Golo da AD Quinta do Conde aos 90+9 minutos dita primeira derrota da época dos sadinos

Golo da AD Quinta do Conde aos 90+9 minutos dita primeira derrota da época dos sadinos

Golo da AD Quinta do Conde aos 90+9 minutos dita primeira derrota da época dos sadinos

O Vitória entrou da pior forma em 2025 ao perder este domingo com a AD Quinta do Conde, por 2-1, em partida da 13.ª jornada do Campeonato da 2.ª divisão distrital da AF Setúbal, prova em que têm um jogo por cumprir e caíram para o 3.º lugar por troca com o Cova da Piedade. Os sadinos, que ao intervalo já perdiam por 1-0, conseguiram repor a igualdade (1-1) após o reatamento, mas, numa altura em que a equipa procurava desesperadamente o tento da reviravolta, os forasteiros conseguiram, em contra-ataque, chegar ao 2-1, aos 90+9 minutos.

Sem intensidade, sem dinâmica e sem velocidade, a primeira parte dos setubalenses ficou muito aquém do esperado pelos 974 adeptos que estiveram no Estádio do Bonfim. Já depois de João Adão ter adiantado a Quinta do Conde no marcador, aos 20 minutos, nem de penálti, aos 39, o Vitória conseguiu marcar, sendo o mérito do guarda-redes André Santos que travou o remate de Catarino, goleador-mor do campeonato, da marca dos 11 metros.

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Na segunda parte, os comandados de Paulo Martins melhoraram e dominaram as operações, conseguindo chegar ao 1-1 por Walter Sá, aos 51 minutos. Aos 88, os adeptos sadinos gritaram golo, mas o lance em que China rematou para o fundo da baliza foi anulado pelo árbitro por pretensa falta sobre o guarda-redes, decisão que originou muitos protestos do Vitória, que viria a sofrer o golo da derrota quando Rafael Pais marcou aos 90+9 minutos.

Numa tarde de muita chuva e vento no Bonfim, o Vitória criou a primeira oportunidade golo no jogo logo aos dois minutos através de um canto directo de China que levou a bola a embater na trave. A Quinta do Conde mostrou desde o apito inicial que a sua intenção passava por explorar o contra-ataque e essa estratégia só não deu frutos, aos 15 minutos, porque João Adão permitiu o alívio da defesa sadina no momento em que poderia ter rematado.

Os comandados de Paulo Martins responderam ao susto, volvidos dois minutos, num lance em que Cassam cruzou na direita e André Gomes, médio ex-Olímpico que fez o seu primeiro jogo oficial, falhou a emenda quando se encontrava em posição privilegiada. Mais eficaz, a Quinta do Conde foi mais eficaz e conseguiu inaugurar o marcador à passagem do 20.º minuto por intermédio de João Adão.

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O jovem avançado, de 20 anos, que já tinha ameaçado marcar cinco minutos antes, surgiu isolado na frente de ataque e, depois de galgar metros, desferiu junto à entrada da área um remate forte e colocado para o 1-0 da sua equipa. Os sadinos sentiram o golo e, aos 26, permitiram que João Adão voltasse a ameaçar num lance em que só não fez estragos maiores devido à atenção do central Fábio Delgado que tirou a bola da zona de perigo.

A exemplificar o desacerto completo dos vitorianos na primeira parte esteve o desperdício de um penálti, aos 39 minutos. Após um defesa contrário ter jogado a bola com a mão no interior da área, Catarino encarregou-se da marcação, mas o melhor marcador da prova (19 golos) não impediu a defesa do guarda-redes André Santos, que permitiu à sua equipa chegar ao intervalo a vencer por 1-0.

No início da segunda parte, o treinador Paulo Martins prescindiu de Diogo Martins e Ayrton e lançou em campo Tiago Nunes e Walter Sá. A mudança não tardou a surtir o efeito desejado, uma vez que o recém-entrado fez o 1-1, aos 51 minutos, num remate forte desferido do flanco direito que desvia num adversário, não dando desta vez hipóteses de defesa ao guarda-redes André Santos.

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Depois do empate, o Vitória pressionou, mas foi ineficaz na finalização. Aos 80, Catarino, após lance de ataque rápido, ficou na cara do golo, mas não conseguiu desfeitear o guarda-redes, que defendeu para canto. Aos 88, os vitorianos gritaram golo, mas o remate do médio China, já no interior da área, não valeu, uma vez que o árbitro entendeu que foi cometida falta sobre André Santos, decisão que foi muito contestada pelos setubalenses.

Com o Vitória balanceado no ataque, já durante os oito minutos de compensação dados pelo árbitro, a AD Quinta do Conde só não marcou em contra-ataque, aos 90+5, porque André Nunes impediu com um corte providencial o golo do adversário. Volvidos quatro minutos, a equipa do concelho de Sesimbra celebrou o 2-1 obtido também em contra-ataque rápido finalizado por Rafael Pais, que deu os três pontos à equipa que agora está na 4.ª posição com 26 pontos a três de distância do Vitória (3.º com menos um jogo).

Nas celebrações do golo, alguns elementos da Quinta do Conde festejaram de forma efusiva em direcção aos adeptos. Desagradados com a atitude, membros do banco de suplentes dos vitorianos correram em direcção ao banco contrário para exigir satisfações gerando-se aí muita confusão que levou o árbitro a agir disciplinarmente. Instantes depois, o juiz apitou para o final do jogo.

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