cobrado por Rúben Gonçalves. O 1-1 provocou uma explosão de alegria no Bonfim, que alimentou a esperança de marcar mais dois golos e fazer a festa no final.

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A partir da igualdade, o Vitória passou a atacar com mais homens na tentativa de operar a reviravolta. O U. Leiria aproveitou os espaços deixados no sector defensivo para criar lances de perigo junto à baliza de João Valido. O guarda-redes só não sofreu golo logo porque a pontaria dos homens do Lis não esteve afinada. Exemplo disso são os falhanços de Jair Silva (aos 65 acertou no ferro e aos 85 disparou para as nuvens quando tinha só o guardião sadino pela frente).

Já em tempo de compensação, aos 90+3 minutos, num contra-ataque rápido, Renato Alexandre aproveitou o adiantamento da equipa treinada por Filipe Moreira para concluir uma jogada desenvolvida no flanco direito, fazendo o 2-1. Apesar do desaire, a equipa sadina viu o seu esforço reconhecido pelos adeptos que no final aplaudiram-na pelo esforço feito num duelo em que o oponente – que já tinha vencido os três jogos anteriores realizados entre os dois clubes – que teve mais argumentos para terminar na 2.ª posição.

 

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Bonfim homenageia Carriço

 

O público presente no Bonfim homenageou Carriço, antiga glória dos sadinos que faleceu na passada sexta-feira, aos 79 anos de idade. Durante um minuto, nos instantes que antecederam o apito inicial do duelo com os leirienses, os adeptos cumpriram um minuto de silêncio em memória do ex-defesa que representou o Vitória entre 1961/62 e 1974/75. Carriço foi um dos obreiros da conquista da Taça de Portugal de 1967, após triunfo 3-2 na final de 144 minutos com a Académica.

Pelo emblema da sua cidade natal, além de ter participado em muitos dos jogos memoráveis realizados pelo clube nas competições europeias, o defesa fez também parte do plantel de 1971/72, que se classificou no 2.º lugar do campeonato, a melhor posição de sempre do Vitória no escalão principal. Pela Selecção Nacional, Carriço contabilizou três jogos, o primeiro em 1969 e o último em 1972. À família enlutada, O SETUBALENSE endereça as sentidas condolências.

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