Presidente Carlos Silva recolheu 551 votos e é empossado terça-feira no Fórum Luísa Todi

Presidente Carlos Silva recolheu 551 votos e é empossado terça-feira no Fórum Luísa Todi

Presidente Carlos Silva recolheu 551 votos e é empossado terça-feira no Fórum Luísa Todi

Carlos Silva, único candidato às eleições do Vitória Futebol Clube, foi esta segunda-feira eleito como 43.º presidente da direcção do clube com um total de 551 votos. A tomada de posse dos órgãos sociais realiza-se terça-feira, pelas 19 horas, no Fórum Municipal Luísa Todi, numa cerimónia que contará com a presença da presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira.

Na votação em que foram contabilizados 637 votos, o jurista, de 61 anos, recolheu 87 por cento do total, tendo-se registado 58 boletins em branco e 28 nulos, após o ato que decorreu na Sala do Bingo, do estádio do Bonfim.

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Depois de conhecidos o resultado, Carlos Silva afirmou estar consciente da árdua missão que tem pela frente num clube que se debate com uma crise sem precedentes.  “Temos a consciência de que temos pela frente uma tarefa bastante dura. Não vai ser fácil, por isso, apelo à união de todos os associados para podermos salvar o Vitória. Estamos a trabalhar no futuro imediato e se não tivermos resposta para tal seguramente não teremos futuro”.

O sucessor de Paulo Rodrigues na presidência do Vitória FC promete “trabalho, empenho, dedicação, honestidade e verdade” na tentativa de resolver os problemas mais prementes relacionados com os salários em atraso dos jogadores e funcionários. “Essa é uma preocupação que nos magoa a todos. Haver salários em atraso é uma situação muito preocupante que me condói. Quem trabalha deve receber o seu salário, mas também estamos a apanhar uma situação muito complicada de muitos meses de salários em atraso”.

Carlos Silva revelou que esteve esta segunda-feira com a equipa principal de futebol, que lidera a série H do Campeonato de Portugal, e tem vários meses de vencimento em atraso. “Hoje demos um pequeno alento à equipa de futebol. Pelo menos a nossa presença será constante. Uma palavra de conforto é, muitas vezes, necessária. Se estivermos presentes e falarmos com verdade será mais fácil. Não resolve os problemas essenciais, mas estamos a trabalhar para os resolver”.

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O dirigente, que no passado esteve ligado ao andebol, pede tempo e compreensão a todos os envolvidos na vida do clube. “A situação é de tal modo complicada no Vitória que nós precisamos de algum tempo para começar a trabalhar. Pedimos compreensão. Esta equipa apenas promete trabalhar e dar o seu melhor para ajudar o Vitória”.

 

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