Paulo Martins: “Chegámos rápido ao 2-0 e podíamos ter marcado mais antes do intervalo”

Paulo Martins: “Chegámos rápido ao 2-0 e podíamos ter marcado mais antes do intervalo”

Paulo Martins: “Chegámos rápido ao 2-0 e podíamos ter marcado mais antes do intervalo”

O Vitória goleou domingo (5-0) o CRI (Clube Recreio e Instrução). Que análise faz ao jogo em que a sua equipa já vencia por 2-0 aos 15 minutos?

Entrámos muito fortes e tivemos logo uma ou duas ocasiões de golo nos instantes iniciais. Com naturalidade, acabámos por marcar cedo (cinco minutos) e fizemos o segundo pouco depois (15). Chegámos rápido ao 2-0 e podíamos ter marcado mais antes do intervalo. Foi um jogo de sentido único em que só na segunda parte o adversário chegou a zonas de finalização com algum perigo. Isso aconteceu por culpa nossa porque facilitámos, perdendo a bola em zonas que não podemos. Já no decorrer da segunda parte, refrescámos a equipa e melhorámos. Os golos que marcámos nesse período deram-nos também alguma tranquilidade.

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Em termos genéricos, ficou satisfeito com o comportamento da equipa?

Sim, estou satisfeito pelo comportamento da equipa, apesar de termos tido entre 10 e 15 minutos de jogo em que não fizemos o que está no nosso ADN. Nesse período jogámos para trás, conservámos a bola muito tempo na nossa zona defensiva. Há sempre aspectos a melhorar. Quero aproveitar a oportunidade para agradecer aos vitorianos [1060 foi o número oficial de espectadores presentes no Estádio do Bonfim] que mesmo com más condições meteorológicas fizeram questão de estar presentes para nos apoiar.

No final da primeira parte ficou a sensação de que o resultado poderia ser mais dilatado que 2-0. Não obstante a ineficácia na finalização em vários momentos, agradou-lhe a atitude dos jogadores?

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Foram marcados dois golos e é verdade que podiam ter sido mais antes do intervalo, mas gostei do desempenho da equipa. Tivemos bolas nos ferros da baliza e lances em que havia muitos adversários dentro da área, tornando as coisas mais complicadas. Claro que podemos finalizar melhor, mas estivemos sempre por cima e circulávamos bola. Creio que deve ter sido dos jogos, sobretudo na primeira parte, em que tivemos uma circulação mais rápida e constante.

Após o intervalo, a equipa ainda apanhou alguns sustos…

Sim, senti que entre os cinco e os 15 minutos que estávamos a querer conservar a bola em zonas muito baixas. Quando a perdíamos, o que veio a acontecer, originou desconforto e podíamos ter sofrido um golo naquele momento. Com as substituições [André Nunes e Walter Sá entraram para os lugares de Pimenta e Ayrton, aos 60 minutos], a equipa passou a respirar melhor.

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“Walter Sá acrescenta muito à nossa equipa”

Foi bem visível que a entrada de Walter Sá trouxe maior dinâmica ao sector ofensivo…

O Walter acrescenta muito à nossa equipa. Tem tido alguns problemas que o têm impedido de dar o máximo contributo, mas a realidade é que quando este tipo de jogadores entram, sente-se a diferença, porque acabam por desbloquear mais facilmente certas situações numa altura em que o adversário estaria cansado. Portanto, com essa frescura e com a qualidade que têm os atletas que entraram, acabámos por ser vencedores incontestáveis.

Rafael Cabrita voltou a jogar três meses depois de ter actuado pela última vez (a 20 de Outubro de 2024 alinhou 25 minutos no jogo com o União Futebol Clube dos Bairros Olival Queimado e São João).

Foi uma boa notícia. O Cabrita estava de fora há já algum tempo devido a uma lesão e voltou agora a jogar. Depois de ter começado a época, teve uma lesão “chata” e foi obrigado a parar. Neste jogo voltou a competir e esperamos contar com ele daqui para a frente.

O avançado Jorge Iguarán (reforço oriundo do Sesimbra) fez com o CRI, depois da estreia na jornada anterior na Cova da Piedade, o seu segundo jogo pelo Vitória. O que pode este atleta acrescentar ao plantel?

O Iguarán é um jogador que poderia ter chegado mais cedo. Fê-lo recentemente e quando isso aconteceu estava bem fisicamente e estava em competição, por isso, achámos que podia acrescentar mais qualidade à que este plantel já tem. Está a aproveitar a oportunidade e tem dado boa conta do recado.

Só lhe faltou inscrever o seu nome da lista de marcadores do jogo?

Não foi neste, será noutro. Nesta partida houve cinco jogadores diferentes a marcar golos (André Gomes, Ayrton, André Nunes, Catarino e Walter Sá). Todos são precisos neste momento. É importante sentirmos que todos são úteis.

Em muitos clubes, o mês de Janeiro costuma ser fértil em novidades. Enquanto timoneiro do Vitória, como encara as possíveis mexidas no plantel?

O mercado pode obrigar a saídas e entradas. Uma coisa é certa: quem vier para o Vitória tem que ser para acrescentar, não pode ser mais um. Portanto, estejam tranquilos, o Vitória vai continuar a fazer golos, vão fazer jogadores diferentes, os mesmos jogadores, mas no final, o que interessa é que o Vitória ganhe. Entrada do Cabrita também.

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