O Racing Power com uma exibição muito bem conseguida, a comprovar a qualidade das suas jogadoras e a competência da equipa técnica comandada por João Marques, complicou bastante a tarefa do Benfica que precisava de vencer para se sagrar campeão nacional.

As benfiquistas alcançaram o seu objectivo mas tiveram que trabalhar bastante para o conseguiu devido à forma como o Racing Power se bateu.

Mesmo a perder por 1-0 – com um golo sofrido na conversão de um penalti cobrado por Carole Costa, aos 38 minutos, a punir “entrada de forma negligente de Bárbara Azevedo sobre Andreia Faria”, na opinião de Sara Alves, a árbitra da partida, após visualizar as imagens por indicação do VAR, o Racing Power nunca baixou os braços e mostrou-se sempre muito competente em termos defensivos. O Benfica teve mais posse de bola e criou mais oportunidades mas o RPower também teve uma, numa bola parada, muito perto do intervalo.

Na mesma altura o Sporting ganhava também por 1-0 na Damaia e isso obrigava as benfiquistas a procurarem mais golos para ficarem com um resultado mais confortável e aos 48 minutos Chandra Davidson conseguiu, só que o lance foi anulado, após revisão do lance, por indicação do VAR.

O Racing Power começou a surgir com mais frequência na frente, de ataque e criou algum perigo em duas situações, de bola parada, por Evy Pereira (64’) e Gerda Konst (66’) e aos 85 minutos chegou mesmo ao golo do empate por Lúcia Lobato, também na sequência de uma bola parada. Com este resultado era o Sporting que estava mais perto do título.

O Benfica reagiu de imediato e acabou por chegar à vitória com novo penálti convertido por Carole Costa, após falta cometida sobre Lúcia Alves (90+1’).

Resumindo, o Benfica foi um justo vencedor mas apanhou um grande susto com o golo do empate marcado pelo Racing Power, a cinco minutos do fim.