Vitória goleia Oliveira do Hospital com golos de Tiago Casto, Berto, Éber Bessa e Mathiola. Treinador elogia grupo de trabalho no fecho do estágio do Luso
No final do estágio de pré-época no Luso, que culminou com uma goleada 4-0 ao Oliveira do Hospital (do Campeonato de Portugal), Sandro Mendes, treinador do Vitória FC, não hesitou em fazer um “balanço positivo” do trabalho realizado. “. Foi uma semana de trabalho forte em que os jogadores deram uma excelente resposta. Estamos no bom caminho. A vontade e o querer valem muito e o grupo demonstrou, num período que é de sofrimento e dores, uma atitude bastante positiva”.
Refira-se que o primeiro onze da época dos setubalenses foi o seguinte: Makaridze, Mano, Vasco Fernandes, Baba Fernandes, Luís Cortez, Vilela, Nuno Valente, Tiago Castro, Mathiola, Berto e Zequinha. Jogaram ainda: Petterson Santos, Milton Raphael, Sílvio, Artur Jorge, Bruno Pires, André Sousa, Tomás Azevedo, Éber Bessa, Leo, Carlinhos e Hachadi. Os golos foram apontados por Tiago Casto (19 minutos), Berto (37), Éber Bessa (53) e Mathiola (85).
Qual o balanço do estágio realizado no Luso?
É um balanço positivo. Foi uma semana de trabalho forte em que os jogadores deram uma excelente resposta. Estamos no bom caminho. A vontade e o querer valem muito e o grupo demonstrou, num período que é de sofrimento e dores, uma atitude bastante positiva.
O sorteio do campeonato (realizado na sexta-feira) ditou que o Vitória arranca a prova com uma recepção ao Tondela, seguindo-se uma deslocação ao reduto do FC Porto. É importante começar bem?
É importantíssimo começarmos bem. Jogamos primeiro em casa diante do nosso público e isso é bom. Depois temos uma deslocação difícil ao Dragão, mas ainda falta muito e teremos muito tempo para falar disso.
É diferente para si começar a treinar a equipa na pré-época e não apanhar a carruagem a meio?
É diferente, de certeza. Dá para implementar as nossas ideias e trabalhar. Transitar a maior parte do grupo também é bom porque as ideias que temos são mais fáceis de assimilar e de passar a quem chega. Tínhamos entrado a meio, com o campeonato a decorrer, numa situação complicada, mas acabámos por dar a volta. Temos de fazer tudo para que as coisas nos corram da melhor maneira para que possamos fazer uma época mais tranquila.
Que ilações retira do 4-0 ao Oliveira do Hospital no primeiro teste da pré-época?
Essencialmente, gostei da entrega e a atitude e é este o caminho que temos de continuar. Dá para ver pouco, mas algumas coisas já foram bem-feitas e outras temos de corrigir.
O que tem a equipa de fazer esta época para não haver aflições?
Haverá sempre equipas que vão passar por essas aflições. Infelizmente, tem tocado ao Vitória. As ilações têm de ser feitas internamente, junto com a administração, de modo a tentar que não se repita. Vamos tentar, apesar de não ser garantido, que não volte a acontecer. Cabe-nos fazer tudo ao nosso alcance para que não se repita.
Em termos de reforços, o que falta ao plantel?
As posições estão identificadas. A administração sabe o que pretendo e está à procura de soluções. Falta-nos um ou dois jogadores. Não para ficar com o plantel fechado, porque nenhuma equipa está fechada, mas para o que eu quero.
Que análise faz aos reforços que já chegaram?
Esperemos que todos acrescentem qualidade. Temos o Hachadi e todos esperam que faça golos. Tem qualidade, é jovem, vem de um campeonato e futebol diferentes, mas tem qualidade. O Guedes dispensa apresentações. Há muitos anos anda no nosso campeonato. O Carlinhos tem muita qualidade de passe, joga entrelinhas e pode-nos ajudar com a sua intensidade técnica. Acrescenta-nos. Temos também os meninos dos sub-23 que no jogo [com Oliveira do Hospital] demonstraram estar a trabalhar bem e a lutar para ganharem o espaço deles e garantirem um lugar no plantel.
O guarda-redes Cristiano saiu. Precisa de mais alguém para a baliza?
Temos três guarda-redes neste momento [Makaridze, João Valido e Milton Raphael] e está a ser analisado pela administração. A seu tempo, veremos se é preciso.
O que pode prometer aos adeptos?
O objectivo é alcançarmos a nossa tranquilidade o mais rápido possível. Depois, como é óbvio, vamos disputar os jogos com ambição. Não prometo nada, apenas trabalho. É a única coisa que posso prometer. Foi o que sempre fiz: trabalhar e dar o máximo por este clube.