Jejum de vitórias aumenta descontentamento dos adeptos sadinos

Jejum de vitórias aumenta descontentamento dos adeptos sadinos

Jejum de vitórias aumenta descontentamento dos adeptos sadinos

Sadinos venceram pela última vez a 1 de Dezembro. Daí para cá, em nove jogos oficiais, o melhor que conseguiram foi empatar duas vezes

 

A derrota sofrida anteontem no reduto do Desportivo das Aves, por 2-1, no duelo da 18.ª jornada da I Liga, veio confirmar a má fase que o Vitória FC atravessa na presente época. O facto de terem averbado sete derrotas e dois empates nos últimos jogos oficiais está a deixar os adeptos sadinos apreensivos em relação ao futuro, numa altura em que os sinais de descontentamento já são indisfarçáveis.

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Apesar de a equipa ainda estar acima da linha de água – dispõe de quatro pontos de vantagem para os lugares de descida –, a queda livre na classificação é uma realidade. Mesmo excluindo as derrotas nos dois jogos realizados nas Taças de Portugal e da Liga, ambos diante do Sp. Braga, os verdes e brancos, a contar para o campeonato, somaram [em sete jornadas] apenas dois pontos em 21 possíveis.

A quebra de rendimento é ainda mais evidente pelo facto de o Vitória, há menos de dois meses, ter sido denominada equipa sensação. À 11.ª jornada, depois do triunfo obtido na casa do Marítimo (0-1), os sadinos eram sétimo classificado da tabela com 17 pontos (dispunham de oito de avanço para os lugares de descida e estavam apenas a uma posição do quinto classificado).

Na altura, depois do êxito na Madeira, a 1 de Dezembro, os adeptos alimentaram a esperança de a equipa poder em 2018/19 fazer uma prova tranquila, evitando a aflição de épocas anteriores em que a permanência, em várias ocasiões, só foi conseguida na derradeira jornada. A frustração pelos maus resultados e algumas jogos com más exibições trouxe aos vitorianos uma onda de cepticismo que desejam ver interrompida com um rápido regresso aos triunfos.

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A próxima hipótese que os sadinos vão ter para voltar a conquistar os três pontos será apenas a 30 de Janeiro (quarta-feira), dia em que defrontam, no Estádio do Bonfim, o Sporting. A paragem no campeonato, devido à realização da fase final da Taça da Liga, cujo vencedor será encontrado no fim-de-semana, vai dar mais tempo ao treinador Lito Vidigal para preparar o encontro com os leões.

Em relação às jornadas anteriores, o técnico já sabe que vai ser obrigado a mexer no onze. Por castigo, são três as baixas na equipa: o defesa Gustavo Cascardo e os médios José Semedo e Éber Bessa. O primeiro estará suspenso por ter sido expulso em Vila das Aves, enquanto os homens do meio-campo completaram uma série de cinco cartões amarelos. Aos casos disciplinares junta-se na lista de ausentes, devido a doença, o lateral-esquerdo Nuno Pinto.

Depois de o plantel gozar hoje o segundo dia de folga, o regresso ao trabalho está agendado para amanhã de manhã no Estádio do Bonfim. O treinador Lito Vidigal não quer diante do Sporting que a equipa cometa os mesmos erros que fez com o Aves. “Foi jogo em que não entrámos bem, principalmente na primeira meia hora”, disse na conferência de imprensa realizada após o encontro.

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Ainda sobre as incidências do embate com os avenses, o timoneiro dos sadinos admitiu que o facto de terem ficado a jogar com menos uma unidade [Cascardo foi expulso aos 64 minutos] prejudicou a equipa. “Equilibrámos depois do golo sofrido e na segunda parte, entrámos bem, já fomos mais Vitória, fizemos um golo e estivemos por cima. Depois do golo do empate, fomos nós que mandámos, mas a expulsão condicionou”, referiu, lamentando o desfecho. “Com menos um foi mais difícil, o Aves fez o golo e depois geriu. Tivemos situações em que podíamos ter marcado no final, com as bolas para a área, mas não conseguimos pontos”.

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