Japonês Miyamoto conquistou o Sado

Japonês Miyamoto conquistou o Sado

Japonês Miyamoto conquistou o Sado

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Yohsuke Miyamoto foi o grande vencedor da maratona aquática de dez quilómetros da FINA, prova rainha do Setúbal Bay. Brasileira Ana Marcela Cunha venceu a vertente feminina pela terceira vez e a dupla portuguesa Angélica André e Rafael Gil assinaram as melhores prestações no Sado.

 

 

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Setúbal voltou a ser palco de mais uma etapa da FINA Marathon Swim World Series, conhecida como a Taça do Mundo da natação em águas abertas. A etapa setubalense é tida como uma das mais difíceis de todo o circuito pela instabilidade das correntes do rio Sado, mas esta adversidade não foi um problema para Yohsuke Miyamoto, que no sábado conquistou a sua primeira vitória no circuito mundial.

O japonês foi o mais rápido no sprint final e terminou com um tempo de 1h34m44s, batendo o alemão Andreas Waschburger e o argentino Joaquin Muñoz, que completaram o pódio. Em declarações após a prova, o atleta nipónico mostrou-se satisfeito pela vitória – a primeira da carreira – e revelou que a temperatura da água (19,2º) foi a maior dificuldade durante os dez quilómetros.

Rafael Gil, que este ano deu cara ao cartaz da prova, terminou em sexto lugar com um tempo de 1h35m21s e assinou o melhor registo em Setúbal. O atleta foi o primeiro português a cruzar a meta e, no final, revelou que sai do Sado com boas perspetivas para o campeonato mundial. “A prova correu muito bem. A minha tática foi fazer duas voltas económicas, porque sabia que o grupo iria andar junto e acelerar no final. É um bom indicador para o mundial, para o qual consegui a qualificação no campeonato da Europa”, disse o atleta de 22 anos. “É a minha quarta vez em Setúbal e todas foram diferentes. O Sado é conhecido como um dos palcos mais difíceis mas, para mim, é dos mais fáceis porque nadamos em casa e temos o apoio português”, acrescentou.

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Na vertente feminina, a vitória foi para Ana Marcela Cunha, que venceu a etapa setubalense pela terceira vez na carreira. Este ano os dez quilómetros foram tão renhidos que foi preciso esperar uns minutos para averiguar quem tinha sido a vencedora e, depois de muita análise, os responsáveis atribuíram a vitória à nadadora brasileira por décima de segundo, com a italiana Rachelle Bruni a terminar com medalha de prata. “Há tempo que não decidia no sprint final. Foi muito importante ganhar, logo contra uma atleta rápida como a Rachelle”, afirmou.

Já a portuguesa Angélica André não foi tão feliz no sprint final e, apesar do esforço, não conseguiu bater o melhor registo em Setúbal. A nadadora terminou em quinto lugar e igualou a melhor classificação, a apenas um segundo do último lugar do pódio. “Não me sinto frustrada. É cada vez mais uma aprendizagem. Sabia que podia estar entre as dez primeiras, mas o final é sempre inesperado”, afirmou a atleta.

Terminada a etapa sadina, o circuito mundial segue agora para as águas de Balatonfured (Hungria), passando depois por Lac St. Jean e Lac Mégantic (Canadá), Ocrida (Macedónia), Nantou (Tailândia) e terminando em Chun’An (China).

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Open abriu as hostes

Pela manhã, coube ao Open Challenge inaugurar o evento com três provas que levaram centenas de nadadores ao Parque Urbano de Albarquel. Este desafio aberto à população contou com a participação de vários clubes e terminou com uma corrida de 2.000 metros, cujo vencedor foi Pedro Silva (Monte Maior), seguido de Rafael Nunes (Benfica) e José Sampaio (a título individual). Na vertente feminina, Beatriz Freixieiro (CN Rio Maior) cortou a meta, com Beatriz Carvalho (CN Rio Maior) e Maria João Fernandes (a título individual) a completarem o pódio.

Na prova de 200 metros os grandes vencedores foram Ruben Franco Perdigoto (Nadadores Estoris) e Beatriz Reis (CN Rio Maior), enquanto que nos 600 metros as vitórias foram para Tiago Jorge (CN Rio Maior) e Luciana Moura (AOnda Azeitão).

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