12 Agosto 2024, Segunda-feira

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“Houve uma altura do campeonato em que pensámos que podíamos chegar ainda mais à frente na classificação”

“Houve uma altura do campeonato em que pensámos que podíamos chegar ainda mais à frente na classificação”

“Houve uma altura do campeonato em que pensámos que podíamos chegar ainda mais à frente na classificação”

Técnico Paulo Martins faz balanço da estreia dos sadinos na 1.ª Divisão da Associação de Futebol de Setúbal

 

O treinador dos sadinos, que terminou no sétimo lugar da 1.ª Divisão Distrital da AF Setúbal, considera que a sua equipa fez uma “época surpreendente” porque o “objectivo da manutenção foi claramente conseguido a muitas jornadas do final”.
Que balanço faz da primeira época do Vitória na 1.ª Divisão Distrital da AF Setúbal?
Considero que fizemos uma época surpreendente porque conseguimos terminar no sétimo lugar da tabela na estreia do clube na prova. O nosso foco era alcançar a manutenção o mais rápido possível num campeonato que sabíamos que seria duro. O objectivo foi claramente conseguido a muitas jornadas ainda do final da época e isso deve-se ao trabalho realizado e à qualidade dos jogadores.

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Considera que o sétimo lugar obtido no campeonato foi uma boa classificação?
Foi a classificação possível. Houve uma altura do campeonato em que pensámos que podíamos chegar ainda mais à frente na classificação. O facto de a prova ser muito longa e de termos tido muitas contrariedades ao longo da época ajudam a explicar o facto de não termos terminado mais acima na tabela. No entanto, penso que fizemos um campeonato excelente.

Olhando para trás, pensa que poderiam ter ido mais além?
Sim. Sabíamos que chegar ao primeiro e segundo lugares, que determinavam, respectivamente a subida de divisão e o acesso à Taça de Portugal, seria muito difícil. O investimento dos clubes que se apresentaram como candidatos à subida acabaram por se reflectir em certos momentos dentro do campo e temos por isso que dar–lhes mérito. Olhando para trás, a posição em que terminámos não fugiu muito à nossa expectativa porque enfrentámos equipas que já estavam a trabalhar há algum tempo e já têm muitos anos desta divisão. Relembro também que tínhamos das equipas mais jovens do campeonato.

Que análise faz ao comportamento da equipa?
Treinávamos à noite três vezes por semana e não tivemos uma pré-época forte. Tivemos de trabalhar ainda mais para conseguir estar mais perto dos adversários fazendo menos treinos. As coisas foram acontecendo e o grupo foi acreditando e trabalhando cada vez mais. O comportamento da equipa foi digno até acabar e tentámos sempre entrar em campo para ganhar. Ganhámos mais vezes do que as que perdemos e o que fica para história é um sétimo lugar, com uma equipa de muitos miúdos, na primeira vez que esteve na 1.ª Divisão Distrital.

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E em relação à maratona que foi este campeonato, que tem a dizer?
Fui duro, mas quem quis que assim fosse foram os clubes. Defendi que deveria ser um modelo semelhante ao do Campeonato de Portugal ou da Liga 3 com diferentes fases. Próximo do final da prova já havia clubes que estavam arrependidos por serem 38 jornadas. Depois isso leva a que existam clubes a desistir e outros que ficam muito cedo arredados das decisões contribuindo para a pouca competitividade.

Em sua opinião, qual foi o melhor momento da época?
Foi no final da primeira volta e no início da segunda. Foi nessa fase que os jogadores já se conheciam melhor e quem entrou mais tarde já estava entrosado por ter treinado connosco há algum tempo.

E qual o pior momento?
Foi a fase final do campeonato em que tivemos jogadores que entenderam não continuar por diferentes motivos. Na recta final caímos muito e basta olhar para os nossos resultados para o perceber. Quem ficou, juntamente com a equipa técnica, tentou sempre dar o seu melhor para defender o símbolo enorme que trazíamos ao peito.
O apoio dos adeptos nas bancadas foi importante no decorrer da época?
Claro que sim. Sempre que jogávamos em casa tínhamos sempre gente a torcer por nós. Em nome do grupo de trabalho e do Vitória agradeço o apoio que essas pessoas nos deram.

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O Fabril foi um justo campeão? Quais as razões que explicam o 1.º lugar?
Quem ganha merece sempre ser reconhecido como tal por ter chegado ao fim com mais pontos que todos os outros. Sabíamos que o Fabril era um dos três candidatos e damos ao clube os parabéns pelo título. Foram os melhores, estavam bem organizados e tinham jogadores com muita experiência que foram decisivos.

Concluída a época, que mensagem gostaria de deixar o treinador do Vitória?
Quero agradecer a todas as pessoas que proporcionaram as condições que tivemos. Agradeço também aos jogadores e à minha equipa técnica. Fomos enormes. Uma palavra também ao Henrique, o nosso director, ao Mauro, fisioterapeuta, e todos os que nos acompanharam tanto nos nossos jogos fora como em casa.

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