Missão cumprida em jogo marcado pelo desperdício sadino na finalização

Missão cumprida em jogo marcado pelo desperdício sadino na finalização

Missão cumprida em jogo marcado pelo desperdício sadino na finalização

Numa exibição que esteve longe de deslumbrar, o Vitória venceu este domingo, por 2-0, a Associação de Cultura e Recreio União Trabalhadora Zambujalense (ACRUTZ), em partida da 5.ª jornada da 2.ª divisão distrital da Associação de Futebol de Setúbal, prova em que os sadinos têm o pleno de triunfos e são líderes do campeonato a par do Cova da Piedade, que ontem venceu na recepção ao Lagameças, por 1-0.

Leonardo Chão, aos sete minutos, e Catarino, aos 69, foram os autores dos golos sadinos numa tarde em que estiveram no Estádio do Bonfim 1940 espectadores. O encontro com o Zambujalense ficou marcado pela desinspiração dos vitorianos em zona de finalização, razão pela qual não houve mais golos no jogo. A ineficácia permitiu na segunda parte que os forasteiros sonhassem com o empate que só não aconteceu devido à atenção do guardião Pardana em momentos cruciais.

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Em relação à jornada anterior, Henrique Abrantes (substituiu o castigado Diogo Martins) e Leonardo Chão (alinhou de início em detrimento de Ayrton) foram as novidades no onze dos setubalenses em que Pardana, Henrique Abrantes, Gui, Fábio Delgado, Heta; China, Nuno Borges, Pimenta; Leonardo Chão, Pedro Catarino e Walter Sá foram os titulares no Estádio do Bonfim.

Após o apito inicial, o conjunto do concelho de Sesimbra foi o primeiro a visar a baliza. Ainda não estava cumprido o primeiro minuto quando David Mata, assistido por Gonçalo Borges, rematou cruzado para defesa fácil do guardião Pardana. Mais eficaz, o Vitória respondeu aos sete minutos, momento em que Leonardo Chão inaugurou o marcador num remate efectuado já em desequilíbrio no interior da área, após cruzamento da direita de Walter Sá.

Volvidos dois minutos, os verdes e brancos tiveram a possibilidade de ampliar a vantagem num lance  em que Catarino e Walter Sá foram perdulários na cara de Simão Marques. O guarda-redes travou o primeiro remate e, na recarga, um defesa do Zambujalense evitou que o segundo festejasse tirando a bola da zona de perigo quando esta se encaminhava para a baliza.

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Numa primeira parte praticamente de sentido único, só por uma vez os forasteiros voltaram a incomodar o guarda-redes Pardana. Aos 11 minutos, na sequência de um livre directo, em zona frontal à baliza, Diogo Formiga cobrou o livre e obrigou o número 1 dos sadinos a aplicar-se para desviar a bola para canto.

Até ao intervalo, os comandados de Paulo Martins foram senhores do jogo e dispuseram de várias oportunidades para ampliar a vantagem no marcador. Aos 16, Catarino fugiu na direita e cruzou para desvio de um defesa que quase introduziu a bola na própria baliza. Aos 24, foi a vez do médio Pimenta rematar de fora da área e ver também um adversário desviar a bola, levando-a a passar a rasar poste esquerdo.

O ritmo de jogo foi várias vezes quebrado pelas sucessivas interrupções da equipa de arbitragem para assistência a atletas do Zambujalense, equipa que, aos 22 minutos, fez a primeira alteração devido à lesão de Bernardo Veríssimo, que foi substituído por Luís Correia. Até ao final do primeiro tempo, além da insatisfação dos adeptos com algumas decisões da equipa de arbitragem, há a registar duas ocasiões de golo de Catarino, aos 39 e 42 minutos.

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Na segunda parte, os vitorianos continuaram a pressionar e  achegar à área contrária, mas sem conseguir ter sucesso. Aos 47, Walter Sá e Catarino combinaram no interior da área, mas não foram lestos no remate, permitindo a defesa do Simão Marques. A perder apenas por um golo de diferença, o emblema do Zambujal continuou a acreditar no empate e, no minuto seguinte, em contra-ataque só não marcaram porque Pardana defendeu o remate de Alexandre Parada.

Aos 54 e 55 minutos, Leonardo Chão e Catarino, respectivamente, confirmaram a tarde desispirada dos atacantes sadinos. O primeiro, num remate em arco, levou a bola a passar sobre a trave, enquanto o segundo, com tudo para marcar, erra o alvo. O festival de oportunidades perdidas foi dando esperança aos jogadores do ACRUTZ que, aos 56, só não fizeram o 1-1 porque Pardana foi enorme a travar o remate de Alexandre Parada.

Já com o veterano Miguel Rosa em campo (substituiu Pimenta, aso 62 minutos), ambas as equipas tiveram oportunidades de golo flagrantes: aos 64, o sadino Walter Sá acertou no poste esquerdo e, aos 67, o zambujalense Diogo Formiga, de livre directo, levou a bola à trave da baliza de Pardana depois desta sofre um desvio num jogador sadino. O lance fez soar o alarme nos sadinos que responderam, aos 69, com o 2-0 apontado por Catarino, atacante que se redimiu dos desperdícios que tinha tido até aí.

O golo trouxe tranquilidade aos sadinos que criaram várias ocasiões para aumentar a vantagem. Aos 73, Catarino voltou a ter uma perdida incrível quando, ao segundo poste, sozinho, atirou ao lado da baliza. No minuto seguinte, o mesmo jogador testou a atenção do guardião dos forasteiros num remate que foi desviado para canto. Até ao final, o resultado não voltou a sofrer alterações e os sadinos somaram o quinto êxito na prova.

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