“O culpado pela derrota e exibição é o treinador e não os jogadores que fizeram o que lhes pedi”

“O culpado pela derrota e exibição é o treinador e não os jogadores que fizeram o que lhes pedi”

“O culpado pela derrota e exibição é o treinador e não os jogadores que fizeram o que lhes pedi”

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Equipa focada em reencontrar êxitos amanhã (18:30 horas) na recepção ao Caldas

 

 

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Que explicações encontra para o resultado (derrota por 2-0) com o U. Leiria?

Como tem vindo a ser habitual da nossa parte, entrámos bem no jogo. Apanhámos pela frente uma equipa muito madura que sabe gerir muito bem todos os momentos do jogo. É uma equipa que gosta de ter bola, mas, se não a tiver, sente-se confortável. Quando ainda o resultado estava 0-0, fomos duas ou três vezes à área adversária, mas não conseguimos marcar. Depois, num lance em que demos um bocadinho mais de espaço ao Gonçalo Gregório, foi suficiente para eles fazerem o 1-0.

OS jogadores ficaram afectados a partir daí…

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Sim, a equipa sentiu muito o golo. Nunca mais conseguimos ter a bola como estávamos a ter até então. Jogámos olhos nos olhos, mas depois sofremos o 2-0 e aí, já perto do final da primeira parte, baixámos os braços. Ao intervalo, rectificámos e entrámos melhor na segunda parte. Com a entrada do Mendy procurámos esticar mais o jogo, mas não aproveitámos as segundas bolas. Tivemos muita bola na segunda parte, mas fizemos pouca ferida no U. Leiria.

A equipa não foi poupada pelos adeptos, que a apuparam. De que forma vão reagir, tendo em conta que quarta-feira vão realizar o jogo em atraso da 7.ª jornada com o Caldas?

A melhor maneira de reagir é ganhar o próximo jogo. Têm que levantar a cabeça, o que aconteceu faz parte do futebol. Os adeptos são um bocadinho menos racionais do que nós, a paixão leva-nos a isso e é normal que isso aconteça. Temos que ser nós a ter a cabeça fria e a perceber o que é que aconteceu. Muitas vezes, não me querendo estar a agarrar a desculpas, lembro que o nosso departamento médico está com muitos jogadores. São os jogadores que temos e é com eles que temos de ir para a luta. O nosso ano ainda não acabou. Temos mais dois jogos pela frente e temos de perceber, mais do que a táctica ou a estratégia, o que é que falhou. Muitas das vezes tem que ver com comportamentos, compromisso e dar um bocadinho mais, quer por nós quer pelo colega. A meu ver, é isso que temos que melhorar rapidamente.

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Para a partida com o U. Leiria ficaram de fora sete jogadores lesionados. Qual a importância de poder voltar a contar com alguns deles em Janeiro?

A previsão é de que em Janeiro possam estar disponíveis alguns jogadores que estão a cargo do departamento médico. Por exemplo, quando o François saiu e o Bruno Almeida entrou na equipa fê-lo muito bem. No entanto, todos contam e não é por acaso que alguns são titulares mais vezes do que outras. É o que temos e não arranjamos desculpa por isso. Quando a equipa ganha sente essa confiança, agora que não o fez nos últimos dois jogos, tudo serve para baixar esses índices de confiança. Temos que ir à luta, corrigir o que não fizemos bem aqui. Enfrentámos agora a equipa que está melhor nesta série e é mais consistente e madura.

 

“Vamos ficar nos primeiros quatro classificados”

 

Já falou com a administração sobre os reforços que gostaria de ter na equipa?

Independentemente de haver muitos jogadores lesionados ou não, está identificado o que queremos, qual é o nosso caminho e o que procuramos. Esse assunto fica cá dentro porque temos de nos focarmos nos jogadores que temos e trabalham diariamente. Se alguém é culpado ou responsável por esta derrota ou exibição menos conseguida é o treinador e não os jogadores porque fizeram o que lhes pedi.

Compreende a contestação dos adeptos e o facto de manifestarem esse desagrado consigo e a equipa?

Não foi a primeira vez. Já o tinha sentido no empate (1-1) que sofremos com o Cova da Piedade. A meu ver, tínhamos feito aí uma boa exibição e um bom jogo, mas deixámo-nos empatar na parte final. Já sabia que o adepto sadino é muito exigente. É o que é. Tenho que entender a frustração dos vitorianos porque não estão satisfeitos. Eu e a equipa também não estamos. Manifestaram o que sentem e têm todo o direito de o fazer.

Apesar do mau momento que atravessam (apenas um triunfo nas últimas cinco jornadas), acredita que a equipa vai conseguir o objectivo de ficar entre os quatro primeiros classificados e passar à fase de luta pela subida à II Liga?

Sim, sem dúvida nenhuma. Fizemos agora as primeiras duas jornadas da segunda volta. Comparando com a primeira, em que ganhámos ao Amora e perdemos em Leiria, temos agora menos três pontos (derrota em ambos). Se ganharmos os dois jogos que nos faltam disputar da primeira volta (Caldas e U. Santarém) estaremos nos primeiros quatro lugares. Ainda há muito campeonato e muita coisa para fazer. Temos muitos jogos em casa com adversários fortes como o Toreense, Alverca e Real. Tendo todo o plantel disponível nessa altura, acredito vamos ficar nos primeiros quatro classificados.

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