Paulo Martins: “Foi um triunfo difícil mas inteiramente justo”

Paulo Martins: “Foi um triunfo difícil mas inteiramente justo”

Paulo Martins: “Foi um triunfo difícil mas inteiramente justo”

O Vitória FC somou no sábado a sua segunda vitória consecutiva no Campeonato da I Divisão da Associação de Futebol de Setúbal, ao derrotar o Amora B por 1-0, no Estádio da Medideira. Num jogo intenso e equilibrado, os sadinos conseguiram assegurar os três pontos já perto do final, num triunfo que o treinador Paulo Martins classificou como “difícil, mas inteiramente justo”.

“Em primeiro lugar, quero agradecer à moldura humana que esteve a apoiar-nos e que nunca nos deixa andar sozinhos. Foram eles também que nos empurraram para a vitória e estiveram ao nosso lado nos momentos mais complicados do jogo”, começou por destacar o técnico, de 48 anos, sublinhando o papel determinante dos adeptos verdes e brancos que viajaram até à Amora.

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Sobre o encontro, Paulo Martins explicou que o Vitória entrou melhor, mas não conseguiu materializar as oportunidades criadas no decorrer da partida. “Entrámos a querer mandar no jogo e tivemos duas ou três oportunidades para fazer golo cedo. Não fizemos, depois o Amora B equilibrou o jogo com duas ou três saídas pelos corredores laterais”, lembrou.

Ao intervalo, o treinador sadino procurou ajustar a estratégia, o que se refletiu numa segunda parte de maior domínio, considerou. “Retificámos alguns aspetos e começámos a ter mais bola, mas sempre a ter de estar atentos a um Amora perigoso nas transições. Decidimos mexer novamente na equipa e meter mais um homem na frente, a procurar também contrariar o facto de o adversário também querer ganhar o jogo”.

A persistência viria a ser recompensada já perto do apito final, quando, aos 85 minutos, o Vitória marcou o golo através de Pedro Catarino que garantiu o triunfo. “Fomos recompensados quando chegámos ao golo com inteira justiça. Penso que fomos uma equipa muito competente”, afirmou o treinador que já prepara o duelo de domingo, 15:00h, com o Pescadores da Costa de Caparica.

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Paulo Martins realçou ainda o espírito de sacrifício e união do grupo. “Digo aos jogadores de forma frequente que quando não dá para chegar ao golo e ganhar pela nossa qualidade, eles têm que fazê-lo naquilo que é o coração deles próprios, da equipa técnica, do técnico de equipamento e das pessoas que nos acompanham. Foi muito graças a essa entrega que chegámos à vitória”.

Com este triunfo, o conjunto verde e branco, que é uma das quatro equipas que segue na frente da tabela com seis pontos (dois triunfos em igual número de jornadas), reforça o bom arranque de temporada e demonstra que está preparado para lutar pelo título de campeão da I Divisão, sustentado numa combinação de qualidade, determinação e paixão.

China: “Dar tudo para ajudar”

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A contribuir para a conquista dos três pontos na Medideira esteve China, médio que começou no banco de suplentes e foi lançado no decorrer do encontro. “Quem entra tem que ser sempre para acrescentar algo à equipa. Foi isso que procurei fazer. Viemos para este jogo com o objetivo de ganhar e conseguimos”, disse sem disfarçar a satisfação pelo êxito alcançado no sábado.

A cumprir a sua segunda temporada no conjunto do Bonfim, o jogador, de 23 anos, que em 2024/25 alinhou em 30 partidas e fez cinco golos pelos verdes e brancos, lembrou a postura que qualquer elemento que integre o plantel tem de adotar. “Nós, sendo Vitória, temos que pensar sempre que, independentemente de ser titular ou iniciar jogo como suplente, quem entra tem de dar tudo para ajudar a equipa a ganhar”, vincou.

À semelhança do que têm feitos todos os atletas no final das partidas, China também fez questão de sublinhar quão importantes são os vitorianos na caminhada que a equipa tem vindo a fazer. “Quero deixar um obrigado muito especial aos nossos adeptos que estão sempre connosco. Um obrigado do coração e que venham muitas mais vezes apoiar-nos”.

Alemão ruma à Amadora

Entretanto, o treinador de guarda-redes Alemão trocou o Vitória pelo Estrela da Amadora, da I Liga, anunciou o clube setubalense, fazendo questão de agradecer ao técnico pelo “trabalho, dedicação e paixão”. Paulo Jorge Sousa Vieira, conhecido no mundo do futebol, desde os tempos de jogador, quando defendeu a baliza do Sporting (nas camadas jovens), como Alemão, muda-se para a Reboleira, passando a fazer parte da equipa técnica liderado por João Nuno.

Nascido em Paris há 43 anos, o luso-francês tem uma vida dedicada ao futebol, primeiro como jogador – U. Leiria, Boavista, Académica, Sporting, Marítimo, Benfica e Castelo Branco, Tourizense, Santa Clara, Atromitos, Othellos Athienou (ambos de Chipre), União Santiago, Praia Milfontes e Lagoa — e depois como treinador de guarda-redes — no Amora e Vitória.

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