«Quero ganhar títulos com este símbolo ao peito»

«Quero ganhar títulos com este símbolo ao peito»

«Quero ganhar títulos com este símbolo ao peito»

Médio Bruno Ventura, de 19 anos, assina até 2022 pelo clube setubalense

 

Pouco mais de um mês depois da renovação de contrato com o médio João Tomaz, jovem promessa que esta época se evidenciou nos sub-23, o Vitória FC deu ontem mais um sinal inequívoco de que a aposta na formação é para ser reforçada. Desta vez de o emblema sadino anunciou que chegou a acordo com Bruno Ventura, médio de 19 anos que realizou esta época 24 partidas pelos juniores, que assinou até 2022.

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O jogador não escondeu a sua felicidade pelo momento. “É a continuação de um sonho e a realização de um de muitos objetivos que um jovem futebolista espera alcançar. É sentir que muitos anos de trabalho estão a ser reconhecidos. Quero continuar a crescer, com muito trabalho, esforço e compromisso, atingir todos os objetivos propostos pelo clube e ganhar títulos com este símbolo ao peito”, disse em declarações à página oficial do clube.

A cumprir a sua quinta temporada em Setúbal, o jogador é visto como uma aposta de futuro pelos responsáveis do clube, que vão em breve anunciar a assinatura de contrato com outro oriundo da cantera. Antes de chegar ao Bonfim, Bruno Ventura, que deu os primeiros passos no Benfica, representou o Povoense, Belenenses e Sacavenense, clube que representou até 2015, ano em que passou a vestir de verde e branco.

“Vou para o meu sexto ano consecutivo no Vitória e é um orgulho representar este símbolo, um clube com muita história. Os seus 109 anos falam por si. Como diz o lema, ‘o Vitória não é grande, é Enorme’.  E isso sente-se na cidade, nos adeptos e nas pessoas que o representam”, disse Bruno Ventura, que em 2019/20 esteve em destaque no campeonato de Juniores, assinando 12 golos e seis assistências.

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O Setubalense – Diário da Região sabe que a administração presidida por Paulo Gomes vai em breve juntar outro nome da formação à lista de atletas que renovam contrato. Trata-se de Bruno Almeida, defesa de 19 anos, que esta temporada representou os Sub-23. Depois de na época passada ter realizado 33 partidas pelos juniores, Bruno Almeida, que chegou em 2018/19 ao Vitória oriundo do Casa Pia, fez na actual seis jogos na Liga Revelação.

Recorde-se que na actual temporada, ainda durante a presidência de Vítor Hugo Valente, que tinha o agora líder Paulo Gomes como vice-presidente responsável pela formação, o Vitória tinha assinado contrato profissional com Hugo Neves. Na altura, em Outubro de 2019, o extremo português de 16 anos viu o seu trabalho nos Sub-23 dar frutos. O passo seguinte para todos estes jogadores será a oportunidade de alguns deles realizarem em 2020/2021 a pré-época com a equipa principal.

Quebrar malapata no Bessa

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Entretanto, após os empates obtidos com o Marítimo (1-1) e o Santa Clara (2-2), o Vitória FC defronta amanhã (19 horas) o Boavista, em partida da 27.ª jornada da I Liga. Na terceira partida após o reatamento do campeonato, os sadinos actuam num recinto onde tradicionalmente sentem muitas dificuldades, mas esse facto não impede os comandados de Julio Velázquez de encararem o encontro no EStádio do Bessa com optimismo.

A contribuir para a confiança do grupo, que ontem realizou o décimo rastreio à Covid-19, está o facto de a equipa não ter perdido nenhum jogo nas quatro rondas anteriores (0-0 com Portimonense, 1-1 com Benfica e Marítimo e 2-2 com o Santa Clara). Outro dado que deixa bons indicadores prende-se com a capacidade de a equipa ter conseguido anular vantagens adversárias nos últimos dois duelos diante dos madeirenses e açorianos.

Apesar destes bons indicadores, o histórico de confrontos do Vitória na casa do Boavista é motivo de sobra para redobrar a atenção. Senão vejamos: o último êxito no Bessa remonta a 11 de março de 1990, dia em que os golos de Jaime Pacheco e Mladenov foram decisivos para o 2-1 obtido na casa dos axadrezados. Daí para cá, em 19 partidas, os sadinos perderam em 11 ocasiões e não conseguiram melhor do que oito empates, o último (0-0) em 2014/15.

Outro dado que ilustra as dificuldades que o Vitória sente com o Boavista é o saldo de 0-10 em golos nas últimas quatro deslocações (derrotas por 1-0 em 2016/17 e 2018/19 e 4-0 em 2015/16 e 2017/18). O último setubalense a celebrar um tento no reduto das panteras foi Edinho no empate (3-3) alcançado em 2007/08, época em que Pitbull e Auri também marcaram pela equipa então treinada por Carlos Carvalhal.

Por curiosidade, refira-se que o conjunto setubalense, além do triunfo alcançado em 1989/90, com os golos de Jaime Pacheco e Mladenov, venceu, em partidas no escalãoo principal, outras quatro vezes no recinto dos portuenses: 0-2 em 1984/85 (golos de Aparício e Vitinha), 0-1 em 1983/84 (golo de Jorge Plácido), 0-1 em 1973/74 (golo de Duda) e 2-3 em 1952/53 com golos de Alfredo Melão (bisou) e Nunes.

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