12 Agosto 2024, Segunda-feira

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Mão cheia de contratações reforça ambição do Vitória para Liga 3 que começa dia 14

Mão cheia de contratações reforça ambição do Vitória para Liga 3 que começa dia 14

Mão cheia de contratações reforça ambição do Vitória para Liga 3 que começa dia 14

Fotografia de Alexandre Jesus

Ex-piedenses Bruno Bernardo e Robson foram treinados por António Pereira em 2020/21

 

Desde que foi a 7 de Julho apresentado como treinador do Vitória Futebol Clube, António Pereira avalizou a contratação de cinco reforços para preencher lugares com o objectivo de dar maior experiência e solidez ao plantel.

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Os defesas Miguel Lourenço (29 anos), Daniel Martins (28) e Bruno Bernardo (35), o médio Robson (33) e o avançado André Mesquita, o mais novo do quinteto, com 23 anos. No caso dos dois atletas mais velhos do lote – Bruno Bernardo e Robson –, o técnico entende que o traquejo acumulado que ambos têm pode ter um peso importante ao longo da época.

O facto de ter trabalhado com o defesa e médio em 2020/21 no Cova da Piedade, clube que orientou na II Liga, é uma vantagem, uma vez que é conhecedor das características de ambos e do que podem acrescentar à equipa.

Numa época que se prevê muito exigente para todos os intervenientes que vão competir na Zona Sul da Liga 3, o Vitória não se ficou por aqui nos atletas que recrutou na II Liga.

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Miguel Lourenço, defesa ex-Mafra formado na ‘cantera’ sadina que dispensa apresentações entre os adeptos verdes e brancos, regressa ao Bonfim, estádio de onde tinha saído em 2015/16 para actuar no Zira (Azerbaijão).

Cedido pelos açorianos do Santa Clara, o extremo André Mesquita também chega a Setúbal depois de ter acumulado experiência na II Liga ao serviço do Mafra, clube em que foi colega de equipa de Miguel Lourenço.

O jovem atleta, oficializado como aquisição pelos responsáveis verdes e branco a 15 de Julho, já se mostrou na pré-época ao marcar o golo que deu à equipa o triunfo (1-0) no teste com o Sacavenense.

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Das cinco contratações anunciadas até agora apenas a do defesa Diogo Martins foi feita a um emblema do Campeonato de Portugal. Depois de realizar 15 partidas pelo Torreense na temporada transacta, o lateral-esquerdo trocou o conjunto de Torres Vedras pelo de Setúbal.

Com passagens mais recentes por clubes como o Sp. Covilhã e Penafiel, o atleta foi internacional por Portugal nas Selecções jovens. Desde que foi apresentado na sala de imprensa como homem do leme dos sadinos, António Pereira, de 64 anos, foi peremptório a afirmar que não iria fazer uma revolução na equipa.

Quase um mês depois de 7 de Julho, o treinador tem cumprido o que disse na altura. “Temos a maioria do plantel do ano passado e temos de reforçar com situações pontuais de três ou quatro jogadores”.

Como em qualquer clube do mundo, os planteis nunca estão fechados. A prová-lo está o facto de João Marques, médio que em 2020/21 alinhou em 22 partidas pelos sadinos, ter declinado a proposta de renovação de contrato para rumar ao Estoril-Praia, clube em que vai integrar os sub-23 na Liga Revelação.

Outra das saídas registadas foi a de André Sousa, que rumou à Madeira para vestir a camisola do Nacional, na II Liga. Da mesma forma que podem registar-se mais saídas nas próximas semanas, o Vitória não fecha a porta a novas entradas, caso as mesmas representem boas oportunidades de negócio e que sejam verdadeiras mais-valias para o plantel.

Atento às necessidades do grupo de trabalho, António Pereira, em sintonia com a direcção presidida por Carlos Silva, mantém todas as hipóteses em aberto. Com o objectivo de seguir a política de aposta na formação, o Vitória já deu sinais de pretender contar com jovens promessas da casa.

Exemplos disso mesmo são as renovações dos vínculos contratuais com o avançado Kamo Kamo (22 anos), o médio Gonçalo Batista (19), o defesa Diogo Martins (20) e, mais recentemente, o guarda-redes Josué Duverger (21). A estes junta-se também o defesa senegalês François (31 anos), que cumprirá a sua sétima época no Vitória.

Mais uma vez, O SETUBALENSE recorre às declarações do técnico António Pereira que no dia da sua apresentação frisou a importância de apostar na prata da casa. “Não nos podemos esquecer que o Vitória é um viveiro de jogadores. Se recuarmos ao tempo em que eu era miúdo ou até mais recentemente vimos que muitos jogadores saíram daqui das camadas jovens”.

Apesar de reconhecer o papel que os atletas com ADN Vitória podem ter, António Pereira sublinha que outros factores pesam no desempenho da equipa. “O clube pode fazer muitos jogadores, mas, para um projecto destes, não podemos ir só com gente muito jovem. Temos que equilibrar e manter os mais jovens que nos interessam e têm qualidade para poder posteriormente capitalizar em transferências”.

A composição do plantel, em que o misto entre jogadores jovens e experientes é uma evidência, mostra que o clube procura formar uma equipa equilibrada.

Com os cinco reforços já adquiridos e o grosso de jogadores que transitam da época passada, o primeiro teste a sério – depois de seis jogos de preparação em que venceram cinco (sub-19 do Vitória, Sporting B, Sacavenense, Oriental Dragon e Loures) e empataram um (B SAD) – está agendado para 14 de Agosto na recepção ao Amora, a contar para a primeira jornada da Zona Sul da Liga 3.

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