28 Junho 2024, Sexta-feira

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“Quero provar que não foi só uma vez, que fui feito para isto”

“Quero provar que não foi só uma vez, que fui feito para isto”

“Quero provar que não foi só uma vez, que fui feito para isto”

‘Skater’ Gustavo Ribeiro quer prolongar o domínio na modalidade

 

O atleta olímpico Gustavo Ribeiro, que venceu o circuito mundial de skate ao triunfar na Supercrown, no Rio de Janeiro, disse hoje à Lusa que quer provar que foi “feito para isto” e prolongar o domínio na modalidade.

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“Quero provar que não é só uma vez. Que realmente fui feito para isto e consigo muitos mais títulos, não só um”, declara, em entrevista à Lusa, o ‘skater’ natural de Almada.

Em 6 de Novembro, foi campeão do mundo no Brasil, dias depois foi recebido em festa no aeroporto de Lisboa, e admite já ter tido de ver “o vídeo da final várias vezes para ver se realmente aconteceu”.

“Foi uma prova única. Preparei-a muito. Tinha prometido a mim mesmo, no ano passado [em que foi terceiro], que este ano tinha de ganhar o Supercrown. A prova foi tramada, sinceramente. Foi muito difícil”, recorda.

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Depois de parecer estar “sempre no topo, na liderança”, a verdade é que a prova de que “nunca está garantido” é que, à entrada para a última tentativa, “estava em segundo”.

“Estava a ver-me a perder quase tudo, mas, na última manobra, consegui. Foi muito feliz, mas não foi fácil, de todo”, afirma.

Antes da ‘Super Crown’, Gustavo Ribeiro tinha vencido a terceira e penúltima etapa, em Las Vegas, nos Estados Unidos, no fim de semana de 8 e 9 de Outubro, depois de ter fechado o pódio na passagem por Jacksonville, seguida de um sétimo lugar em Seattle.

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Na etapa decisiva, foi o último ‘trick’ a dar-lhe a vantagem sobre o norte-americano Braden Hoban.

Um triunfo ‘à portuguesa’, concede, ecoando um hábito no desporto nacional de conseguir sucesso no fim, seja num ‘play-off’ de acesso a Mundiais ou Europeus, no futebol, ou a vitória de Miguel Oliveira no MotoGP, no Grande Prémio da Estíria em 2020.

“Até me arrepiei [ao pensar na comparação]. É verdade, sabes? Às vezes, pode soar mal, mas é assim que somos. Não interessa a pressão que nós vamos ‘virar’ o jogo. É só acreditar em nós mesmos, e não é como começa, mas sim como acaba”, comenta.

Aos 21 anos, conquistou o título com que sonhava desde pequeno, conseguido “de forma muito bonita”, mas isso não o deixa “satisfeito”.

“Não estou satisfeito com o que tenho, quero ficar com este título o máximo possível. Uma parte, difícil, foi feita, ganhar o título. O mais difícil é agora, mantê-lo. Vai ser complicado, mas adoro desafios. A vida, sem desafios, não era engraçada”, atira.

Gustavo Ribeiro sente-se “muito confiante” do skate que tem produzido, “e os portugueses sabem” que não vai “abdicar de uma grande oportunidade”, referindo-se a Paris2024, depois do oitavo lugar na estreia da modalidade no programa olímpico, em Tóquio2020.

“Não terei muitas oportunidades de ir aos Jogos Olímpicos, umas três ou quatro. Será a segunda, e quero aproveitar ao máximo, ver se consigo trazer finalmente uma medalha olímpica para casa”, declara.

 

 

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