“Os jogadores que vierem terão a mentalidade certa para representar o Vitória”

“Os jogadores que vierem terão a mentalidade certa para representar o Vitória”

“Os jogadores que vierem terão a mentalidade certa para representar o Vitória”

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“Será um plantel de acordo com a dimensão do nosso clube e com a noção clara do que é o Vitória”, diz

 

 

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Em termos oficiais, o Vitória não anunciou ainda qualquer contratação para o plantel principal que vai ser liderado por Micael Sequeira. No entanto, no Bonfim, a administração da SAD, o director do futebol profissional, Bruno Sousa, e a equipa técnica comandada pelo ex-treinador do Lokomotiv Tashkent (Uzbequistão), centram as suas atenções na formação da equipa que vai disputar a Liga 3 em 2022/23.

Apesar de os nomes dos reforços que têm em cima da mesa não serem conhecidos, de forma a não prejudicar possíveis contratações, Micael Sequeira, de 48 anos, já partilhou com O SETUBALENSE o que pretende implementar no Bonfim. “Será um plantel de acordo com a dimensão do nosso clube e com a noção clara do que é o Vitória, isso é o mais importante”, sublinhou.

E acrescentou: “Mais importante que as características técnico-tácticas ou físicas dos jogadores são as capacidades mentais. Temos tido esse cuidado, os jogadores que vierem terão a mentalidade certa para representar o Vitória. Os mais velhos transmitem isso aos mais novos e os mais novos transmitem a dinâmica e intensidade aos mais velhos”, disse em alusão à complementaridade que a juventude e experiência representam.

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Como exemplo dessa situação, Micael Sequeira recorre a um internacional argentino. “Defendo que o facto de ter 18 anos não é impeditivo de poder jogar e até aos 40 – idade em que existem exemplos do passado, como o Zanetti, que ganhou uma Liga dos Campeões com o Inter de Milão –, também pode jogar. Tem de haver um equilíbrio e estamos a trabalhar nesse sentido”.

Questionado sobre a lista de jogadores que gostaria de ver no plantel, o treinador, que a nível sénior tem no currículo passagens pelo Sp. Braga (adjunto), Freamunde, Merelinense, Atlético de Valdevez, Trofense e Desp. Aves, foi peremptório a frisar que se trata de uma tarefa colectiva. “O trabalho que será feito será em conjunto e não sou eu que vou decidir nada sozinho. Estamos a trabalhar em equipa e eu sou apenas o rosto do barco”.

A sintonia entre todos os responsáveis do clube é considerada crucial por Micael Sequeira, que em Braga integrou a equipa técnica liderada por Rúben Amorim. “A todos os níveis, será um trabalho de equipa e só assim podemos atingir os nossos objectivos. Há pessoas responsáveis pelas contratações e estão a desempenhar essa função. Em conjunto, todos vamos decidir se sim ou se não em relação aos nomes que são equacionados”.

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O treinador dos vitorianos, que não hesita em afirmar que treinar o emblema sadino é, sem dúvida, o maior desafio da sua carreira, vinca que independentemente do que o futuro reserve a responsabilidade será sempre imputada a todos os envolvidos. “Naturalmente, será sempre o sucesso ou insucesso de todos. Se formos competentes ao domingo, todos os elementos da estrutura o são, temos de ter essa responsabilidade”.

Recorde-se que com Micael Sequeira chega a Setúbal o adjunto Hugo Xavier, de 45 anos que já tinha acompanhado o treinador como adjunto no Merelinense e nos sauditas do Al Nasar. Carlos Ribeiro (treinador de guarda-redes), de 51 anos, e Diogo de Carvalho (preparador físico), de 25, transitam da temporada anterior.

 

 

Equipa de sub-11 recebe faixas de campeão da AF Setúbal

Depois de se terem sagrado campeões distritais da Associação de Futebol de Setúbal (AFS), os jogadores que compõem a equipa de Sub-11 do Vitória receberam no sábado as respectivas faixas pelo título conquistado. Apesar de terem garantido a conquista do campeonato a duas jornadas do final da prova, o troféu e as faixas foram entregues após a conclusão da partida diante do AD Almada, que decorreu no campo de treinos do Bonfim.

Numa publicação feita pela Formação vitoriana, o clube lembra o percurso dos Sub-11. “A nossa equipa mostrou-se logo muito competente e empenhada desde a 1.ª fase, a vencer todos os seus 12 jogos, somando 36 pontos com 109 golos marcados e apenas 3 sofridos. Nesta 2.ª fase, somaram 11 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota, totalizando 35 pontos, com 59 golos marcados e 23 sofridos”.

Para o êxito contribuíram muitas pessoas, recorda o emblema setubalense. “Estão de parabéns toda a estrutura técnica realçando Pedro Prata, Diogo Martins e Hugo Caneiras (treinadores); Cláudio Jesus (coordenador); Vasco Mendes (‘scouting’); Carlos Chaby (director técnico), o secretário técnico Carlos Grosso, os administrativos Fernando Paixão e Júlio Godinho e toda a estrutura de fisioterapia do futebol formação do clube. Também importantes nesta conquista foram os pais e familiares dos atletas”, lê-se no texto publicado.

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