26 Junho 2024, Quarta-feira

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“Ganhar nos Açores para estarmos na final que tanto ambicionamos”

“Ganhar nos Açores para estarmos na final que tanto ambicionamos”

“Ganhar nos Açores para estarmos na final que tanto ambicionamos”

Após o triunfo (1-0) de sábado sobre o Moncarapachense, na partida da série 2 da fase de subida do Campeonato de Portugal, o Vitória atingiu os 13 pontos e está agora muito perto de garantir o 1.º lugar e marcar presença na final da prova no Estádio Nacional, no Jamor. Com três pontos de vantagem sobre os Lusitânia dos Açores (2.º classificado), os sadinos sabem que um ponto na derradeira ronda da fase actual lhes permite terminar na frente da tabela.

Apesar de José Pedro saber que uma igualdade no sábado (11:00 horas) chega para terminar em primeiro, o treinador só pensa em ganhar nos Açores, garante. “Felizmente, não perdemos ainda esta nesta fase final. Ganhámos quatro jogos e empatámos um. Queremos ganhar nos Açores para garantirmos o primeiro lugar e depois estarmos na final que tanto ambicionamos”, afirmou o timoneiro dos sadinos, apontado já à derradeira partida da fase actual.

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Questionado sobre a forma como os seus jogadores vão encarar o confronto de sábado, o técnico é peremptório. “Temos um grupo muito forte e acredito que vamos encarar esse jogo como sempre fizemos: vamos trabalhar esta semana para entrar fortes. Temos uma viagem pelo meio, o jogo será de manhã e não estamos habituados a fazê-lo. Vamos encarar o jogo como temos feito até aqui e jogar para ganhar”.

Depois de terem vencido o Lusitânia por 3-1 no Bonfim, em partida da 3.ª jornada da fase de subida, os vitorianos sabem que a vantagem de dois golos nesse jogo permitirá, em caso de igualdade na tabela, continuar à frente dos açorianos desde que estes não consigam ganhar por mais de um golo de diferença. Os setubalenses estão a par desse facto mas prometem fazer tudo em campo para não ter de ser necessário recorrer a esse critério de desempate.

O foco da equipa está de tal forma direcionado para o presente que pouco se tem falado da final no balneário, apesar de ser inevitável estar no pensamento do plantel. “Não temos falado muito na final do Jamor. Temos falado, isso sim, que temos que ser o primeiro do grupo para depois termos acesso à final. Alertei para a necessidade destes seis jogos da fase final que são diferentes da maratona da primeira fase”.

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E acrescenta: “A nossa caminhada tem sido degrau a degrau. O nosso foco e a mensagem que tenho passado é que temos que nos manter em primeiro, tal como já tínhamos sido na fase regular. Só dessa forma conseguiremos estar na final do Jamor. Vamos lutar por isso”, garante, admitindo que, caso atinjam a meta da final, partilhará a sua experiência de quando era jogador do Belenenses. “Só depois de o conseguirmos pensaremos nessa final e aí poderei transmitir-lhes a minha experiência de jogar uma final naquele palco”.

Dificuldades com Moncarapachense

Por castigo, José Pedro não pôde no sábado orientar a equipa desde o banco de suplentes. “Ver o jogo na bancada é completamente diferente e não estar perto também é diferente para os jogadores”, disse, lamentando as ausências de vários atletas. “Não nos podemos esquecer que não pudemos jogar com o Caleb e Heliardo (castigados). São dois titulares importante no processo ofensivo da equipa. O Caleb tem influência no nosso jogo e o Heliardo é o nosso melhor marcador”.

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As contrariedades não se ficaram por aqui no embate com os algarvios. “Tínhamos o Tuga para substituir o Heliardo, mas lesionou-se ontem (sexta-feira) e tivemos de adaptar o Diogo Sequeira como avançado, procurando aproveitar a criatividade com o Marouca de Daniel Carvalho”, disse, sublinhando que ainda assim os três pontos foram conquistados. “Ganhar era o principal objectivo”.

José Pedro considera que há aspectos a melhorar. “Apesar de termos vencido, temos e devemos ter a capacidade de fazer mais do que fizemos. Com o plantel que tenho, penso que poderíamos ter feito algumas coisas melhores”, referiu, dando como exemplo a necessidade de serem mais eficazes. “Queremos sempre fazer mais golos e ainda mais sendo perante o nosso público no último jogo em casa”.

O treinador afirma que gostava de ter presenteado os vitorianos com um êxito mais robusto, mas, sublinha, parte do mérito deve ser dado ao adversário. “Queríamos dar aos adeptos a alegria de ganhar por outros números, mas foi 1-0 num jogo equilibrado. O Moncarapachense fez pela vida e aproximou-se com perigo da nossa área. Penso que o 1-0 não tem implicação no que aí vem”, vaticina, vincando: “Vamos aos Açores para ganhar”.

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